Capítulo 1: Leuri selvagem!

*Pant Pant*
*Pant Pant*

    Sons de passos rápidos eram escutados pelo longo corredor brilhante de um palácio. Uma menina de longos cabelos castanhos desarrumados mas presos em duas marias-chiquinhas, foi vista de costas rapidamente pelo corredor. 

*Pant Pant Pant*

    A menina caminhava despreocupada, mas sentiu que alguém a perseguia. Ela virou com rapidez e seus olhos brilhantes esverdeados enxergaram um sapo azulado, usando um capuz de espuma. O agarrou com os braços e rodopiou com ele, dando risadas.

 — E então, sentiram minha falta? — perguntou, olhando para a frente como se falasse com câmeras. O sapo não parecia entender o que acontecia. — Eu esperei o momento certo!

Estes são Leuri e Frogadier! Aos seus 13 anos de idade, Leuri Azura é a pessoa mais jovem no mundo inteiro a conquistar o título de Campeã Regional.

Leuri lutou bravamente na Liga Hoenn, usando todo o conhecimento que obteve em suas jornadas, tanto em Kalos quanto lá, conseguindo chegar aonde está hoje. Ela passou seus últimos anos tendo desafiantes de alto nível e comparecendo em eventos, estando presente na vida da população de Hoenn e defendendo seu título.

Porém, hoje o seu dia está um tanto diferente. Quem diria, Leuri aflita e sentada num dos vários bancos de um trem quase vazio em movimento. Para onde ela estaria indo?

Leuri: Santo Arceus, esse trem é muito lerdo... — resmungou, apertando seu celular com raiva.

Leuri: E você está sem bateria, não é? — perguntou para o celular, o balançando na frente do corpo. — Okay, estou maluca mesmo, falando com o meu próprio celular!

    Sem querer, Leuri acaba deixando seu celular cair, desesperando-se com a possibilidade dele estar quebrado agora. Tão novinho... Quando iria abaixar-se para pegá-lo, é surpreendida por uma mão pálida encostando na dela. A menina se afasta e vê a mão erguendo o aparelho até ela.

 — Uh... Perdão, aqui está — disse a dona da mão pálida, uma menina que estava sentada ao lado de Leuri, com os cabelos negros, a mesma cor das roupas que usava. Ela entrega o celular, ganhando um tom de rosa nas bochechas.

Leuri: Obrigada, estou bem distraída — agradeceu, vendo a garota virar o rosto, passando a encarar seus pés. — Nenhuma rachadura... É novinho, ainda bem!

    Após um suspiro, Leuri repousa a cabeça no encosto de seu banco. Ela passa a se recordar da razão de estar ali. Tudo começou em Hoenn, enquanto jantava com seu amigo Brendan.

Brendan: Obrigado por vir, Leuri! É meu último dia aqui em Hoenn, ao menos por agora. Enrolei o máximo que pude, mas lá vou eu! Os concursos de Sinnoh podem ser uma grande oportunidade, quero mostrar tudo que aprendi depois desse tempo! — falava com a boca cheia. Os membros da Elite de Hoenn não pareciam a vontade com ele ali, mas nada falavam.

Leuri: Você é incrível, Brendan. Eu sei que vai ser ótimo em Sinnoh, não deixe de me mandar notícias, tudo bem? — perguntou, segurando nas mãos de seu amigo, que começava a lacrimejar.

    Brendan acompanhou Leuri durante sua jornada até se tornar Campeã de Hoenn, mas ele também é um Coordenador talentoso que está em busca de aprimorar seus métodos. Os dois são muito amigos. Interrompendo o momento, o celular de Leuri passou a tocar e ela se surpreendeu ao ver quem era.

Leuri: É o Diego — falou, olhando pra tela. — Ele não manda notícias faz tempo...

Brendan: Atende! — exclamou, ansioso. 

Leuri: E o que eu falo? — perguntou, então Brendan tomou o dispositivo de sua mão, atendendo a ligação de vídeo chamada. — A-A-Ahh!! Leuri em pânico!!!

