domingo, 18 de julho de 2021

Capítulo 3: Nós somos família!



  Vocês o quê?  perguntou uma senhora de jaleco branco com a voz agressiva, fuzilando Sonia e Diego com o olhar.



Diego: Nós combatemos uma Butterfree gigante na superfície, foi isso! Eu sei que passamos alguns dias desaparecidos, mas a senhora não precisa mais se preocupar...

  Acha que me preocupei?  A voz cortou a de Diego, que quase despedaçou em mil caquinhos.  Sonia, você por acaso esqueceu das suas responsabilidades? É assim que pretende se tornar uma Professora?


Sonia: A-Aaai, vovozinha!!  Sonia lamentava-se enquanto a avó parecia ter sua raiva projetada numa aura de fogo ao seu redor. 



Leuri: Eu pensei que a tal Magnolia fosse uma senhora amigável como você disse, Carbink...  Ela observava a velha bater com sua bengala na cabeça de Sonia e Diego.


Carbink: Ela é muito amigável! Sempre me dá Pokeblocos, ela trata os Pokemon muito bem! Mas é verdade, ela não parece se dar muito bem com os humanos... Não julgo, tá certa!

Leuri: A propósito, você sabe o nome dessa cidade?  perguntou, olhando num grande janelão e vendo Yamper, Furfrou e Frogadier correndo pelo gramado.

Carbink: Wedgehurst
  respondeu, saltitando para ver a janela também.  Estamos no laboratório da Professora Magnolia, Sonia sempre nos traz aqui para estudarmos com ela.

Leuri: Espera, você está estudando?!

Carbink: Claro! Eu já decorei 28 receitas de pratos com Pokeblocos!

Leuri: Ah!, ufa...




Magnolia: O que vocês fizeram foi extremamente arriscado, são muito imprudentes.  Ela continuava com sua bronca.  Mas... Fizeram bem em trazer a Butterfree para o laboratório. Ela não deveria estar em forma Dynamax na superfície, eu nunca soube de um caso desses antes.

Leuri: Uh... Professora Magnolia  chamou pela velha, que levantou uma sobrancelha.  Eu me chamo Leuri, sou uma amiga do Diego e da Sonia... Mas não sou daqui de Galar e estou com uma dúvida imensa.

Magnolia: Pois pesquise na internet
  respondeu Leuri, que controlou-se para não responder com alguma grosseria.

Leuri: É que... Dynamax, eu nunca vi isso antes. Como é possível que um Pokemon assuma essa forma? Se puder responder, claro...

Magnolia: Sonia...  Cutucou a neta com a bengala.

Sonia: Bem, Dynamax é como uma transformação temporária que afeta os Pokemon para que fiquem gigantescos, como a Butterfree. Só que isso só pode acontecer em determinados power spots de Galar, como no subsolo da Wild Area, porque lá existe uma grande concentração de partículas de energia para Dynamax.


Magnolia: Sendo mais precisa, o Pokemon distorce o espaço para mudar o tamanho enquanto afeta o mundo ao redor. O caso da Butterfree que descreveram não alterou só o tamanho, mas também a forma, por isso chama-se Gigantamax.

Diego: Aqui em Galar o Dynamax tornou-se popular recentemente, já que a empresa Macro Cosmos descobriu uma forma de fazer os Treinadores controlarem o momento de Dynamax de seus Pokemon em batalhas nos power spots. Eu só conhecia o fenômeno por alguns artigos, mas nunca havia visto um Treinador o controlando antes até vir para Galar.


Leuri: Wow, entendi... E achei assustador, se uma Butterfree causou tantos problemas, imaginem se fosse aquele Pangoro gigante? Me arrepio só de pensar!

Magnolia: E é por isso que não vão voltar na Wild Area para pesquisarem sobre isso.  Direcionou-se a Diego e Sonia, que fizeram bico.  Eu sei que estão pensando nisso, então estou deixando bem claro logo! Eu estudei Dynamax a vida inteira e sei o quanto é perigoso...

