quinta-feira, 23 de junho de 2022

Capítulo 64: Marnie'n'roll!

 

    A cidade mal iluminada e coberta... Casas abandonadas, pichações por toda parte e lixo espalhado pelas calçadas. Uma placa dizia "Bem vindos a Spikemuth", com um cartaz colorido preso nela. Também haviam luzes de led por todos os cantos, mas a maioria falhava ou já havia queimado.


    Dois torcedores da Team Yell, o fandom de Marnie, caminhavam juntos pela rua deserta. Chutavam uma latinha de refrigerante um para o outro.

  Cara, por que é que ninguém visita Spikemuth? Tipo, é uma cidade... Não é?  A mulher perguntou, enfiando as mãos nos bolsos da saia.

  Não tem habitantes, não tem comércio
  disse o homem barrigudo ao seu lado.  Também não ia querer vir pra cá se não fosse pela nossa Marnie.

  Hum... Mas será que algum dia foi diferente?


Marnie: É, já foi sim.  Debruçada numa grade com parte arrebentada, ela ouvia a conversa dos dois, que se aproximaram.  Spikemuth era incrível, as pessoas aqui sabiam como curtir a vida.

  Conta pra gente!

  É, conta!!

Marnie: Nah... É uma história chata.

  Não é! Nada que você conte é chato, Marnie!!

  Coooonta!

Marnie: Está bem, seus idiotas... Spikemuth era uma cidade para celebrações, pessoas alugavam casas e as decoravam para os shows nas ruas.  Ela olhou para o led no topo das casas e os dois fãs pareceram entender agora porque existiam ali.  Meu pai foi prefeito daqui e se casou com a minha mãe, organizadora de eventos. Era demais.


  E então? O que mais?

  Queremos saber!!

Marnie: Hmm...
  Ela cora, mas bate nas bochechas para a cor sumir.  Venham comigo.

    Caminhando pela cidade, os dois fãs se tremiam de empolgação, mas Marnie os levou por um beco até o que parecia ser um grande campo de batalha. Outros membros da Team Yell estavam por ali, mas no final dele haviam degraus para um palco. Marnie o olhou com alguma admiração.

Marnie: Aqui aconteciam muitos shows, meu irmão tocava todos os dias e todo mundo parava para ouvir! Sua banda era a melhor de todas, daria tudo para assistir um show ao vivo de novo.

  E o que aconteceu com a banda?

Marnie: Acabou.

  Mas como assim? E as pessoas daqui? E os seus pais?  Marnie respirou fundo com as perguntas.


Marnie: Meus pais foram viajar para organizar um grande evento. Meu pai me deixou com meu irmão aqui na cidade. E então aconteceu aquele acidente de avião... Eu não gosto de tocar nisso. Mas sem eles, com o tempo a cidade foi perdendo sua alma. Então, todos foram indo embora... E não sobrou mais ninguém.

    Percebendo a tristeza com que Marnie disse isso, os dois fãs de olharam. Mas então um deles percebeu algo.

  Se todos se foram, quem é aquela mulher ali?

Marnie: Mulher?

    Percebendo uma mulher de capuz rosa se esgueirar para o beco, Marnie saca uma Pokeball.




    Seguindo a mulher, Marnie esforçou-se para não ser percebida, mas os dois fãs a seguiam e eram desajeitados. De alguma forma, a encapuzada não os ouviu. Ela parou em frente a uma casa com a porta remendada e tentou forçar a maçaneta para abrir.


Marnie: Nem tente continuar com isso!  Ela gritou e arremessou a Pokeball, liberando Lycanroc.  Rock Throw!


    Os pelos de Lycanroc balançam e ele rosna. Pedregulhos são projetados girando ao seu redor e são disparados em sequência contra a mulher, que se virou bem a tempo do Pokemon a reconhecer e desviar o curso das pedras.


Marnie: Mas o quê?!


Klara: Santo Arceus! Que susto, garota!  Era Klara, que abaixou o capuz, deixando seu laço de Galarian Dustox saltar para fora.


