domingo, 24 de julho de 2022

Capítulo 80: Consertando o Rei!

 

    A Árvore Dynamax, no topo da colina do Descanso do Gigante... Peony havia dito que as pessoas que a encontram sentiriam seus desejos mais fortes e poderia encontrar uma forma de alcançá-los.


    Marnie havia seguido o Pokemon que buscava, mas ele novamente desapareceu aos pés do tronco da gigantesca árvore. Agora ela estava sentada, recostada no tronco, e com a cabeça baixa, escondendo o rosto nos joelhos. Ouviu Leuri sentar-se ao seu lado e disse com voz de choro.

Marnie: Isso... Tudo isso. É realmente importante pra mim... Meu desejo é ser forte, o máximo que eu puder, pois só assim vou conseguir ajudar o Piers. Não é só sobre voltar a vencer os ginásios, Leuri.


Leuri: Piers? É o irmão que você nunca quer falar sobre?


Marnie: Você se lembra disso? Eu só te disse uma vez  perguntou, levantando a cabeça e olhando para Leuri.


Leuri: É óbvio que eu me lembro. Marnie, você é importante pra mim. Você pode falar comigo.


Marnie: Eu não sei se vai adiantar algo te contar, é uma história maluca...

Leuri: E todas não são? Acabamos de seguir um Pokemon que pode estar desaparecido há séculos e ele nos trouxe até a árvore  disse, encostando no ombro de Marnie, que sorriu de leve.

Marnie: Então eu vou contar...



*Mantenha em loop*


    Há alguns anos, minha cidade natal, Spikemuth, era um centro de diversão em Galar, onde aconteciam shows, eventos e outras comemorações. Haviam muitos hotéis, bandas se apresentando e todo o tipo de diversão para todo o tipo de pessoa. Meus pais estavam à frente da cidade, mas embarcaram numa viagem de avião da qual nunca voltaram. Com isso, a cidade foi perdendo suas atrações que não tinham mais a mesma organização até ser fechada.


    Meu irmão, Piers, sempre cuidou de mim, mesmo tendo os shows de sua banda. Na época do falecimento dos meus pais, ele tinha 16 anos e eu apenas 5. Éramos os únicos moradores de Spikemuth e agora estávamos sozinhos.


    Apesar de toda a tristeza, Piers continuou forte. Ele sempre foi forte. Se dedicou ao longo dos anos a me ensinar a ler, a escrever e várias outras coisas, mas eu sempre soube o quão triste ele estava, havia até saído de sua banda, mas não me deixava sentir mal. Um dia, quando me ensinava a tocar sua guitarra, eu disse que ele deveria voltar a tocar na banda e que aguentaria estar sozinha. Então ele teve uma ideia.


Piers: Nós já chegamos  disse, fechando um mapa e o guardando em sua mochila.  Lembre-se, a surpresa é minha, mas você que vai fazer as honras!


Marnie: Mas mano, fala logo, tô muito curiosa!!

Piers: Calma, você vai adorar!


Piers: Foi uma ideia que tive para que não ficasse sozinha nunca, mesmo quando eu não estiver por perto. Um amigo para crescer ao seu lado, como Obstagoon é para mim  disse, aproximando-se de uma árvore, procurando por algo.


Piers: Vai ser o seu próprio Pokemon, Mar!  exclamou para a garota, que se aproximou, agora ainda mais curiosa.


~Peko?  Um roedor aproximou-se, saindo de um buraco no tronco da árvore. Suas orelhinhas balançavam, aguçadas de curiosidade.


Piers: Ele se chama Morpeko. Klara disse que seria perfeito para você, além de ser uma gracinha, também pode ser bastante forte se treiná-lo bem, haha!


Marnie: Um Pokemon... O que eu devo fazer?

Piers: É como tocar guitarra, Mar. Você se entrega ao som e deixa fluir. Por que não tenta ser amiga dele? Você é ótima fazendo amigos!


Estendendo a mão para Morpeko, a jovem Marnie respirou fundo e abriu um sorriso largo para ele, mostrando todos os dentes. Bem, ao menos os que tinha, os dois da frente. Morpeko a olhou, achando graça e se aproximou da mão dela, a cheirando.


    Marnie continuou sorrindo e Morpeko fez o mesmo, mostrando que também tinha dois dentões. Os dois riram e o roedor esfregou a bochecha na mão dela, aceitando o carinho.


