Capítulo 8: Encontros inesperados!

    Após despedirem-se de Leuri e Marnie, Diego, Sonia e Carbink foram até o Museu do Estaleiro, construído onde os primeiros habitantes de Galar viveram. Haviam artefatos antigos de cerâmica, e pequenas descrições das utilidades deles gravadas em pedras brancas.

Carbink: Diego, o que é uma Monarquia? — perguntou, saltitando e lendo as descrições.

Diego: É um sistema de governo. Se lembra dos Castelos de Kalos, onde te contei sobre os Reis do passado? Na história de Galar, a realeza tinha poder absoluto sobre a região.

Sonia: Parece que esse museu não menciona o Dynamax em nada... Bem, mas valeu a visita. Eu nunca tinha vindo aqui, ver toda essa história preservada me enche de empolgação pra continuar estudando!

Diego: E eu não fazia ideia que foram Vikings os primeiros a pisarem em Galar! — Ele observava uma escultura de um guerreiro com um Pokemon Perrserker ao lado.

    Quando já iam sair do museu, um segurança os impediu. Viram um tapete vermelho com borda de ouro se estender pelo chão, e dois homens com roupas formais e cabelos esquisitos que lembravam uma espada e um escudo caminharem por ele.

    Um usava um blazer azul, enquanto o outro usava vermelho. Suas gravatas borboletas tinham um símbolo no meio, lembrando um triângulo branco com um outro triângulo, mas azul, de cabeça para baixo no centro dele.

Sonia: Esses são descendentes do primeiro Rei de Galar, os irmãos Espadarnaldo e Escudoberto... Eles ainda tem privilégios aqui, mas não governam nada, são mais figuras públicas da nobreza — explicou baixinho para Diego e Carbink, que desconheciam. — Esse museu pertence a eles...

Carbink: Que nomes horríveis! — exclamou, e Diego arregalou os olhos por ele ter falado alto. Os dois irmãos olharam na direção dele, mas ignoraram.

Espadarnaldo: Irmão, o que acha de começarmos a cobrar pela entrada das pessoas? Assim não é qualquer plebe que suja esse piso histórico. — Os dois riem com as mãos na frente da boca, ainda olhando para Carbink, que não entendeu muito bem.

Sonia: Vamos embora, gente — disse, e os três passaram pelos irmãos, que os acompanharam com o olhar. Ela inclinou o pescoço para trás na entrada do museu e devolveu a encarada.

"Night Slash, Purrloin!"

"Bullet Seed, Greedent!"

    Nos arredores de Motostoke, Marnie vencia um Treinador numa batalha em dupla. Analisava os progressos de seus Pokemon em seu celular, Purrloin e Greedent estavam tendo bons resultados, ao contrário do Pokemon que ganhou do Chairman Rose, Sobble.

~Sobwuuu! — O pequeno lagarto azul cuspia um fraco jato d'água no rosto de Marnie, que havia o pedido para acertar um Yamper selvagem.

Marnie: Que Water Gun mixuruca... Você não tem vergonha disso não? E tenho cara de Yamper por acaso? 

~Bwuuuuuu!!! — Começando a chorar com a reclamação de Marnie, Sobble se joga no chão esfregando os olhos. Greedent e Purrloin sentem lágrimas caírem de seus olhos também, não conseguindo controlá-las, mas Marnie estava bem.

Marnie: Ótimo, eu ganhei um bebê chorão que tem o choro contagiante... — Ela leva uma mão até a testa. — Argh, sem paciência. Retorne, Sobble!

    Levando o Pokemon de volta para a Pokeball, Marnie suspirou e voltou-se para Greedent e Purrloin, os recompensando com uma barrinha de cereais para cada. Levava várias em sua mochila.

    Já começava a anoitecer e Marnie estava cansada de treinar, então regressou seus Pokemon e voltou para Motostoke. Segundo o site oficial da Liga Pokemon de Galar, ela precisava fazer sua inscrição no Desafio dos Ginásio dentro do Hotel Budew Drop Inn, então entrou na grande construção de tijolos com diversos Budew dançando na frente.

 — Na sua ficha diz que você não tem nenhum patrocinador, está correto? — perguntou o recepcionista do Hotel, que fazia o cadastro de Marnie. A menina concorda com a cabeça, ouvindo risadas ao fundo. — Acho que é a primeira dessa temporada a não ter patrocínio...