    Leuri reparou que Magnolia segurou no pingente azul de seu colar enquanto falava. Sonia logo protestou e as duas voltaram a discutir. 



Diego: Ew... Acho melhor eu pegar um copo com água para você, Leuri, deve estar com sede...  Usou a desculpa para se afastar. Leuri decidiu o seguir por um corredor, mas...



    Haviam várias estantes com livros pelo laboratório e também muitas bancadas com coisas espalhadas em cima delas. Mas uma delas tinha um quadro de fotos que Leuri sentia estar o chamando. Ela aproximou-se para ver, e...


    Olhando fixamente para a foto, Leuri sentiu seu coração acelerar. Era uma foto de Magnolia, uma mulher ruiva e um homem de cabelos castanhos como os dela. Ela afastou-se rapidamente, fechando os olhos e tentando ignorar.


    Assim que virou, Leuri deu de cara com Magnolia, que a olhava com dúvidas. Leuri não conseguia pronunciar nenhuma palavra, e Magnolia pegou o quadro com sua mão livre.

Magnolia: Qual era mesmo o seu nome...?  perguntou, e Leuri conseguiu dizer.  Leuri... Azura?

Leuri: C-Como sabe?!
  Temendo a resposta, ela sentiu Magnolia relaxar a expressão.

Magnolia: Esses na foto são os meus filhos... O pai de Sonia e...

Leuri: Não!
  Elevou a voz, correndo em direção a porta do laboratório, chegando a esbarrar em Diego.

Sonia: Leuri, espere!
  Entrou na frente da menina, que ofegava.


Leuri: Eu preciso voltar para Hoenn! Tenho minhas obrigações como Campeã, eu...

Sonia: Campeã?

Diego: Hey!  Segurou nas mãos de Leuri, que tremia.  O que aconteceu, Leuri?

Magnolia: É melhor sentar.
  Leuri mordeu o lábio ao ver a Professora de volta.


    Algumas horas de conversa se passaram no laboratório e a tarde já chegava ao fim quando a campainha do laboratório tocou e os latidos de Yamper e Furfrou foram escutados. Sonia abriu a porta e Grace, a mãe de Leuri, entrou com algumas sacolas nas mãos.



Grace: Sonia...  Reconheceu a garota, que sorriu timidamente.



Sonia: Que bom que o trem não atrasou... Por favor, entre.

    Grace cumprimenta Magnolia, Diego e Carbink antes de sentar-se no sofá. Sonia volta a preparar a mesa para o jantar de todos.


Leuri: Mãe, então Sonia é minha prima e Magnolia minha avó... Mãe do meu pai  disse, e Grace afirmou com a cabeça, mesmo a filha não a olhando nos olhos.  Eu... Nunca conheci ninguém da família do meu pai. 


Grace: A família do seu pai é de Galar. Eu o conheci quando participei de uma corrida na Wild Area, e em não muito tempo você nasceu e ele... se foi. Mas ainda usamos seu sobrenome, Azura.

Leuri: Por que nunca visitamos ninguém aqui?  perguntou, e Grace e Magnolia se olharam.  Vocês não se dão bem?

Magnolia: Seu pai foi um homem muito bom, Leuri. Ele conseguiu que eu aceitasse sua mãe, esse não é o problema. Mas você era tão nova e não estava abatida... Eu fui até a sua casa na época e você me disse que não queria saber de nada.

Leuri: Eu não me lembro, mas... Eu acredito que tenha dito.

Grace: Preferimos respeitar para que não ficasse triste e perdesse seu sorriso, minha filha  disse, passando a mão no rosto de Leuri, que sorriu como pode.

Sonia: Então... Nós somos família!
  exclamou, encostando nos ombros de Leuri.  Somos primas, Leuri! Haha! Quem diria que eu seria prima de uma Campeã!