    Morpeko aceitou ir comigo e se tornou meu amigo. Eu nunca havia me sentido tão feliz como naquele dia, meu irmão também estava sorrindo. Tudo estava tão bem que se eu pudesse iria querer viver aquele momento para sempre.


    Piers pretendia voltar a desafiar os ginásios agora que eu tinha companhia. Estávamos felizes e ele poderia seguir em frente. Mas Morpeko começou a ficar estranho. Eu reparei e o levamos em médicos, mas nenhum tratamento funcionava. Seus dias estavam contados e mesmo assim ele sorria tanto e continuava comigo. Piers novamente se privou de sua vida e dedicou-se a achar uma cura para ele...


Piers: Talvez seja isso...  murmurava, folheando um livro antigo. Suas olheiras estavam intensas e seu rosto muito pálido.  É o único jeito... Para minha irmãzinha não precisar sofrer nunca mais.

    A pequena Marnie olhava para ele, parada na porta, o vendo colocar uma mochila nas costas e amarrar o cabelo, guardando o livro.

Piers: Mar, eu comprei um vestido lindo para você quando estive em Ballonlea 
 disse para a menina quando a reparou na porta.  Ele é grande ainda, mas vai caber um dia. Imaginei na sua festa de 15 anos, Morpeko e eu estaríamos lá, dançando com você.


    Eu não me lembro exatamente o que aconteceu depois disso, mas Piers me disse que iriamos viajar e que eu deveria levar o Morpeko. Nós fomos até uma floresta enevoada, como a que visitamos no além vida... E lá estava.


    O maldito altar que eu procuro até hoje. Piers ficou feliz quando o viu, mas só fui entender quando li o livro que ele levava consigo. Quem ajoelhasse naquele altar teria um desejo atendido, este era o seu plano.


Piers: Mar, fique atrás de mim. Vou levar o Morpeko até o altar e quando voltarmos, poderemos ser felizes de novo.

Marnie: Mas, mano...

Piers: Shhh. Confie em mim, eu posso fazer isso  disse para a menina, a dando um beijo na testa e tomando Morpeko de seus braços.

    Encarando o altar, Piers cruzou a neblina, que parecia se afastar para que facilitasse seu caminho. Com Morpeko nos braços, ele ajoelhou-se de frente para o arco de pedras e fechou os olhos.


Piers: O meu maior e mais sincero desejo é ter a felicidade da minha irmãzinha de volta. Para isso, eu imploro, cure Morpeko para que ele viva saudável ao lado dela!  gritou para o altar. 


    De início, nada aconteceu. Mas Marnie percebeu a neblina se dissipando. O altar iluminava-se por dentro dos arcos de pedra e a vista de um lago cristalino era trocada preenchida por pontos luminosos vermelhos e roxos. Morpeko levitou dos braços de Piers, de olhos fechados, e seu corpo se envolveu naquela luz, irradiando por toda a floresta.

Piers: Está funcionando!! Está atendendo ao poder do meu desejo!


Marnie: Isso não parece certo...  Olhando para o céu, Marnie via nuvens roxas se agrupando por cima do altar.

    Voltando a levitar até o altar, Morpeko abriu os olhos, ficando de pé e sorrindo. Parecia muito bem novamente e levantou os braços, comemorando. Piers abriu um sorriso e Marnie também, mas então...


~Peko!  O pequeno Morpeko exclamou antes de ser agarrado por uma mão vermelha saindo de dentro do altar.


    Em meio à toda aquela luz, a mão o puxou para dentro do arco de pedras e Morpeko gritou, então desaparecendo. Piers arregalou os olhos, levantando-se.

Marnie: MORPEKO!!  gritou, correndo para o altar, quando a mão novamente surgiu do arco em sua direção.

Piers: Fique longe dela!  gritou, correndo para a frente de Marnie e sendo agarrado pela mão. A garota caiu sentada, com os olhos cheios de lágrimas. As veias de seu corpo acenderam-se em vermelho enquanto gritava agonizado.


    Eu tenho certeza que naquele momento não imaginei o que aconteceu. Dois lobos se materializaram, trazendo o nevoeiro junto deles. Um segurava uma gigantesca espada e o outro tinha mm escudo reluzente fundido em seu peito. Eu juro que vi os dois investindo contra a mão bizarra que saiu do altar, mas depois disso acordei do lado de fora da floresta com Piers ao meu lado.


    Mas Piers havia mudado... Estava vazio, não falava e seu rosto estava mais pálido do que nunca. Como se parte dele tivesse sido selada naquele altar. Me falaram que deveria esperar, que talvez ele voltasse ao normal. Mas ele nunca voltou. Então eu li cada livro sobre aquele altar e descobri como encontrá-lo. Foi exatamente isso que fiz.