 — Não tem patrocínio??? Hahahahaa!!!! — Marnie olhou para um garoto sentado num dos sofás dourados do hotel, acompanhado por um Duosion. Ele ria sem parar e usava um longo casaco rosa, com sapatos rosas e até luvas rosa. Também tinha os cabelos brancos e cacheados. Seu relógio dourado reluzia no pulso. — Que fracasso, gente! E ela acha que vai ter chance em algum ginásio??

Marnie: Estou inscrita? — perguntou, e o recepcionista confirmou com a cabeça, a entregando seu uniforme enrolado num plástico transparente. Ela conseguiu ver a estampa com o número 45 nele.

Hop: Hey! — O irmão de Leon também estava no hotel. Ele subiu as escadas correndo e parou ao lado de Marnie. — Você é amiga daquela Campeã de Hoenn! Ouvi que não tem patrocínio, é verdade?

Marnie: Não enche, garoto — disse, dando as costas.

Hop: Vai tentar desafiar o ginásio daqui hoje? Saiba que não é um bom dia! Porque eu sou o Hop, irmão do Leon, nosso número 1! E vou estar lá!

Marnie: Bom pra você, não me importo com isso.

 — Irmão do Leon? Então tá sendo patrocinado por ele? — perguntou o garoto de rosa, levantando do sofá.

Hop: Isso mesmo! O Leon é o melhor do mundo e eu quero ser como ele!! — Ele saltou erguendo os braços. Seus olhos cintilavam, enquanto Bede sorria debochado e Marnie cruzava os braços.

 — Pois eu sou Bede, patrocinado pela grande Opal, a mais poderosa Líder de Ginásio! — Ele se gabou, jogando alguns cachos brancos para trás. — Eu que irei vencer o ginásio daqui hoje!

Marnie: E eu sou Marnie, de saco cheio de vocês dois. Posso lutar no ginásio amanhã, não me importo.

Bede: Ah, é? Então tem medo de perder pra mim ou pro pateta aqui do lado? — Ele puxou Hop, que fazia bico. — Deve ser por isso que não tem patrocínio, é fraca demais!

Marnie: Se me acha fraca, o que acha de competir comigo hoje no ginásio? — perguntou, aproximando seu rosto do de Bede para confrontá-lo.

Bede: Mudou de ideia, foi? Muito bem! Mas primeiro, que tal um pouco de rosa? — perguntou, rodopiando e jogando purpurina rosa para cima de Marnie, que se arrepiou e correu pelas escadas do hotel, com nojo daquilo. — Hahaaha!!

    Chegando a entrada do Hotel, Marnie viu rostos conhecidos admirando uma grande estátua feita em ouro. Eram Sonia, Diego e Carbink, que também faziam anotações sobre.

Marnie: O que vocês estão fazendo? — perguntou, juntando-se ao grupo.

Diego: Nós visitamos o Museu, mas não encontramos muitas coisas, então estamos explorando outros lugares da cidade. Acabamos de chegar e encontrar essa estátua.

    Marnie observou melhor a estátua agora, vendo a armadura dourada reluzente, a espada erguida e o escudo a postos. Ela reconhecia aquilo.

Carbink: É o Leon? — perguntou, e Sonia riu baixinho.

Sonia: O Leon? Por que acha isso, Carbink? Haha!

Carbink: Pela pose, ué. Ele não levanta a mão igual essa estátua tá fazendo?

Diego: Confesso que também fiquei curioso sobre.

Sonia: Bem... Eu também não sei quem é esse, mas definitivamente não é o Leon.

    Carbink saltitou mais para perto da estátua, olhando para cima o máximo que conseguiu. Marnie encostou no diamante de sua testa, conseguindo sua atenção.

Marnie: Estão vendo a armadura antiga, a espada e o escudo? É uma representação de um antigo Rei de Galar... Falam que ele usou apenas isso para vencer a escuridão e libertar a região.

Sonia: Wow! Você entende da história de Galar?!

Marnie: Um pouco... 

"A história conta que Galar entrou em guerra com outro reino, e as consequências foram tempestades de escuridão profunda que trouxeram um ser alienígena para o nosso mundo..."

"Ele deixou os Pokemon gigantes e cruéis, não havia esperança alguma para Galar, até que..."

"O Rei de Galar da época vestiu sua armadura, ergueu sua espada e pegou seu escudo. Ele combateu a escuridão e domou o poder dos Pokemon gigantes, selando o inimigo alienígena... Sozinho. Assim, colocou um fim na guerra e trouxe paz para Galar."