  Marnie, quem é essa? Devemos acabar com ela?

  A regra é clara, se não usa a marca do fandom, não é do fandom!

Marnie: Estúpidos, só ataquem se eu mandar
  disse, regressando Lycanroc, e os dois assentiram.  Eu a conheço. É Klara, do Dojo da Ilha Armadura. O que faz aqui?

Klara: Ahhh, você sabe... Me perdi! Haha!

    Levantando uma sobrancelha, Marnie estala os dedos. Outros torcedores vestidos com roupas rasgadas e punks surgem dos becos, cercando Klara. 

Marnie: Eu quero explicações. Você não se perdeu tentando abrir a porta da minha casa.


Klara: Ehehe, garotinha nojenta...  reclamou baixinho, tentando pensar em algo.  Argh, tá! Eu só estava vindo visitar a cidade.


Marnie: Mas aqui não tem nada.


Klara: Isso não é verdade! Eu tenho tantas memórias boas daqui...  Ela fechou os olhos, começando a se lembrar.


Eu era bem mais nova quando os Maximizers foram tocar na minha cidade, em Hoenn... Eles estavam em turnê e eu me senti tão sortuda de poder assistir ao show.


Foi quando conheci o líder da banda no camarim dele... Ele era tão charmoso e misterioso. E tocava melhor do que qualquer um, rsrs... Logo eu estava indo junto de todos na turnê e ele até dedicou uma música para mim.


Quando mostrei que também tinha vocação para a música, meus Pokemon e eu nos unimos aos Maximizers e voltamos para Galar. Fizemos inúmeros shows em Spikemuth... Aquela foi a melhor época da minha vida.



Quando eu me sentia eu mesma... Livre para me expressar através da música e do amor.


Klara: Ó, Spikemuth... Seus dias de glória sempre viverão em meu coração na esperança de que ainda possa visitá-los.


Marnie: Espera um pouco... Você... Foi um membro dos Maximizers?!  Klara assentiu e Marnie tentou se lembrar mais de sua infância.  Você era a namorada do meu irmão... Os Toxtricity eram seus. Se chamava de "Poison Ivy", eu me lembro! Por que nunca me falou nada antes?

Klara: Esperava que não me reconhecesse, você era tão pequena quando aconteceu... E não gostava nada de mim. Eu costumo voltar aqui e relembrar o que um dia todos nós já fomos.

    Entregando uma foto da banda para Marnie, Klara força um sorriso para ela e então libera seus Pokemon. Dois Toxtricity e sua Dustox, que também pareciam nostálgicos ao estarem de novo ali.

Klara: Bem, seremos breves, não atrapalharemos... o que quer que estejam fazendo  disse, ainda assustada com toda a Team Yell a rodeando.


  Vejam só, tinham tantas pessoas assistindo ao show!  Uma das torcedoras olhava para a foto, por trás de Marnie. Logo todos se espremiam para ver também, com a garota revirando os olhos.

  A banda deveria voltar!!

  É, para mais um show! Seria iraaado!


Marnie: Klara, espera... Você acha mesmo que Spikemuth pode voltar a ser como era?


Klara: Uh? Bem, quem sabe... Era uma cidade para eventos, shows, festanças... Se voltassem a acontecer.


  Marnie, se a ideia é animar esse lugar, deixe com a gente! Somos os melhores quando o assunto é chamar atenção! Reúna a banda de novo enquanto preparamos o palco!

Marnie: Estão falando sério? Querem mesmo tentar? Isso não é bem... O meu objetivo no momento.

Klara: Dê uma chance a eles, eu gostei da ideia. Se todos estiverem de acordo, aceito voltar para a banda!

Marnie: Então... Por onde começamos?


    Em Wedgehurst, Marnie e Klara saíam da estação e corriam para a floricultura. A Sunflora de folhas queimadas tomava banho de sol quando as viu, acenando.