Wuuuu......


    Havia uma melodia como o uivo de lobos ecoando pela floresta. Eu segui aquela canção até encontrar novamente o altar. A neblina se afastou para que eu pudesse vê-lo e percebi uma espada e um escudo enferrujados, caídos aos pés do arco de pedra. Eu me lembro que juntei as mãos e implorei.


Marnie: Por favor, eu estou esperando... Me devolvam... Me devolvam a vida dele!


    Aqueles dois lobos apareceram novamente na neblina, mas estavam desarmados. Eles me encararam... Eu fiquei com tanto medo. Novamente acordei do lado de fora da floresta.


Marnie: Depois desse dia eu tentei várias vezes voltar na floresta, mas nunca mais encontrei o altar. Mesmo se eu conseguisse... Aqueles lobos estariam lá e eu precisaria estar muito mais forte para enfrentá-los, destruir o altar e libertar Morpeko e o meu irmão.  Percebendo que chorava, Marnie tenta enxugar as lágrimas, mas continuavam a cair.  Por favor, peça para o Drizzile voltar para a Pokeball dele...

Leuri: Marnie... O Drizzile não está na Pokeball
  disse, olhando para a menina já soluçando. Ela então abre sua bolsa, retirando um embrulho e colocando no colo dela.

Marnie: O... O que é isso...?


Leuri: É um presentinho  disse, vendo a garota desembrulhar.  Eu comprei isso há alguns dias no shopping da estação de Wyndon. São os League Cards mais raros que vendiam por lá. Eu sabia que você colecionava, então...


Marnie: Leuri... Isso custa muito caro  disse, vendo um League Card de Opal mais jovem, autografado por ela. Então enxuga as lágrimas, incrédula.  Você não deveria...


Leuri: Você que não deveria ter guardado isso de mim por tanto tempo. Poderia ter me contado bem antes, eu nem imagino a sua dor. Mas eu sei que minha amiga é alguém muito forte e que vai resolver tudo isso se tiver paciência para esperar.


    Enquanto Leuri falava, Marnie abria sua mochila de exploração que ganhou do Peony. De um dos bolsos, ela retirou uma caixinha onde repousava um colar em forma de gota, com água dentro.

Marnie: Eu não sei se só consegui te contar isso tudo por conta dessa árvore estúpida, mas... Esse vai ser o meu presente para você  disse, se aproximando do rosto de Leuri e colocando o colar em seu pescoço, o amarrando. Ao se afastar, Leuri sorria.

*Pode tirar a música*


Nia: Awnt! Isso é tão fofo!  exclamou para as duas, mas então sentiu o vento mais frio e algumas folhas vermelhas sendo levadas.


    Leuri, Marnie e Meowth se levantaram e se juntaram à Nia, olhando para uma figura que cobria o sol. Aproximava-se lentamente, de olhos fechados.

Leuri: Esse é...

Marnie: O Rei das Colheitas Abundantes.

~Nyaah myah!


    Parando de frente para as meninas, o Pokemon as encarou novamente. Todos ficaram em silêncio e ele esticou o braço.

Marnie: Por favor, não vá embora dessa vez!

  Vocês conseguem me ver e ouvir?  Ele perguntou sem abrir a boca, mas sua voz soou na mente de todos.

Nia: Essa voz... É desse Pokemon?!


Leuri: Isso é telepatia!

Marnie: Sim, conseguimos te ouvir e ver perfeitamente!  exclamou enquanto Leuri, Nia e Meowth corriam em círculos, surtando.  É mesmo você? O Rei das Colheitas Abundantes?


Calyrex: É assim que se referiam a meu respeito, mas na verdade sou Calyrex, o Rei de Galar. Bem... Atualmente não mais, estou muito fraco. Mas vocês estão me vendo e ouvindo! Isso é bom, muito bom! Então poderão me ajudar!

Marnie: Ajudar como?

Calyrex: Escutem, eu apareci ontem no meio de uma nevasca. Não me materializava há mais de um milênio, vocês tem noção disso? Graças a vocês acreditarem em mim, estou ganhando mais força a cada minuto e isso é surpreendente porque são tão poucas... Mesmo os habitantes de Freezington não conseguem mais me ver. Talvez sejam seus desejos, tão intensos que estão me enviando energia.

Leuri: C-Como assim? O que você é, Calyrex?


