quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Capítulo 83: Resistir e encarar!

 

    Subindo por uma escadaria coberta por neve, Leuri, Marnie, Meowth e Calyrex chegaram até uma rota com várias árvores secas.


    As sombras dos galhos das árvores escureciam o caminho, mas vários Frosmoth pacíficos circulavam por ali. Suas asas eram quase transparentes, tinham um certo brilho que embelezava a paisagem. Porém...


Marnie: Você nos trouxe para um caminho sem saída?  Ao fim da rota, se depararam com a extensão da montanha. Nenhuma abertura.

Leuri: Você disse que era um túnel...


Calyrex: Os humanos desse tempo são muito ansiosos, credo  disse, aproximando-se da montanha e encostando nela.  Os aliados de Eternatus eram feitos prisioneiros nesse túnel e nunca conseguiam achar o caminho para fora.

~Myah?  Ele procura pelo túnel, não o vendo. Leuri e Marnie dão os ombros.

Calyrex: Observem, meus novos súditos!  Concentrando-se, as joias de seu corpo e sua coroa acendem-se em verde. Sua mão libera a aura de mesmo tom pela montanha e uma entrada se revela.

Leuri: Que isso?  Ela levanta uma bíblia.

Calyrex: Deveria estar selado há muito tempo pela demora que foi para ativar a entrada... Mas ainda funciona e não estou louco, haha! O que estão esperando, entrem!

    Sendo o primeiro a entrar, Calyrex rodopiou para dentro do túnel, fazendo flores crescerem. Leuri, Marnie e Meowth o acompanharam, com o gato olhando para trás, receoso de deixar a luz do lado de fora.


    Se rastejando pela colina, mais alguém também chegou à entrada do túnel...




Calyrex: Ok! Prestem atenção, súditos.

Leuri: Tem como parar de nos chamar assim?

    Batendo duas palmas, Calyrex forma um botão de flor que flutua entre ele e os outros, que se aproximam para ver.

Calyrex: O túnel está envolto na minha magia. Todos com o coração corrompido pensarão que estão encontrando o caminho certo com seus desejos, mas só encontrarão... Bem, a morte. Divertido, não?

Marnie: Não muito...

Calyrex: Existem muitas ramificações  disse e o botão de flor se abriu, com as pétalas girando.  Eu posso guiá-los pelo caminho certo contanto que nenhum caia nas tentações daqui. Lembre-se, resistir e encarar!

Leuri: Será fácil!  Ela assentiu para Marnie e Meowth.

    Começando a caminhar pelo túnel, Calyrex ia cantarolando alguma música esquisita. Marnie folheava seu bloco de anotações, relendo os nomes da história da guerra. Zacian, Zamazenta, Zarude, Melmetal... Aonde estariam todos eles agora? Ao menos sabia que Kubfu estava bem... Ou quase isso, afinal não tinha mais o seu poder.


"Filha!"

    Ouvindo uma voz estranhamente familiar, Leuri se voltou para uma das ramificações do túnel. Ela viu uma silhueta estendendo um braço para ela, mas respirou fundo.

Leuri: Resistir e encarar, não é o meu pai  disse, segurando em seu colar e balançando a cabeça.  Isso foi fácil. Também estão bem, pessoal?

    Quando se deu conta, estava sozinha, nem sinal de Marnie, Meowth ou do Rei. Ela revirou os olhos, já imaginando que eles não resistiram.

Leuri: Ai, ai... Vou precisar salvar o dia aqui.

    Em uma das ramificações, um ringue de luta se encontrava. Oponentes poderosos apareciam, como um Shiftry que era derrotado facilmente por garras metálicas.


Raihan: Caaaara! Isso está demais! Somos a melhor dupla de todas, Meowth, nunca mais ficaremos em segundo lugar!  Ele comandava Meowth e os dois faziam um high five. O gato usava um cinturão dourado.


Rose: E você vai ter carinho na bochecha para sempre!  Ajoelhado no ringue, acariciava o gato, que se derretia com as carícias que só ele conseguia fazer.

Meowth! Meowth! Meowth!


~Myah! Myah! Myah!  Ele ouvia os gritos do público, balançando os braços para ele, quando todo o ringue tremeu.


Nia: Oieee! Pronto para a sua revanche, Campeão Meowth, o número um dos felinos?


    Junto de Nia, Tyrantrum abaixou sua cabeça até a altura de Meowth, mostrando seus dentes afiados e sua expressão amedrontadora.

Raihan: Pronto para mais uma, parceiro?

Rose: Você é o meu gatão!


    Motivado, Meowth faz suas garras saltarem para fora e elas se metalizam. Então, se impulsiona para cima do rosto do dinossauro.