 — Leuri! Por favor, você tem que nos ajudar! — exclamou Carbink, outro amigo de Leuri, um Pokemon falante. A menina saltou de sua cadeira para cima de Brendan, pegando o celular das mãos dele. Um rugido e gritos são ouvidos ao fundo da chamada. — Estamos na área selvagem de Galar! Tá acontecendo muita coisa, nós precisamos que...

~Couf!!

    Sendo arremessada por algo, uma Furfrou cai sobre Carbink e a chamada se encerra. Leuri e Brendan, boquiabertos, se entreolharam.

Diego e Carbink estiveram ao lado de Leuri desde quando ela era uma iniciante, e esse grupo passou por muito juntos, enfrentando organizações criminosas e até mesmo a maldição de um livro antigo. Amadureceram juntos e tomaram caminhos diferentes quando todos os problemas acabaram, finalmente podendo relaxar.
    Mas agora, a situação mudou. Algo aconteceu e Leuri não sabia como eles estavam, só que precisava ajudá-los.

    No trem, Leuri escuta anunciarem que haviam chegado na estação da área selvagem de Galar. Ela se levanta com pressa, segurando sua bolsa e correndo para desembarcar. A menina ao seu lado a observou durante o trajeto.

E esse é o início de uma nova aventura para Leuri... Vocês virão também?

GALEURI! Capítulo 1: Leuri selvagem!

    Árvores por todos os lados, um gigantesco lago ao longe, diversos Pokemon de espécies variadas... Uma verdadeira selva adjacente às cidades, algo que Leuri nunca viu em tamanha proporção. O céu estava cheio de nuvens e o sol brilhava forte, um dia perfeito para se aventurar.

Leuri: Gente... Esse lugar é imenso — falou, passando por um grande portão assim que saiu da estação. Não conseguia avistar nenhuma outra pessoa. Para não se sentir assustada, ela libera Frogadier, que cochilava. — Acorda aí, Frogadier! A gente tá em Galar!

~Froga?

Leuri: Sim, não é Kalos e nem Hoenn, Frogadier — disse, vendo o sapo encará-la por alguns instantes e depois começar a correr em alta velocidade com os braços levantados. — FROGADIER??

    Perseguindo o sapo, Leuri tentava decorar sua localização com um mapa de papel, mas quando percebe, já não conseguia mais ver a estação de trem.

Leuri: Frogadier, vá com calma!! — gritou, vendo o sapo colidir com uma pedra e cair com a língua pra fora. — O que deu em você, Frogadier?!

    Saltando para cima de Leuri, uma horda de Oddish tenta atacá-la, mas ela rola para trás, conseguindo se esquivar. O mapa não teve a mesma sorte, sendo usado de pista de dança por um dos Oddish, mas a menina não teve tempo de se importar com isso.

Leuri: Huh? — percebendo que havia um Oddish balançando suas folhas, envolto por uma aura rosa, Leuri deduz o que atraiu Frogadier. — Sweet Scent! 

~Froga!

    Rastejando-se na direção dos Oddish, Frogadier parecia encantado com o cheiro que sentia. Leuri revira os olhos e levanta, balançando seu corpo.

Leuri: Talonflame pode dar um jeito nesses Oddish bem rápido — falou, então enfiando a mão em sua bolsa e percebendo que não havia nenhuma outra Pokeball. — AAAH!! Eu devo ter deixado todos os meus Pokemon no palácio da Liga! Maldita pressa!!

~Forga?

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~Scep? ("A Leuri vai voltar?")

~Pan! ("Sei lá!")

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Leuri: Vamos precisar nos virar aqui! Use Water Pulse!

    Concentrando partículas de água em suas mãos, Frogadier as agrupa numa grande esfera. Leuri dá mais um comando e ele a pressiona contra o chão, erguendo uma onda que varre os Oddish, colocando-os para correrem assustados.

~Corvwe!

    Pelas costas de Frogadier um corvo tenta golpeá-lo com suas asas metálicas, mas o sapo dá um mortal para trás, fazendo a ave colidir com o chão.

Leuri: Era o que faltava, todos querem nos atacar! É mesmo uma área selvagem...