Calyrex: Uma entidade da natureza, cara humana. Só posso viver enquanto ainda existir fé em mim e este é o meu reino  disse, fazendo uma reverência para Leuri, mas então se voltou para Marnie.  Eu ouvi toda a sua história e sei exatamente do que está falando.


Marnie: Isso é sério?! Sabe sobre o altar?


Calyrex: Sim, eu mesmo construí o altar para selar meu maior inimigo. Qual era mesmo o nome dele...? Céus, estou tão tristinho e fraco... Vocês bem que podiam me animar. Por que não dançam pra mim?


Marnie: Selar...? Espera, dançar?!

Calyrex: Isso mesmo, quero assistir a minha dancinha, providenciem!


Leuri: Vamos lá, Marnie! Só precisamos dançar para ele!  exclamou para a menina, com duas Pokeballs em mãos. Marnie assentiu, também pegando as suas.



Nia: Cabeça pra um lado, corpinho pro outro! Balança o pescoço, pra lá e pra cá!  Nia fazia uma dancinha para Calyrex, colocando o som em seu celular.

Calyrex: Odiei, próxima!

Nia: Como assim?! No PikiPek me reconhecem como a Elesa Galariana, pra sua informação!


    Assumindo o lugar de Nia, Cramorant e Barraskewda vão balançando para os lados, sincronizados. Calyrex dispensa comentários, batendo duas palmas no ar.


~Shell! Shell!  Ele exclamava para Marnie, que imitava uma rockeira balançando a cabeça e jogando o cabelo para frente e para trás.

Marnie: Fica com o Drizzile, Shellder, estamos tentando fazer uma dança para o Rei!

~Shell?


    Calyrex dispensa Marnie, que resmunga alguma ofensa. Greedent então assume seu lugar, mas assim que começa a dançar, Calyrex o dispensa.


Calyrex: Eu quero dança de verdade, não essas atrocidades. Vamos, cadê o próximo?


~Nyaaah myah!  Tentando dançar, Meowth também logo é expulso por Calyrex, ficando emburrado e se juntando com Greedent.

~Shell?
  perguntou para Marnie, que o fuzilou com o olhar.


    Tentando dar piruetas, Liepard fica tonta, desmaiando e sendo socorrida por Nia. Calyrex faz cara de desgosto e Lycanroc corre para o lugar dela, balançando seu traseiro para os dois lados e se divertindo.

Calyrex: Achei grosseiro, próximo.


    Irritado por ele não ter aprovado, Lycanroc ameaça atacar, mas Marnie o regressa antes. Calyrex já ficava impaciente quando Leuri trocou a música.


Leuri: Prepare-se para um show como você nunca viu...


Leuri: Especialmente para você!  Ela apontou para Calyrex, que levantou uma sobrancelha.


    Começando a dançar como se estivesse numa discoteca, Leuri balançava os braços e concentrava-se em seus poderes de criação. Logo partículas rosas saíram de suas mãos, criando um círculo mágico abaixo de seus pés que ela usa como palco. Nia fica boquiaberta e Marnie cruza os braços, sorrindo e tendo certeza que daria certo. Para finalizar, Leuri abre os braços como um arco e termina com eles na cintura. Em suas costas, asas feitas de seu poder cintilavam.

Leuri: E então?


Calyrex: Um belo show, cara humana, mas não fez meu estilo. Talvez se você rebolasse um pouco mais...

Leuri: O QUÊ???  As asas se desfazem em névoa e ela quebra em mil pedaços, sendo varridos por Nia.


Marnie: Não importa, ele deve estar brincando com a nossa cara... Estamos dançando há uma hora e nada, já está anoitecendo!


~Shell shellder?  Drizzile o colocou na frente de Marnie, que respirou fundo, o encarando.


Marnie: VOCÊ É DESNECESSÁRIO! Sua única função é hidratar o Drizzile por causa da droga daquele balde que ele perdeu para ele parar de chorar, não me irritar! O que diabos você quer?!  gritou com Shellder, que recolheu sua língua.

Leuri: Poxa, Marnie... Não é culpa dele.


~Driizz!  Ele agarrou o Pokemon e o levou para a frente de Calyrex, que brincava de arrancar as folhas de um trevo enquanto fazia mais delas crescerem.



    Concentrando-se, Shellder voltou nas memórias de quando esteve em Stow-on-Side e viu um grupo de mulheres dançando usando véus tingidos de cores vibrantes.