    Ao mesmo tempo, em outra ramificação, o vestido rosado de Marnie girava numa pista de dança. Um grande painel dizia que seu aniversário de 15 anos, mostrando uma foto sua sorrindo.


Piers: Surpresa de aniversário!  Ele entregou um embrulho para Marnie, mas Morpeko saltou dele. A menina riu e as pessoas ao seu redor afastaram-se.  Sei o quanto sonhou com esse momento... Me concede uma dança?

    Aceitando, Marnie segura na mão de seu irmão e a dança começa. Podia ver Obstagoon e o restante da antiga banda Maximizers tocando no fundo.


    Voltando seu olhar para o rosto de seu irmão, Marnie o viu se empalidecer. As olheiras voltando, o cabelo despenteando-se e finalmente seu sorriso desaparecendo. Voltava à sua expressão vazia, a mesma desde o dia que visitou o altar na floresta. A música da festa parecia travar e Marnie o soltou, não acompanhando mais seus passos.


Marnie: Eu já sabia que isso não era real. Nada daqui vai confundir a minha mente, conheço perfeitamente o meu desejo  disse, caminhando pela festa. Sua Wishing Star reluzia em seu pulso e sombras tentavam se arrastar até ela, mas eram exterminadas.

    O cenário se rachava e os pedaços se perdiam no infinito escuro. Marnie continuou caminhando, via Leuri usando óculos, sentada à uma bancada e segurando um livro que ela havia publicado. Ao seu lado, Diego contava notas de dinheiro, com a construção de seu Day Care finalizada por trás dele. Então andou mais rápido, mas só via mais pessoas. Carbink gravando e dando autógrafos com as orelhas, Bede segurando a taça de um Grande Festival e acenando, Hop ao lado dele usando a capa do Leon.

Marnie: Que coisa chata! Eu já disse que não vai funcionar!
  Ela se virou de costas, mas viu Piers e Morpeko, os dois com a mesma expressão vazia. Suspirando, afasta a franja de seu rosto.


    Levantando a cabeça, Marnie esticou os braços e uma guitarra surgiu em suas mãos. A mesma que seu irmão usava e ela guardava em casa. Começando a tocar, se voltou para Leuri e os outros.


Marnie: Todos vocês... Eu sempre fui uma imbecil por achar que tínhamos coisas em comum. Todos com seus sonhos e talentos, seguindo seus caminhos até eles  disse, rodeando Bede, que acenava e seu olhar nunca encontrava o dela.


Talvez Allister tivesse razão sobre o meu medo. Perder e nunca encontrar algo para mim mesma. Mas eu escolhi assustar esses sentimentos.

Marnie: Eu não posso terminar o desafio dos ginásios.  Ela passava por baixo da capa de Hop e saltava até Carbink, ficando na frente da câmera.  Nem vou ter o amor e a atenção de todos...

    A câmera se curvou para filmar só Carbink e Marnie suspirou, continuando a andar. Ela se aproxima de Diego, o vendo sorrindo. Fazendo cara de desgosto, ela toca com mais intensidade.

Marnie: Não tenho a chance de brilhar e resolver todos os meus problemas, mas se eu tivesse, não a desperdiçaria...
  Então, se aproximou com a guitarra até a bancada de Leuri, olhando a capa do livro. Estranhamente, ela refletia seu rosto.  Não é nada disso que está escrito pra mim... 


    Olhando para o painel de 15 anos, Marnie encarou seu sorriso na foto. Ela continuou tocando e caminhando até ele.

Marnie: Eu sei que eu mereço isso  falou, mas então Piers e Morpeko, vazios, surgiram em sua frente.  Mas tenho mais com o que me preocupar...


Todos tentam me fazer esperar...


Mas acho que já faço isso por tempo demais...



E o que eu ganhei esperando tanto?


Leuri: Me liga mais tarde  disse, dando as costas para ela e indo atrás de Diego. A menina fica surpresa, mas não fala mais nada.

**

Marnie: Esperar... NÃO! — Ela correu para fora da sala, com os punhos fechados, deixando Carbink para trás.

Leuri: Marnie!
 — Ela pensou em segui-la, mas se voltou para Carbink.

**


Leon: Eu te entendo, mas precisa esperar! Se não fizer isso, nunca vai conseguir nada porque sempre estragará tudo!

**


    Revivendo suas memórias, Marnie sente seus olhos lacrimejando e continua tocando. Ela se volta para Leuri e desvia seu olhar.

Marnie: Eu me esforcei, mas continuo esperando enquanto os outros conseguem tudo o que querem... Será que não conseguem notar...? Me notar?!  Ela gritou e Piers e Morpeko se aproximaram, enquanto os outros continuavam ocupados com seus papéis. Enxugando o rosto, ela cerra os punhos no cabo da guitarra.  Eu não quero chorar, eu não quero fingir que esperar tanto não dói!