Diego: Quem diria... Hehe!
  Ele tinha os braços cruzados e Carbink estava entre suas pernas.

Grace: Você está bem com isso, Leuri? Se quiser fazer alguma pergunta ou saber de algo, é só...


Leuri: Está tudo bem! Não se preocupem, eu só fiquei muito surpresa pela coincidência. Eu vou dar uma volta pela cidade enquanto vocês jantam, okay? Com licença.

    Levantando-se, Leuri pega sua bolsa e caminha até a porta. Frogadier a segue e os dois não são impedidos por ninguém, saindo do laboratório.
    Em silêncio, Leuri caminhava com seu Pokemon. Ela tentava se distrair apreciando as casinhas da cidade, até que a fazia lembrar de Aquacorde, o centro comercial de Vaniville, sua cidade natal. Ali também havia uma fonte onde alguns Rookidee bebiam água. O Centro Pokemon era pequeno, mas seu letreiro iluminava o ambiente, assim como o da estação. A maior parte das pessoas que encontrava na cidade eram idosos que conversavam entre si.



    Avistando um cabeleireiro, Leuri olha para Frogadier e decide entrar nele. O sapo roía unhas imaginárias, sabendo que ela nunca fazia nada em seu cabelo, então não podia vir boa ideia dali. Antes que ele pudesse entrar, duas idosas vão mimá-lo, e ele prefere ficar por ali mesmo.



    Bem chique por dentro, o salão era bem iluminado e parecia vazio. Os espelhos iam do teto ao chão e as cadeiras eram arredondas com estofado vermelho.


Leuri: Uh... Ainda estão atendendo?  perguntou alto, e então ouviu o barulho de alguém correndo numa escada.


  Claro, fofa! Bem vinda ao Leila Cabeleileilos!  Logo uma mulher com casaco de pele falsa de Liepard revelou-se. com uma tesoura nas mãos.

Leuri: Cabeleireiros, né?  Corrigiu a mulher, que não pareceu se importar.
  Bem, eu... Eu quero fazer um corte.

Aleíse: Senta aí, gata! Sou a Aleíse e já estava quase fechando, mas vou abrir uma exceção!

Leuri: Certo, obrigada..
  respondeu, sentando-se numa das cadeiras. Não eram tão confortáveis como pareciam.


Aleíse: E aí, qual vai ser? Escolheu algum corte?  perguntou enquanto Leuri folheava um catálogo de cortes, mas não sabia nem se queria continuar ali. Percebendo, Aleíse decide mudar a pergunta.  Você não quer isso, quer? O que aconteceu?

Leuri: Huh? N-Não! Eu quero, cortar o cabelo é bom, é o que dizem...

Aleíse: Não, não! Não vou cortar seu cabelo, sei bem quando alguém está prestes a se arrepender de alguma decisão. Me conte o que houve se quiser.


Leuri: Nossa, você é boa mesmo... Não é nada demais, eu só... Eu só...  Percebendo que tinha os punhos cerrados sobre os joelhos, Leuri sente vontade de chorar, mas Aleíse encosta em seu ombro, sorrindo para ela.  Eu perdi o meu pai quando tinha uns três anos de idade... Afastei qualquer lembrança dele até hoje, eu lembro de ver minha mãe chorando, nunca quis isso... Então escolhi ser forte junto dela. Mas hoje eu conheci gente da família dele e agora não paro de pensar nisso e...

Aleíse: Calma, calminha!
  Ela cortou a fala de Leuri, que enxugou os olhos e a olhou.  Você não precisa reprimir seus sentimentos para ser forte.

Leuri: Eu sei disso! Eu só... Não sei lidar. Isso nunca me afetou antes, não vai ser agora que vou começar a pensar nisso. Vivi muito bem sem ele, minha mãe sustentou a casa sozinha e agora já a ajudo! Não faz diferença...