Carbink: Nossa! Que fanfic é essa? Como um homem sozinho fez isso tudo?

Marnie: A espada e o escudo... O poder vem deles, mas existe um registro que foram escondidos num altar para nunca mais serem achados. Mas eu vou encontrá-los.

    Ouvindo a afirmação de Marnie, os três se entreolham. Sonia concentra-se em suas anotações, voltando a fitar a espada.

Sonia: O Carbink não está errado... Tem algo nessa história que não faz sentido. Vikings povoaram Galar, estabeleceram uma monarquia aqui e o Rei deles enfrentou a escuridão para salvar a região. E Espadarnaldo e Escudoberto são descendentes desse Rei... Será que essa história realmente está certa?

    Com o questionamento de Sonia, todos voltam a encarar a estátua, mas sem respostas, apenas com mais perguntas.

[Wild Area - Subsolo de Galar]

    Enquanto isso, Leuri e Oleana desciam até o subsolo de Galar, onde a menina reparava nos tons arroxeados semelhantes aos das nuvens de Dynamax.

Oleana: Não sei o que o Chairman viu em você, mas tudo bem — dizia, caminhando pelo local sem hesitar, parecendo já ter feito isso muitas vezes. 

Leuri: Heh, pode falar a verdade, Oleana... Eu sei que o Rose não é boa pessoa — disse, e Oleana parou de andar, virando-se para ela com raiva. — Conta a verdade, vai. Qual é o plano maligno dele? Quer governar o mundo? Quer viver pra sempre pra nunca perder o dinheiro dele? Desembucha!

Oleana: Como que ele permitiu que uma pessoa como você trabalhasse na própria Macro Cosmos?! Que ódio! Rose é um homem bom, piedoso e que só quer o bem do mundo, ele até fica cego nesses objetivos as vezes, o que explica a razão de ter a trazido pra cá! — gritou, ficando vermelha. Leuri cruzou os braços e a mulher suspirou. — Vou ensiná-la a usar o Dynamax... Lá está seu primeiro oponente.

    Oleana parou na frente de uma passagem e Leuri engoliu seco, indo até lá para ver. Ela arregalou os olhos quando avisou um Pokemon gigantesco socando as paredes de terra. Sua respiração exalava a energia roxa que tomava conta de todo o subsolo.

Leuri: Um Gurdurr? — Ela reconheceu a espécie de Pokemon. 

Oleana: Sua tarefa é vencê-lo para pegar a Wishing Star que ele fez contato. Entre em conexão com a Dynamax Band que está no seu pulso para usar o Dynamax no seu Frogadier — disse, segurando na pulseira do braço da garota.

    Leuri assentiu para Oleana, que levantou uma sobrancelha ao vê-la correr para o combate. Ela ergueu o braço e concentrou-se, até que a energia da Wishing Star atendeu aos sentimentos dela. 

    Pegando a Pokeball de Frogadier em sua bolsa, Leuri a encarou e sorriu quando a aura roxa a rodeou, aumentando seu tamanho até ficar gigante. A menina arremessou o objeto imenso, que se abriu no ar e liberou seu Pokemon, que ia aumentando de tamanho aos poucos.

    O oponente percebeu a presença de Frogadier, que era mais alto do que ele agora. Uma luta se iniciou e Oleana torcia para que Leuri perdesse, mas quando Frogadier usou Max Geyser e pressionou Gurdurr com a quantidade de água que cuspiu, ela viu que aquela garota realmente tinha potencial.

    Com o passar das horas, chegou o momento da apresentação no ginásio de Motostoke, dentro do imenso estádio da cidade em formato de castelo.

    A arquibancada do estádio estava lotada e o imenso campo de batalha tinha a grama verde aparada e desenhada para ter o formato de uma Pokeball no centro. Haviam telões com o símbolo oficial da Liga Galar espalhados por toda parte para auxiliar na visão dos expectadores. Os irmãos Espadarnaldo e Escudoberto também aguardavam o início da apresentação de camarote, e Diego, Sonia e Carbink sentavam-se na plateia.

    Sendo aplaudido ao entrar em campo, o Líder do Ginásio Kabu corria com uma toalha em volta do pescoço. Uma Rapidash foi solta pelo estádio, o rodeando e aquecendo com seu fogo majestoso. Assim que os aplausos e gritos pararam, Kabu arremessou sua toalha para o público, que lutou para pegá-la.