    Puxando Piers para dançar, Marnie tenta se esforçar para conseguir, mas então ele também se quebra e seus pedaços desaparecem. Ao seu redor, também acontecia o mesmo até deixá-la sozinha, com um holofote se apagando sobre sua cabeça.

Marnie: Mesmo quando eu estou tão perto...

Se destruirmos o altar, não vamos libertar só Piers e Morpeko... Mas também Eternatus.
E tudo mais que estiver preso lá dentro.


    Surgindo ao lado de Marnie na completa escuridão, uma silhueta ia ganhando forma sem que ela percebesse...


Leuri: Calyrex!  gritou, correndo por uma ramificação que parecia um grande castelo com quadros antigos de Calyrex musculoso e com o rosto definido.


Calyrex: Isso, seja um bom súdito e mastigue isso para mim, meus dentinhos estão cansadinhos.

    Num grande trono florido, Calyrex enfiava colheradas de curry na boca de Peony, que mastigava para ele. Aos seus pés, Nia e Marnie o massageavam. Meowth, Grapploct, as criaturas criadas por Cara Liss e outros Pokemon faziam a dança dos véus que ele gostava, com o Shellder de Marnie sendo a estrela. 

Leuri: Gente... Ok, preciso tirar ele daqui!  Ela exclamou e todos os súditos se voltaram para ela, irritados.  Ops...

    Todos investiram contra ela, com os Pokemon disparando ataques e os humanos pegando em espadas para lutar. Respirando fundo, Leuri esticou suas mãos e disparou pequenas faíscas rosadas de Fairy Aura, defendendo-se sozinha. Ela correu até o trono de Calyrex, que segurava um pratinho de curry, então o deu um tapa na cara, o fazendo cuspir a comida.

Calyrex: Você ousou bater no Rei de toda a Região de Galar?!

Leuri: S-Sim!

Calyrex: É, ok, eu precisava mesmo disso, obrigado.
  Descendo do trono, Calyrex estica os braços e todos os súditos e o cenário de castelo são varridos, revelando só a ramificação do túnel que estavam.  Não acredito que caí nessa besteira.

Leuri: Infelizmente não foi só você, temos que achar Meowth e Marnie!

Calyrex: Vou nos levar até o que estiver mais perto
  disse e suas joias acenderam-se novamente.



    Na ramificação que Marnie seguiu, a criatura que surgiu rodopiava ao redor dela, de cabeça para baixo. Tinha o corpo pequeno e roxo, com ferrões saindo por cima e pelos cantos do rosto. Buracos azuis no lugar dos olhos, bracinhos e pernas curtas, uma cauda longa e pontuda, diferente de qualquer Pokemon que a garota já tenha visto.

Marnie: E você quem seria?  perguntou, levantando-se e soltando a guitarra, que se desfez.

  Não pude deixar de ouvir o seu, hm... Momento musical introspectivo?  disse a criaturinha, continuando a rodopiar ao redor dela.  Que historinha mais tristinha essa sua... Nada divertido! E ainda essa chance no final com aquele... Calyrex?

Marnie: Do que está falando? E... Será que tem como parar de girar, estou ficando tonta!


  Estou só perguntando... Ele disse que pode te ajudar? E você acreditou, depois de tudo isso que acabou de colocar pra fora? Seus supostos amiguinhos nunca priorizaram o que sentia... Ou sequer enxergaram de verdade.

Marnie: Ele... Parece a melhor opção que tenho. Se não for ele a me ajudar, o que mais eu posso fazer?!

  Beeeem... Você tem uma amiga com poderes de... Hm, ela já trouxe aquele Carbink de volta a vida, não já? É uma pena que ela nunca te ajude...

    Percebendo a confusão no rosto de Marnie, a criatura ri e volta a girar, então para na altura do ouvido dela.

  Você sabe muito bem do que estou falando... Me deixe te contar uma coisinha.

    Alheios do que se passava no túnel, Rose, Peony, Nia e Michelle subiam a colina dos deslizamentos, com Heatmor auxiliando pelo caminho. Michelle reparou nas pegadas pela neve e abriu o mapa.

Michelle: Vão por um caminho que o mapa não mostra... Mas talvez seja até o pico da montanha.

Rose: São definitivamente as patas do Meowth  disse, reconhecendo as pegadas.  Vamos continuar seguindo atrás deles.

    Todos concordaram e seguiram as pegadas. Rose tinha o pensamento atormentado, estariam bem?


~Myaaah!  Arranhando o rosto de Tyrantrum, Meowth voltava ao seu lugar no ringue e via Rose sorrindo para ele, fazendo sinal de positivo, mas então...