Aleíse: Mas é claro que faz, gata!  Ela simulou cortes com uma tesoura no ar.  Você pode me dizer que quer cortar seu cabelo, mas no fundo sabe que é uma medida de desespero. Da mesma forma, você diz que não quer pensar nele, mas...

Leuri: E o que adianta? Não vou trazê-lo de volta... Eu só queria me distrair um pouco!


Aleíse: Como se chama?  perguntou, e Leuri respondeu.  Ótimo, Leuri! Veio ao lugar certo! Sabe o que gosto de fazer no fim do meu expediente? Venha comigo e vai ver!

    Acompanhando Aleíse por Wedgehurst e buscando Frogadier, as duas caminham pela noite e vão jogar pedaços de pão na fonte para os Rookidee, que fazem festa e disputam pela comida. Um pequeno e gorducho tentava conseguir seu pedaço, mas era sempre empurrado, então Aleíse cutuca Leuri para que ela o entregasse.


~Rooki!  O passarinho piou em agradecimento, fazendo Leuri rir enquanto ele devorava o pedaço de pão.

    Em seguida, Aleíse apresenta para Leuri o desajeitado Psyduck que vive nas ruas da cidade. Ele está sempre conversando com alguma velhinha, mas nunca entende nada que falam pois sempre está com dor de cabeça. Mesmo assim é considerado um ótimo ouvinte.


Leuri: Eu não imaginava que tinham detalhes assim em Wedgehurst!

Aleíse: Pois é, gata! Eu gosto de conhecer os Pokemon que moram por aqui. Depois de um dia com vários cortes, o que me relaxa é saber que todos os Pokemon se mantém aqui. Os Rookidee da fonte, o Psyduck confuso... 

Leuri: E aquele ali?  perguntou, apontando para uma Wooloo que caminhava na rua. Ela se deita e então sua lã ilumina-se.  Que fantástico!

Aleíse: Não é? A lã das Wooloo se acende quando o céu está estrelado... É mágico.

Leuri: Obrigada por isso, Aleíse... Me sinto mais calma. Me faz lembrar da minha cidade.  Sorriu para sua nova amiga, que retribuiu.  Acho melhor eu voltar para o laboratório... 

Aleíse: Claro, vai lá! Precisando, sabe onde me encontrar!

    De volta ao laboratório, Leuri respirou fundo antes de entrar de mãos dadas com Frogadier. Sua mãe ainda estava ali e logo veio falar com ela.

Leuri: Desculpe o surto, mãe... Mas vamos voltar agora?
  perguntou, e Grace olhou para Sonia e Magnolia.


Grace: Eu trouxe alguns presentes para elas e fui convidada a ficar mais alguns dias... Vai ser bom também para eu ter um descanso do Sycamore e da sua irmãzinha! Por que não fica mais um pouco também?


Leuri: Mais alguns dias com elas...  Olhou para sua avó e prima.  Tudo bem, por que não? É bom que converso mais com Carbink e Diego também. Chega de ficar triste!

Diego: Mas não vamos dormir no laboratório, né? Pegue suas coisas, Leuri! Vamos para a casa da Magnolia, é no fim da Rota vizinha da cidade. Bem rapidinho!

Leuri: Eh? E minha avó aguenta andar até lá?!

Magnolia: Se acha que vou te carregar, está muito enganada.  Passou por Leuri, abrindo a porta com a bengala.

Leuri: N-Não foi por isso que perguntei...


~Froga!

    Leuri acabou descobrindo mais sobre sua família por parte de pai aqui em Galar, além de conhecer o Dynamax e fazer uma nova amiga. Quantas novidades! O que mais será que os dias de Leuri nessa Região reservam para ela? 

Continua...
...
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Na floresta da névoa o altar se esconde...
Se for procurar, cuidado com a ruína que te consome...



Espada e Escudo, este é o seu lugar...
Não ouse jamais por um desejo os encontrar.