Kabu: Boa noite, boa noite — disse, testando o microfone acoplado em seu rosto. — Hoje teremos uma partida oficial valendo uma das oito insígnias necessárias para a classificação na Liga Galar. Mas tenho três desafiantes dessa vez, então já sabem como vai funcionar...

"É HORA DO GRANDE JULGAMENTO DO KABU!!"

Kabu: Exatamente — disse, após o público gritar. — Entrem, desafiantes!

MARNIE, DE SPIKEMUTH!

BEDE, PATROCINADO PELA OPAL, LÍDER DO GINÁSIO DE BALLONLEA!

E HOP, DE POSTWICK! PATROCINADO POR SEU IRMÃO, O NÚMERO 1 DO MUNDO, LEEEEEOOONNNN!!!

    O narrador do ginásio anunciava os desafiantes que entravam em campo uniformizados. Os três foram aplaudidos e muitos gritavam por Hop, que sorria confiante. Marnie e Bede se encararam, mas seguiram andando e pararam de frente para Kabu.

Kabu: Muito bem... Ninguém escapa do meu olhar para talento... — Ele encara bem os três participantes. Marnie fica desconfortável com isso, enquanto Hop mantinha seu sorriso e Bede aguardava sério. — Você, de uniforme rosa. È o mais forte entre os três, nos enfrentaremos hoje.

Hop: Quê? — Ele sente seu mundo parar e passa a prestar atenção nos comentários de todas as pessoas na arquibancada que esperavam que ele fosse ser escolhido.

Marnie: Você tem certeza? Esse garoto esnobe só tem ego! — exclamou enquanto Bede ria com deboche. — Pare de rir!! — Ela sentiu suas bochechas rosarem, batendo nelas para a cor sumir.

Kabu: Tente a sorte outro dia. Saiam do campo agora — pediu, virando-se de costas e correndo para a sua posição.

Bede: Hahahaa! Eu te disse, perdedora! — exclamou para Marnie, caminhando ao lado dela, mas para ao alcançar sua posição no campo. — Você precisa de rosa na sua vida!

Marnie: Vai a m...

    Marnie é puxada por Hop antes que pudesse terminar de falar, vendo Bede beijar seu ombro e se virar para Kabu, sacando uma Great Ball.

~Sobwuuuu!! — Mais tarde, Sobble voltava a chorar enquanto Marnie tampava os ouvidos, sentada nos degraus da frente do hotel Budew Drop Inn.

    Bede havia vencido a batalha e ela assistiu ao lado de Hop no lobby do estádio. Ela estava indignada e seus Pokemon também não mostravam felicidade. 

Carbink: Ei, Mar! — Ele aproximava-se com Diego e Sonia. — Sinto muito por não ter conseguido.

Marnie: É, tanto faz...

Carbink: Ela tá mal mesmo, nem reclamou que chamei de Mar — disse para Diego.

~Sobwuuuuaaaa!

    Sobble continuava chorando sem parar, com duas grandes maçãs em sua frente. Marnie respirou fundo e pegou uma das maçãs, a arremessando na rua com raiva, mas só fez o choro aumentar. Seus Pokemon eram contagiados por ele, chorando involuntariamente.

Diego: Ei, Marnie, seu Sobble não vai conseguir comer maçãs tão grandes, ele não desenvolveu seus dentinhos ainda — disse, ajoelhando-se perto do pequeno. Também começou a derramar lágrimas involuntárias, mas abriu sua mochila e pegou uma pequena tigela. — Pokemon bebês precisam de um cuidado especial nos seus primeiros meses, você pode amassar a maçã assim.

    Com a maçã amassada na tigela, Diego polvilha um pouco de Oran Berry ralada em cima e mistura com uma colher. Sonia e Carbink mantinham distância para não chorarem também, e Marnie e os Pokemon só observavam. Sobble parou de chorar e cheirou a comida, virando a tigela inteira na boca e começando a comer.

Marnie: Meus ouvidos agradecem, mas isso foi impressionante. Eu não sei cuidar de crianças — disse, vendo Sobble agora recebendo cafuné de Diego.

Diego: A pele dele também está desidratada, isso o incomoda e prejudica suas habilidades em batalha. Talvez não obedeça e chore tanto por isso — disse, e Marnie lembrou de mais cedo quando seu Water Gun estava bem fraco. — Não se preocupe, você não é obrigada a começar sabendo. Se precisar de ajuda pode me perguntar, sou um Criador Pokemon!