    Revoltado, o corvo cospe terra e vê Frogadier o mostrar a língua. Ele se cerca de energia e dispara na direção do sapo mais uma vez.

Leuri: Use a espuma!

~Frogaaaa!!

    Afundando as mãos no monte de espuma de suas costas, Frogadier arremessa pedaços contra o corvo, atordoando seu movimento e sugando a energia dele. 

Leuri: Você vem comigo, espertinho! — Erguendo uma Pokeball, Leuri planejava arremessá-la no corvo, mas uma forte ventania a faz derrubar a esfera. — E essa agora?!

~Ravern!!

Leuri: Ai!, mãezinha... — puxando Frogadier, Leuri passa a correr do morcego, que a perseguia pelo céu. — Ice Beam!

~FROOO!!

    Virando-se de costas, Frogadier encara o morcego, disparando um raio congelante de sua boca, conseguindo o afastar. Ofegante, ele se recupera do susto.

Leuri: Ufa! — suspirou, sentando-se na grama, com Frogadier ao seu lado. — Esse lugar é uma loucura... Nem imagino o que Carbink e Diego tenham passado!

    Ao mesmo tempo que estava assustada, Leuri reparava na quantidade de Pokemon que pareciam simpáticos. Reconhecia diversas Maractus escondidas, muitos Fearow e Braviary voando, Grubbin e Wurmple nos galhos das árvores e um grupo de Wooloo comendo grama.

~Pango...

    Perto dali, um Pangoro selvagem regressava para o seu lar, onde havia guardado todo o bambu que daria aos seus filhos. Chegando lá, ele observa Leuri e Frogadier apontando os Pokemon que viam, sentados em cima de tudo que ele havia recolhido. O queixo do panda vai até o chão e ele leva as mãos até a cabeça, desesperado, até que Leuri o vê, fazendo bico.

Leuri: U-Um Pangoro... Okay, ele não vai nos machucar se não estivermos fazendo nada errado... — murmurou para Frogadier, vendo a expressão do panda e então percebendo que não estava sentada na grama, mas sim em um monte de bambus. — Ai!, não... Fizemos algo errado!!!

~PANGORO!!!

    Energizando seu braço direito, Pangoro ameaça golpear Leuri, que se levanta no mesmo instante com os cabelos arrepiados.

Leuri: AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!!

    Correndo e gritando com os braços pra cima, Leuri ouvia os passos do panda, que também estava em sua velocidade máxima e logo a alcançaria. Frogadier estava ao seu lado, também correndo.

Leuri: Frogadier, use Aerial Ace!! — gritava sem parar de correr.

~Fro... — Ele engoliu seco.

    Assim que Frogadier para de correr para atacar o panda, este o agarra com as duas mãos, apertando-o com toda a sua força. 

Leuri: Vai matar o Frogadier, socorro!! — gritou, mas sabia que ninguém iria escutá-la. — É hora de ser Leuri, a menina selvagem!

    Pintando seu rosto com tinta, Leuri retira sua bolsa e passa a correr na direção de Pangoro. Assim que o panda foca seu olhar nela, ela dá meia volta e tropeça.

~Pango!!

Leuri: Eu sempre fui tão boa, tão religiosa, não pode ter chegado a hora de ver a luz...

    Determinado a proteger Leuri, Frogadier lambe o rosto de Pangoro, que se arrepia e o arremessa no chão.

~Froga...

    Segurando o Pokemon nos braços, Leuri percebe Pangoro voltar a energizar seu braço que ganhava a forma de um martelo, pronto para atacá-la.

Leuri: Escuta aqui, seu valentão! Eu não me tornei Campeã pra perder pra você, tá entendendo? — exclamou, tentando encarar o panda, que ruge e a deixa com as pernas bambas. — Piedade, piedade!!!

    Pegando Leuri e jogando-a em seu ombro, Pangoro caminha até uma pequena caverna com ela se debatendo, onde a arremessa junto de Frogadier.

Leuri: Grosso... — resmungou, então percebendo que havia uma mulher ruiva desacordada ali. — É o nosso fim! Veja, ele mata humanos por diversão, Frogadier!!