Florence: Poison Ivy? Digo, Klara? Já se foram tantos anos...  Sentado no chão, ele tocava uma melodia calma em seu violão. 


Klara: Você não mudou nada, continua com rosto de adolescente!

Florence: Talvez... Mas todos mudamos após o fim da banda. Presumo que não tenha vindo só ver como eu estou... Precisa de flores?

Marnie: Sim. Vamos precisar de várias flores para o show! Você tem alguma preta?

Klara: Deixe isso comigo, querida... Florence, venha conosco! Traga Rillaboom, vamos dar uma nova chance! Como um comeback dos Maximizers!!

Florence: É tentador... E uma ótima oportunidade de plantar sementes. Só temo que Rillaboom não vá querer ajudar...

    O QUÊ????????


    Na cidade de Hulbury, um show acontecia em frente ao farol. Nessa assistia com tampões de ouvido enquanto Raihan curtia o som. Florence, Marnie e Klara se enfiaram entre a multidão a tempo de ver Rillaboom na bateria, contagiando com seu ritmo. Seu grande cabelo afro de folhas caía para frente e voltava para trás, girava os bastões de madeira e voltava a tocar.

Florence: Sim... Rillaboom seguiu carreira solo. É um espírito livre que não poderia ser contido, nunca parou de tocar para o público, embora seu sucesso não seja como antes...

Klara: Ele nunca vai aceitar voltar a unir o grupo, não é? Oh, estávamos tão perto...


Marnie: O que a Leuri faria...  perguntava-se em pensamento, encarando Rillaboom.  Com certeza diria algo estúpido como... Não podemos desistir! Temos que mostrar para ele que vale a pena tentar!

Florence: Como faremos isso? 

Marnie: Hm... Interrompendo... o show dele?

Klara: Tóxica, amei a ideia!


    Sacando um tambor de madeira, Rillaboom chuta a bateria e começa a batucar nele, produzindo ondas de energia que faziam o chão tremer e se iluminar, deixando uma aura esverdeada o contronar.


Klara: Ei, que tal uma parceria?  Ela se aproximou de Rillaboom, que a olhou surpreso, mas ignorou e continuou a tocar.  Ora! Só eu posso agir assim! Vamos, Toxtricity, mostrem pra eles!


    Os Toxtricity de Klara se chegam a ela, cada um equipado com um instrumento; guitarra e baixo. Eles passam seus dedos nas cordas, começando a entrar no clima da melodia de Rillaboom no tambor. O gorila também tentou ignorá-los, mas Florence colou suas costas nas dele, tocando seu violão.


    As pessoas pediam por mais e Rillaboom abriu um grande sorriso. O Toxtricity da guitarra se aproximou dele e os dois se cumprimentaram, então continuaram tocando.


Klara: Isso... Realmente está acontecendo...  Boquiaberta, seus olhos quase brilhavam. As pessoas levantavam os braços de um lado para o outro, curtindo a música.  Irmão... Se pudesse estar aqui.

    Quando o show encerrou, Rillaboom entornou um garrafão d'água em seu rosto e depois se secou com uma toalha maior que uma mesa, que ele jogou no ombro. Florence o explicou o que estavam fazendo todos juntos e o convidou para tentar retomar a banda. Pensando um pouco, aceitou, apertando a mão dele e quase a quebrando.



    De volta a Spikemuth, os torcedores de Marnie a obrigaram a fechar os olhos até entrar em sua casa para não receber nenhum spoiler do que estavam fazendo. 


Klara: Marnie, eu estava pensando durante o caminho... Reunimos quase todos, mas sem o líder da banda, nosso vocal... E Obstagoon... Sem o Piers é diferente.


Marnie: Mais do que todos, eu sei que é. Piers é insubstituível  disse, abrindo as portas de um armário. Ela joga roupas para fora, caindo pelo chão, até revelar um estojo de guitarra.


A guitarra do meu irmão. Ele me ensinou algumas coisas... Talvez eu ainda saiba tocar.

Klara: Oh!  Ela reconheceu a guitarra quando Marnie a tirou da proteção.  Você acha que consegue?