...
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5 comentários:

  1. nesse capitulo aconteceram varias coisas divertidas, adorei e continua

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    1. realmente aconteceram várias coisas divertidas nesse capítulo, que bom que adorou e continuo sim

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  2. Olha a Marnie e o Piers no final... quer dizer, adulto e menina misteriosos que não conheço ^^ curiosa para a maldição que vai sair dai...
    Adoro esse capítulo, o momento da revelação foi ótimo e já lançou o plot de Leuri sobre o seu passado, acredito que vá ter muita importância nessa temporada.
    Coitado do Diego, a crush dele é prima da ex, será que o livro ta aberto? É que tanto azar, sei não...
    AMEI a Aleise e o momento dela mostrando as cores de Wedgehurst, me senti como se estivesse sentada na fonte vendo os Rookidee lutando por migalhas e com o Psyduck fofocando com as velhas xD estou amando sua Galar, está perfeita.
    E Grace abandonando Camille com Sycamore... quando voltar vai ter a casa queimada xD
    Ai Galeuri, que saudads <3

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  3. Mais um maravilhoso capitulo e cheio das revelações. No inicio tive medo da Magnolia não queria levar uma bronca dela não :v E descobrimos que do Sonia é prima da Leuri e que a Magnolia é a vó da Leuri, sem contar o fato que a Magnolia é mãe do pai da Leuri e eu fico me perguntando se ele realmente está morto mesmo, eu sinto aconteceu outra coisa com ele e não querem contar pode ser uma viagem da minha mente mas é uma teoria doida que eu inventei XD Depois tivemos o passeio de Leuri e do Frogadier mimado pelas senhorinhas, adorei cada descrição da cidade sempre muito viva e que sempre dá vontade de visitar e a Leuri fez uma nova amiga a Aleíse gostei dela e depois Leuri retorna mais leve e decidiu passar mais uns dias em Galar e aquele foto no final, eu acho que eu sei que são aqueles dois da foto mas irei esperar para ver o que irá rolar nos próximos capitulos. Estou gostando e muito de Galeuri <3 continuaaa :3

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  4. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    gente que sacanagem, boatos de que a Grace bateu a cabeça no portão da wild area quando andava de moto e por isso não contou nada a Leuri.
    De qualquer forma, mesmo que ela esteja MENTINDO PQ É UMA SALAFRÁRIA, adorei o capítulo, foi interessante finalmente tocar na situação e nos dar respostas sobre o paradeiro do pai da Leuri, além de conhecermos magnolia que conseguiu ser bem carismática em suas cenas.
    achei que teriamos um capitulo explicativo sobre galar, mas vc surpreendeu conseguindo focar para leuri e ainda assim nos mostrar pokemons nativos, situações nativas e a Aleise que matou uma liepard em off pro casaco, mas não quis contar e mesmo assim consegue ser uma boa pessoa de algum modo.
    adorei as situações, principalmente o psyduck, o conselho da aleíse foram ótimas me pergunto se estudou psicologia no lugar onde aprendeu a cortar cabelos ou só é muito fofoqueira que nem eu, mas fiquei com vontade de conhecer mais sobre ela.
    amo diego vendo o dynamax em noticiários imaginários que ele provavelmente delirou enquanto estava com yveltal no coro e por isso não falou nada.
    mas sendo sério, me identifico muito com a reação de leuri, tbm tenho o costume de me deixar afetar por coisas que em teoria já "superei" mas se voltam acabam me derrubando de alguma forma e só o que quero é chorar, achei interessante mostrar como mesmo campeã ela ainda é uma garota que se afeta com assuntos que potencialmente voltam.
    o final com a profecia deixa o capítulo um pouco enigmático, só não sei se gostei tanto do clima, já que cortou um pouco a vibe reflexiva que eu havia gostado do fim do capítulo, mas penso que talvez se ligue com a história de Leuri, será que ela tentará ressuscitar o pai? ou algo a respeito? bem não sei, mas adorei o capítulo, parabéns querido <3

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