Sonia: O melhor que conheço!

Marnie: Obrigada... — disse, olhando para Sobble.

Kabu: Um Criador Expert, eu me lembro de você — disse, aproximando-se. Marnie ergueu-se imediatamente. — Venceu o Concurso Expert de Kalos há alguns anos... Você é talentoso, mas nunca mais ouvi falarem a seu respeito, sumiu.

Diego: É... Complicado! Mas eu também te conheço, também é um Criador Expert! Eu sempre fui seu fã, é uma honra que tenha ouvido falar de mim.

Kabu: É, é... Você tem certo dom mesmo, percebeu rápido o problema desse Sobble. Eu estive procurando um desafiante para patrocinar no Desafio dos Ginásios... — Marnie brilhou os olhos ao ouvir isso. — Um Criador Pokemon como você seria perfeito. O que me diz?

Diego: Heh?! Eu, desafiando ginásios? — perguntou, recuando. — Eu nunca tentei... Tipo, não é meu objetivo...

Kabu: Pense só, eu quero expandir os Concursos de Criação Pokemon pelo mundo, isso ainda é algo pouco conhecido fora de Kalos. Se você chegasse até a Liga, poderiam ouvir falar sobre...

Sonia: Vai, Diego! É uma grande oportunidade!

Carbink: E patrocínio é muito bom!

    Diego olha para Marnie, que o encarava desacreditada. Estava irritada por não ser ela, mas até que não seria tão ruim ter alguém gentil para treinar, já que odiava Hop e Bede.

Marnie: Eu também acho... Você leva jeito — disse, com as mãos para trás, algo tímida.

Diego: Não sei, gente...

Kabu: Os competidores do Desafio dos Ginásios tem gratuidade no Hotel... — Ele olhou para cima, arrastando um pé no chão como se tentasse disfarçar que queria que Diego aceitasse.

Carbink: Diego, por favor!! Eu quero luxo!!

Diego: Tá, tá! Vou fazer minha inscrição então, haha!!

    E assim Diego fez sua inscrição, com Kabu assinando como seu patrocinador. Ele agora estava no quarto de hotel que dividiria com Carbink e Sonia, mas Marnie estava debruçada na janela, olhando para o céu e com as mãos juntas, como se rezasse, mas ela sussurrava algo.

Marnie: Vou conseguir, não importa quem eu precisar vencer...

    Observando Marnie, Diego recordava-se de quando conheceu Leuri e ela era tão inexperiente quanto, não sabendo tratar seus Pokemon e fracassando nos ginásios. Ele então perguntou-se como ela estaria agora, pegando seu celular para ver se ela estava online.

    Na Macro Cosmos, Leuri entregava a Wishing Star que coletou para Rose, que a parabenizou com palmas.

Oleana: Presidente, eu peço que a demita. Ela tem uma opinião horrível ao seu respeito, o desrespeita a todo momento, não é o tipo de pessoa que serve para essa empresa.

Leuri: Ai, me importo tanto... — Revirou os olhos.

Rose: Oleana, deixe isso nas mãos do tempo, ela vai perceber que não é assim.

Leuri: Mas eu quero saber de uma coisa, Rose... Por que você quer tantas Wishing Stars? O que elas tem de especial que te interesse tanto? — perguntou. Oleana arregalou os olhos e Rose sorriu.

Rose: A Macro Cosmos fornece energia para toda Galar... Estou estudando uma forma de usar a energia das Wishing Stars para isso. Elas são renováveis rapidamente e não prejudicam o ambiente. Mas consegui-las não é tão fácil, por isso preciso da sua ajuda.

Oleana: Presidente Rose! Isso é um projeto secreto, só eu tinha acesso a ele!! — Vermelha de raiva, ela sentiu seus olhos lacrimejarem.

    Rose levantou-se e voltou a caminhar até a vidraça onde podia ver toda Wyndon. Oleana e Leuri foram para o seu lado.

Rose: Não é possível que as Wishing Stars existam só em Galar e não tenham nenhum propósito... Eu acredito fielmente que elas podem nos proporcionar uma vida melhor e mais próspera. Esse é meu grande projeto, Leuri.

Leuri: Entendi... — disse, olhando para a Dynamax Band em seu pulso.

Continua