    Respirando fundo, Marnie começou a tocar a guitarra. Ela fechou os olhos, tentando se conectar com a melodia e relembrar a posição dos dedos nas cordas. O som ecoou pela casa e na cozinha, Obstagoon arrepiou seus pelos, soltando um prato que lavava.


~Gooon!  Saltando para a frente de Marnie, Obstagoon a surpreende ao também estar segurando uma guitarra. Ele toca intensamente, com a língua para fora e balançando.

Klara: Ótimo, ótimo!!

Florence: Meninas, já está tudo pronto para nosso ensaio... Ou show, como preferirem chamar.
  Ele apareceu na sala e Klara e Obstagoon logo o seguiram.


Marnie: Piers...  Olhando para uma porta trancada, ela segura mais firme na guitarra e então acompanha os outros.


    Chegando até onde ficava o palco para apresentações e o campo de batalhas, Marnie tem sua primeira surpresa. As luzes de led foram substituídas por novas em tons próximos de vermelho e roxo. Um tapete com o símbolo da Team Yell se estendia pelo campo. O chão também estava limpo e haviam restaurado algumas placas.


    Por trás do palco, o símbolo da Team Yell estava colado. Agora também eram os patrocinadores de Marnie, portanto, dedicavam tudo a ela. 


    Não haviam pessoas desconhecidas, somente torcedores de Marnie, três Zigzagoon e um Linoone. Todos faziam muito barulho e gritavam pelo retorno da banda Maximizers.


    Todos sobem ao palco e um microfone é colocado na frente de Marnie, que ao ver toda a plateia, sente seu rosto queimar, mas tentou não se amedrontar tanto. Era o primeiro passo para trazer Spikemuth de volta.


    Começando o ensaio, Rillaboom coloca seu tambor em sua frente, começando as batucadas. Acompanhando o ritmo, os Toxtricity tocam seus instrumentos, deixando ondas de eletricidade passarem pelas cordas e escaparem. Klara e Dustox dançam juntas, Florence dá suporte com o violão e Obstagoon olha para Marnie, esperando que ela começasse sua parte.


Marnie: Talvez se...  Tocando numa corda errada, o som sai do ritmo e Rillaboom abre um olho, incomodado.  Desculpem!

Klara: Você é a líder, comece e vamos segui-la!

Marnie: Sou a líder? Mas eu não... Eu nunca...

Florence: Piers era ótimo nisso, lembra como ele começava com uma frase de efeito?

Marnie: Argh...

    Seus dedos tremiam e ela pensava em muitas coisas naquele momento. A banda de seu irmão, a cidade de seus pais, a guitarra... Ela atrapalhou-se, tocando notas erradas e bem perceptíveis.

~Gooon...
  Obstagoon rosnava, vendo a guitarra sendo usada daquela forma.

Florence: Lembre que é só um ensaio, é para fazermos bonito quando for no show. Sem pressão.


  Maximizers! Maximizers! Maximizers!


~Grrrroon!

    Começando a ficar mais incomodado, Obstagoon encara Marnie. Seus olhos vermelhos se esbugalhavam e ele via Piers no lugar dela. Olhando para sua guitarra, encheu-se de fúria e a quebrou no chão.


Marnie: O que está fazendo?  Ela parou de tocar, vendo Obstagoon saltar do palco e seus torcedores se afastarem para ele passar.  Então é isso? Só vai me deixar sozinha de novo?!


    Com Marnie de pé no palco e Obstagoon no meio dos torcedores, seus olhares se encontram. Marnie segura a guitarra com mais força, mas o Pokemon se vira de costas.

Marnie: Não precisamos dele.  Virou-se para os outros, que estavam surpresos.  Vamos continuar.


~Booom!

    Irritando-se também, Rillaboom chuta seu tambor de madeira, então o agarra e salta para fora do palco. Florence corre atrás dele, deixando Marnie com Klara e o restante dos Pokemon.