    Junto delas também havia um Cloyster que o impressionou com sua dança, usava um véu azul pendurado em seus espinhos que cobria seu rosto.


    Focando nessas memórias, Shellder lembrou-se da melodia e um véu de gotas d'água surgiu em seu rosto, preso nos espinhos de sua concha. Calyrex levantou-se para assistir e o Pokemon começou a abrir e fechar sua concha, movendo-se para os dois lados.


    Uma onda se ergueu por baixo do corpo de Shellder, o erguendo. Ela o auxiliava a ter movimento e Marnie olhou impressionada. Calyrex realmente parecia estar gostando... Mas por quê? Como Shellder sabia? Então ela se lembrou...


Paula: Dança tradicional de Stow-on-Side  disse, aparecendo ao lado de Marnie. Toxicroak levou um susto, colocando uma mão no coração.


Marnie: Você... Aonde estão seus pais? Da última vez nos fez perder um tempão com as pedras de Turffield.

Paula: Meus pais também dançavam para o rei... Essa dança surgiu nos teatros antigos, para contar histórias e entreter a corte.


Marnie: A dança... Shellder...  Percebendo que agiu errado com o Pokemon, ela deixou a franja cobriu um de seus olhos, mas não se desculpou.


Calyrex: Excelente!  disse por telepatia, levitando e aplaudindo Shellder, que recebeu um abraço de Drizzile.  Não foi perfeito, mas certamente próximo disso. Não achei que voltaria a ver... Sim, você me animou! Fique com isso, caro Shellder.


    Movendo suas mãos, Calyrex canaliza sua energia. Shellder, no colo de Drizzile, brilha os olhos quando uma pedra azulada se materializa no ar, levitando até ele. Porém, Marnie a pega, guardando-a. Estava corada, com vergonha pelo que disse.

Marnie: Isso basta, Calyrex? Vai continuar falando sobre o altar?


Calyrex: Estou feliz, estou feliz!! Sinto minha força voltando... Ahhh, preciso dar uma volta pelo meu reino!  Levitando, ele rodopia no ar.

Leuri: Hey!!
  gritou, mas o Pokemon agora levitava para longe no céu escuro.

Nia: Ele simplesmente... foi embora?


    Chocada, Marnie sente o vento voltando ao normal, não mais congelante. Ela não consegue dizer nada, mas escuta alguém se aproximando e se vira, vendo Rose e Peony subindo a colina.


Peony: PEONIA, AINDA BEM!!  Ele corre na direção da filha, a segurando e vendo se estava inteira, a fazendo rir. Então a abraça.  Me desculpe, eu fiquei muito preocupado! Mas eu tinha certeza que encontraria vocês aqui, Leuri e Marnie são aventureiras afinal!


Rose: Ah, vocês dois!!  Ele abraça Leuri e Meowth, então suspirando.  Que alívio... 


    Vendo Leuri e Nia contando tudo que aconteceu, Marnie se volta para a árvore, encostando no tronco dela e olhando para suas folhas.

Marnie: Pela primeira vez em todos esses anos, sinto que estou mais perto de conseguir respostas, Piers.  Pensou, fechando os olhos.


    Sentada num dos galhos da árvore Dynamax, Chewtle também refletia sobre toda a história do altar que ouviu. Também precisaria ficar mais forte.

Continua


3 comentários:

  1. Sem duvidas um dos capitulos mais esperados em Galeuri e provavelmente um dos mais importantes. Hoje finalmente descobrimos o que aconteceu com o Piers. Pelo que entendi parte do Pieres e mais o Morpeko estão presos naquele arco que foi criado pelo Calyrex e agora finalmente conseguiu falar com a Marine e a Leuri, Calyrex safadinho querendo que a Leuri rebolasse mais #CalurexSafadon
    Mas parece que a Marnie não vai mudar nunca, fiquei com pena do coitado do Shellder e a Marnie nem pediu desculpas para ele.
    E o Calyrex sumiu novamente, ele tá me lembrando o Mestre dos Magos que aparece e some XD
    Amei o capítulo e eu confesso que esperei um bom tempo por ele pois eu queria muito saber o que tinha acontecido com o Piers. E estou muito ansioso pelos capítulos finais desse arco que está bom demais :3
    Continuaaaa o/