    A ruiva então remexeu-se e seu jaleco balançou na frente. Leuri, que chorava, levou um susto e colocou as mãos no coração, sentindo-o muito acelerado agora.

Leuri: Tá viva, amém! Ou virou morta viva?

 — E-Eh... Heh... — A ruiva atrapalhava-se com a situação. Seus óculos estavam embaraçados em seu rabo de cavalo.

    Tendo despertado com a voz de Leuri, a ruiva parecia muito confusa, corando ao vê-la. Ela leva uma mão até a cabeça, como se estivesse com dores ali.

Leuri: O Pangoro também te atacou? — perguntou, segurando nas mãos dela, que tenta respirar para se acalmar.

 — N-Não... Foi um Pokemon gigante... Não era para um Dynamax estar na superfície — disse, vendo a expressão confusa de Leuri. — Me chamo Sonia, eu não faço ideia de como vim parar aqui... Estava fazendo pesquisas com o meu amigo e então ele nos atacou!

Leuri: Um Pokemon gigante? — perguntou-se, tentando pensar nas espécies que conhecia. — E você tem algum Pokemon aí? Estou apenas com o meu Frogadier, mas o Pangoro deu uma surra nele. Vamos precisar combatê-lo para escapar!

Sonia: Não... Quer dizer, meu único Pokemon não vai dar conta.

Leuri: Claro que vai! Confie nele e em mim, sou a Leuri, a propósito! — Apresentou-se, sorrindo para Sonia. — Vamos unir o que temos para vencer!

Sonia: Certo, esse é o Yamper — disse, liberando um cachorrinho de uma Pokeball.

~Wapa!

Leuri: Eu amo você! — exclamou, segurando o cachorro e o dando vários beijos no rosto, sendo lambida em retribuição. Frogadier cruza os braços, com ciúmes. — Você é tão lindo, eu tô apaixonada!

Sonia: Yamper é meu melhor amigo — disse, acariciando a cabeça do cachorrinho, que balançava o rabo. — Não está tão acostumado com batalhas, mas... podemos tentar, não podemos?

Leuri: Claro! Só precisamos distrair o Pangoro para termos chance de atacá-lo — falou, apontando para o Pangoro que estava sentado na entrada da caverna. Sonia assentiu, tentando passar confiança.

    Após alguns minutos discutindo o plano, Leuri e Sonia fazem um high five, com a ideia finalizada. Frogadier e Yamper também estavam entendidos, prontos para a execução, mas o que todos não sabiam era que Pangoro estava alimentando um pequeno Pancham, amassando os bambus para ele comer.

Leuri: Ai!!! Tão me atacando, socorro!!! — gritou em desespero, sendo empurrada no chão por Sonia. — Tô apanhando de mulher bonita!!

~Pango?

    Virando-se de costas para ver o que estava acontecendo, Pangoro deixa Pancham no chão, correndo na direção de Leuri.

~Froga!!!

   Descendo de uma corda de espuma presa no topo da caverna, Frogadier venda o rosto de Pangoro para desnorteá-lo.

Sonia: Agora, Yamper! Ataque o panda! — Foi firme em seu comando, estendendo a mão.

    Observando Pangoro tentando arrancar a espuma de seus olhos, Yamper passa a gerar eletricidade, correndo na direção do panda mas passando direto por ele.

Sonia: Yamper???

~Grrrr wapa!!!

    Saltando contra o filhote Pancham, Yamper descarrega sua eletricidade contra ele, o fazendo gritar de dor. Pangoro, ouvindo aquilo, arremessa Frogadier contra uma pedra e arranca a espuma de seus olhos, correndo até seu filhote.

Leuri: Bem, foi bom conhecer todos vocês...

    Aceitando seu destino, Leuri abre os braços, escutando a corrida de Pangoro, que tinha as garras ampliadas, completamente furioso.

Sonia: Leuri!!! — Numa tentativa de salvar Leuri, Sonia arremessa uma Pokeball em Pangoro, que é sugado para dentro dela.

Leuri: Tô viva!!