  O que aconteceu?  perguntavam-se os torcedores.


Klara: Isso foi minha culpa, eu sabia que ia acontecer... Fiquei pensando que tudo poderia voltar a ser como antes, mas a verdade é que sem o Piers, não tem como funcionar. Não teve antes... — Ela estendeu o braço e Dustox pousou nele. Os Toxtricity deixaram seus instrumentos no palco e desceram com ela.

    Vendo todos indo embora, Marnie ficou sozinha no palco. Seus olhos faziam força para não chorarem. Então ela olhou para a guitarra na frente de seu corpo e o microfone.


    Voltando a tocar, o som calou as dúvidas da Team Yell. Ao longe, Obstagoon parou de andar. Rillaboom virou-se de costas para vê-la e Klara e seus Pokemon também decidiram ouvir.


Marnie: O nome dessa música é "Sinto sua falta"  falou, então respirou fundo no microfone e cantou. Estava cansada de saber que sem Piers não era o mesmo. Que sem todos que não estão com ela, nada era igual e também não conseguia ser como eles foram, tomar suas decisões sem eles, só se sentia perdida. Estava cansada de conviver com todas essas sensações.

    Percebendo que desabafou o que sentia em forma de música, Marnie termina de tocar e seu rosto cora. Ela afasta a franja que caía por cima de um olho, surpresa, quando toda a Team Yell a aplaudiu. Sorrindo, Rillaboom voltou a andar e deixou a cidade com Florence. Obstagoon caiu o olhar, entristecido, mas mais calmo. 


Klara: Talvez...  Ela começou a dizer, com a maquiagem borrada abaixo dos olhos.  Isso ainda possa funcionar, mas não agora. Obrigada, Marnie. Por um momento senti como se seu irmão estivesse de volta aos palcos.

    Regressando seus Pokemon, Klara também deixou Spikemuth. Marnie retirou a guitarra e a olhou por alguns instantes, até quase cair para frente quando sente um abraço.


  Marnie, você é demais! Essa música foi linda, você é tão talentosa, precisa tocar mais para a gente!  Era uma de suas fãs, a abraçando.

Marnie: Me solta, que ideia estúpida foi essa?!
  Ela a empurra, soltando-se.


    De volta em sua casa, Marnie escorregou pela porta, sentando-se com as mãos no rosto.


Marnie: Eu vou consertar tudo. Estou quase lá.

    Voltando a guardar a guitarra e fechar o armário, Marnie vê as roupas que havia tirado de lá. Ela começa a dobrá-las para guardar, quando vê um porta retrato quebrado entre elas.


Marnie: Eu prometo, Piers... Eu prometo.

Continua



Instrumental tocada por Marnie: "I miss you" - Ichika Nito

3 comentários:

  1. Que capitulo mais fofo <3 adorei a interpretação que deu à musica, as coisas realmente não funcionam sem as peças todas e não tem como substituir por outras, já que o som nunca vai ser o mesmo.
    Gostei da história do passado de Spikemuth e de conhecer um pouco mais sobre a família da Marnie, essa menina passou por tanto que não é difícil perceber a razão de ela não se aproximar tanto das pessoas e as tratar como se as usasse, já perdeu tanto que sabe que se afeiçoar às pessoas, pode as perder novamente...é bem triste de perceber o que vai dentro dela, mas ter cantado a fez bem, como uma pequena terapia...
    A parte das notas erradas, eu associei com ela tentando fazer tudo à sua maneira e acabou machucando todos os seus amigos pela forma como os tratou... como um instrumento, precisa ser cuidado da forma certa para que as notas saiam de forma harmoniosa, como uma relação pessoal...
    Achei a Klara perfeita aqui, também adorei saber mais sobre ela e agora está explicado ela não ter querido conviver muito com a Marnie na Isle of Armor...
    E minha teoria de Marnie vir do passado já foi bem enterrada xD mas agora fico a pensar se o acidente dos pais dela tem algo a ver com o que aconteceu com o Piers, já que pela idade da Marnie, parece ter acontecido tudo pela mesma altura...
    Amei esse capítulo, foi bem fluído e a personalidade do Rilaboom me encantou, achei ele muito fofo ignorando o pessoal mas logo que eles começaram a tocar, se enturmou como se nunca tivesse deixado de tocar com eles, ficou tão fofo <3