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  2. "Galeuri terá cerca de 60 capítulos" Dizia Davi ainda antes de postar o capítulo 2. Já vamos em quantos, 80? Pois é, pois é... tem gente que faz fics inteiras em 20 capítulos, senhor Davi xD
    A história do que aconteceu com Piers era basicamente o que eu já havia pensado, tirando a parte que eles são do passado, ai falhei completamente... oh well... ver o que aconteceu com Morpeko foi o mesmo que aconteceu ao Charmander, foi bem triste, e agora sabemos que o altar foi construído como prisão para aquele monstro que levou o Morpeko e deixou o Piers naquele estado... os lobos eram os guardiões daquele altar, mas alguém os desarmou e provavelmente foram aqueles dois idiotas e eles quererem sabotar Marnie agora eu imagino que seja para ela não encontrar a espada e o escudo, e agora fiquei pensando que eles mudaram a história de Galar a mando do Eternatus, talvez eles tenham ficado infetados por ele, ou nem sequer sejam humanos e sim partes do Eternatus? Estarão então também por detrás do Elgyem?
    O capítulo foi muito lindo, a cena da troca de presentes foi super fofa e se não fosse Nia estragando tudo com sua presença não solicitada, teria sido o melhor capítulo da Crown Tundra...
    Amo Calyrex fazendo todo o mundo dançar e Leuri tentando aquilo xD no final foi Shellder a salvar a situação, ainda que Calyrex tivesse sumido.
    Also Chewtle assistindo a tudo, quero ela vencendo Eternatus com Bite e Water Gun!

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  3. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    Bom, finalmente depois de 80 capítulos marnie se sente confortável para abrir seu coração e finalmente nos contar a história, achei muito triste e imagino o quanto de culpa internalizada marnie não sente por ver e sentir que seu irmão "desperdiçou" a vida para cuidar dela por conta de situações que apesar de estarem fora do seu controle, pareciam ser indiretamente sua culpa, pois caso não existisse provavelmente Piers seria feliz e teria outro destino na visão dela, e é muito bonito ver como marnie no fundo é uma pessoa gentil ou já foi alguém mais gentil, e a interação dela com morpeko é muito fofa e gosto de toda a história de Piers indo até o altar.
    Me pergunto se o altar foi construido para selar eternatus, então quem ou o que escreveu o livro sobre realizar desejos, seria os desejos uma forma de eternatus se alimentar? ou eternatus se alimenta da própria energia que cria/realiza desejos que nasce em galar e meio que se apropriou ou corrompeu ela? fiquei com isso em mente.
    Acho que as origens de marnie são carregadas de tristeza e amargura, o que já nos tinha sido mostrado desde o capitulo na cidade, gosto das descrições sobre piers voltar vazio e sem ânimo algum nos olhos.
    Leuri foi muito fofa trocando presentes com marnie, adoro a continuidade de marnie com os league card e como eles realmente parecem estar ligados com uma parte sua que é bastante inocente, e o mystic water que deu a leuri tbm me parece muito simbólico, achei tudo muito fofo e o momento com Calyrex foi algo que só podia ter sido escrito por vc, com um toque perfeito d misticismo e piadas que vc tradicionalmente adora.
    Adorei como ele chegou a elas, como é um Rei que aparentemente perdeu tudo cuidado, mas ao voltar não deixou suas características reais de querer ser entretido de lado, e achei bonito ele fazendo vênia e comentando sobre o poder dos desejos de marnie e leuri, será que seus desejos são especiais de algum modo?
    Mas adorei a cena de todos dançando, inclusive amo que Leuri não quer usar seus poderes ou saber deles, mas pode usa-los para dançar aparentemente que claramente é um uso muito mais nobre, brendan teria ficado orgulhoso certamente, amei as danças de CRAMORANT E BARRASKEWDA OS MAIORES.
    Marnie continua sendo escrota e esta merecendo tomar uns grandes fechos, coitado do shellder, mas adorei o lacre que ela proporcionou mostrando a dança e ao que tudo indica as loucuras de Paula não são atoa, oq significa que ela fez parte da fundação de galar de alguma forma já que seus pais dançavam para entreter os nobres, teria ela alguma mágoa de calyrex ou da realeza de modo geral pelo que já contou, ela é uma alma perdida então deve ter algo para resolver.
    ainda não sei onde entra o altar e como ele funciona e nem o porque a realeza atual esta mudando as histórias, mas o panorama que esta construindo esta ficando muito interessante, SHELLDER VC SEMPRE SERÁ FAMOSA E DANÇARINA.
    and o final foi mesmo muito fofo com o reencontro e já estou ansiosah pelo próximo capitulo com o exposed babadeiro que a cara liss vai tomar e a michelle out mais uma vez.

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