    Correndo para a saída da caverna, Leuri, Sonia e Frogadier comemoravam terem se livrado do panda, dançando de mãos dadas, mas a Pokeball se abre e o Pokemon ruge, agora mais irritado ainda.

~Wapa wapa!!

    Correndo na direção do panda, Yamper almejava a Pokeball que havia sido desperdiçada. Leuri e Sonia viram-se, apavoradas com o que o urso iria fazer ao cachorro.

~PANGOOO!!

~Wapa?

    Socando o chão, Pangoro faz Yamper e a Pokeball serem arremessados na direção da saída da caverna. Yamper acaba derrubando a esfera, a fazendo bater na cabeça de Pancham, que é sugado. Todos ficam em silêncio vendo-a girar, até que ela termina e brilha, indicando a captura.

Leuri: Isso não pode estar acontecendo... É meme, né? Cadê as câmeras? — perguntou, olhando ao redor.

~Rwuahpa!

    Com a bola na boca, Yamper corre até Sonia para devolvê-la. A mulher tinha os olhos arregalados e estava mais pálida que nunca. Frogadier tocava uma melodia melancólica num violino de espuma.

~PANGOOOOO!!!

Leuri: SONIA, DEVOLVE ISSO PRA ELE!! — gritou, tentando arrancar a Pokeball da mão de Sonia, mas esta estava paralisada. — SONIA!!

~PANGORO!!!

    Correndo pela Wild Area, Leuri arrastava Sonia, que ainda estava na mesma posição, com a Pokeball na mão. Yamper e Frogadier também corriam, gritando enquanto Pangoro os perseguia. 

    Saltando de um arbusto, uma Furfrou já conhecida por Leuri acerta uma cabeçada no peitoral de Pangoro, que é empurrado para trás.

Sonia: Heroína!! — Ela despertou, impressionada.

Leuri: Nos salvou mesmo, Furfrou!

~Couf!

    Irritado com Furfrou, Pangoro forma um pulso obscuro em suas mãos e o prolonga na direção dela, mas ela parecia extremamente confiante em batalha.

    Dando uma piscadinha, Furfrou expande sua pelagem, recebendo o golpe em cheio. Quando volta ao normal, estava intacta.

Leuri: Ui! Cotton Guard, isso é novo, Furfrou!!

~Froga!

    Desfilando sensualmente para Pangoro, Furfrou o manda um beijo, deixando-o apaixonado por ela. Leuri, Frogadier e Sonia aplaudiam enquanto Yamper corava ao ver a poodle dessa forma.

~Couf!!

    Carregando seu corpo com faíscas, Furfrou as concentra na boca e molda um raio, disparando-o contra Pangoro e o nocauteando. O panda agora também tinha sintomas de paralisia, mas ainda estava com corações nos olhos.

Leuri: Bravo, bravo!! A melhor Furfrou que conheço!

~Wapa wapa!!

    Com uma flor na boca, Yamper caminha até Furfrou, balançando seu rabinho. A poodle olha para baixo, o vendo com os olhos brilhantes, aceitando a flor e a engolindo, pensando ser um aperitivo. Yamper fica desolado, mas ainda a acha super atraente mastigando e cuspindo uma pétala.

Leuri: Furfrou, aonde está o Diego? — perguntou, acariciando a cabeça da poodle, que nega com a cabeça.— E o Carbink?

~Couf... — Ela revira os olhos.

Sonia: Isso não parece bom...

~Wapa?

~Froga!

Leuri: Um por um, vamos chegar até o Diego! Próxima parada, Carbink!!

    Correndo pela Wild Area, Leuri passa a chamar por Carbink, esquecendo que só Furfrou sabia aonde ele estava. A poodle, Yamper e Frogadier correm atrás dela e Sonia se vê obrigada a acompanhar.

Sonia: Bem... — olhava para a Pokeball de Pancham em sua mão direita. — Vamos lá! E desculpe, Pangoro!

~Pango... 

    Pangoro abraçava uma árvore, achando ser Furfrou, a dando vários beijos. Sonia prefere fingir que não viu isso e segue Leuri.

Continua

Wapa, wapa!