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  2. Adorei o capitulo <3 Aqui sem duvidas foi um capitulo bem importante para história da fanfic. Conhecemos um pouco mais sobre o passado da cidade de Spikemuth do por que ela está assim hoje, uma cidade que foi bem agitada com os shows da banda do irmão da Marnie e outros eventos. Não entendi direito mas os pais da Marnie foram embora para fazer um evento bem maior e ai teve o acidente nessa parte fiquei confuso se foram os pais dela que sofreram o acidente de avião ou se foi Piers que sofreu esse acidente, acredito que seja ele que tenha sofrido e minha #TeoriaMaluca é que deve estar em casa num estado vegetativo e o tratamento deve ser muito caro e por isso que ela confessou a desafiar os ginásio para um dia derrotar o Leon e com a grana que ela for conseguindo ela poderia pagar o tratamento para o Piers.
    A Klara e Florence faziam parte da banda fiquei surpreso por essa eu não esperava, o Flerence não pareceria um cara que tocaria numa banda de rock, ele me lembrar aqueles cantores ou cantoras que cantam aquelas musicas mais tranquilas e rachantes XD por isso que eu sempre digo nunca jugue o livro pela aparência, esse capitulo serviu para conhecer um pouquinho do passado a Klara e acredito que ela namorava o Piers #Teorias e já me esquecer também que foi nesse capitulo que deu pra entender melhor a Marnie.
    Por fim tentaram retornar com a banda mas não deu certo por que parece que todos sentem a falta do Piers e sem ele parece que as coisas não são mesmas, mas quem sabe mais para frente :P
    Adorei e muito capitulo :3 continuaaaa o/

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  3. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    ai que tesão, enfim, e vamos de surto?
    Ai spikemuth gostei do modo como construiu o passado e a história desse lugar, amei como você foi nos apresentando a ele aos poucos, passagens da marnie voltando a casa, passagens do obstagoon, a chewtle entrando na cidade e sempre chegamos a spikemuth de um modo "não muito convencional" e não somos permitidos explorar muito e isso me dá um ar de mistério e torna o lugar muito iconico para mim.
    bom e temos a klara, amei a lycanroc da marnie aproveitando qualquer oportunidade para um spotlight pq é um close é um close e não importa se é contra a klara ou contra o heliolisk -que vc jura que é artista- do clemont.
    não estava esperando esse backstory da klara, quando vi uma galarian dustox eu me perguntei seriamente se a história era real ou senão era um surto da mente afetada a klara, mas no fim aconteceu e achei fofa a reação dela ao longo do capítulo
    a esperança que tinha e a nostalgia de rever os colegas foi um ponto bem alto do capitulo, florence ganhando relevancia nunca imaginei, mas achei interessante pensar nele tendo uma vida e um backstory, e FINALMENTE revelado o motivo dele ser zen assim: ta aposentado né amores? rica com os show se aposentou quem não estaria feliz?
    Adorei ver rillaboom trazendo referencias a nessa que aparentemente não gosta de tumultos e raihan adora uma boa farofa, achei muito legal a parte da guitarra e marnie tocando, lembrando das falas do irmão e sua briga com obstagoon, não sei o destino exato de piers, se seu corpo esta meio que mumificado naquele quarto, ou se é só seu quarto e suas memórias que permanecem ali intocadas, mas gostei da discussão.
    trouxe um tom dramático e de "luto" muito verdadeira, tanto em obstagoon quanto na reação de marnie, achei muito bonito ela descontando tudo na música, dando esperanças a clara, mas não sendo o suficiente, é triste, mas bonito e meio real.
    adorei conhecer mais de spikemuth, parabéns gataaaa <3

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