    Tyrantrum nem se feria e o acertou uma cabeçada que o esmagou no chão. Ele conseguiu se levantar, mas então sentiu as presas do Pokemon passando por cima dele, abaixando-se para esquivar.

Raihan: O que há de errado, Meowth? Você não é o Campeão? Você não é o Campeão... Você não é o Campeão!!!

    A voz de Raihan e as vaias tomavam conta dos ouvidos de Meowth, que puxava as orelhas para baixo. Tyrantrum o arremessou para longe com a cauda, mas ele caiu nos braços de alguém.


Leuri: Meowth... Isso não está dando certo, você continua se machucando  disse para o gato. Calyrex acenou para ele, mas então...

~Myaaah!  Caindo em lágrimas, ele cravou as unhas na blusa de Leuri, que sentiu sua pele sendo arranhada, mas aguentou a dor.


Leuri: Eu não sabia que seu desejo era tão intenso sobre entrar em batalhas e vencer.  Ela conseguiu a atenção do gato.  Mas por que está tentando ser forte sozinho, se enfiando em batalhas desse jeito? Esse não é o caminho.

    Olhando ao redor, Meowth viu o que deveriam ser seus fãs. Ao fundo, o Shiftry que ele venceu, agora ria dele.

Leuri: Mas isso pode ser possível. Você pode tornar tudo possível!
 Treine comigo e com os outros Pokemon, Meowth! Se aceitar, vai ver os resultados!


    Parando de chorar, Meowth se volta para Tyrantrum, que rugia e era aplaudido. Ele então respira fundo e salta de volta ao ringue, mas retira seu cinturão dourado. Olhando seu reflexo nele, vê Leuri e Calyrex ao seu lado, então o joga para o chão.

Raihan: Você... Desiste?

~Myah!

Leuri: Acho que entendi o que ele disse!

Calyrex: Se não ficou claro, foi um "Por enquanto".

    Correndo de volta para os braços de Leuri, Meowth é recebido por um abraço e sua ilusão se racha, voltando ao cenário do túnel. Calyrex bate palmas para ele, mas escutam passos vindo em suas direções.


    Era Marnie, com as mãos nos bolsos da jaqueta. Ela pareceu surpresa quando viu Leuri abraçando Meowth, mas caiu o olhar e se aproximou.


Leuri: Marnie! Você conseguiu sair sozinha?

Marnie: Está tudo bem, eu resisti à minha tentação. O feitiço dessa caverna não foi páreo para mim. Vamos seguir, certo?

Calyrex: Mas é claro, estamos tão perto!

    Continuando a seguir ramificações pelo túnel, cada vez mais parecia uma subida. Meowth pegou carona com Leuri, mas não demorou para acharem a saída, onde a luz invadia. Correndo na direção dela, chegaram a uma nova área nevada no topo da montanha.


    Havia uma construção de gesso logo à frente e eles seguiram por ela. Parecia um grande estábulo por dentro, com um cercado de madeira. Tapeçarias antigas e feno ocupavam os cantos, além das raízes de uma grande árvore que invadiam o espaço e se sobressaltavam na neve.


Calyrex: O Santuário da Coroa... Está do jeitinho que me lembro.  Ele flutua pelo local, mas então para repentinamente. Leuri, Marnie e Meowth se aproximam.


    Calyrex olhava surpreso para dois cavalos. Um tinha o corpo branco e crina, patas e o rosto cristalizado. Já o outro era preto e seus cascos esfumaçavam. Suas crinas eram longas e perdiam-se nas sombras.


Leuri: São dois corcéis?!

Continua


3 comentários:

  1. Capitulo cheio de ilusões tentando confundir Leuri, Meowth e Marnie que não foi confundia, apesar que fico pensando se ela acreditou no que aquele misterioso Pokémon falou pra ela. Com a Leuri pelo menos que eu entendi tirando a voz chamando ela filha, nada demais aconteceu. No caso do Meowth ele quer ser muito forte e por isso vem se metendo na frente das batalhas, mas acredito que agora ele entendeu que para ficar forte terá de treinador com os demais Pokémon da Leuri e assim sim começar a entrar de vez nas batalhas.
    No final todos sairam daquelas ilusões e fiquei surpreso pelo fato dos Corcéis já tem aparecido eu esperava que ele fossem aparece no próximo capitulo e ainda por cima são dois deles.
    O dia foi cheio e confesso que hoje não to tão inspirado nos comentários :P
    Amei o capitulo e esse capitulo me deixou ainda mais ansioso pelo que virá nesse arco :3 continuaaaa o/

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  2. É Marnie... eles que não te entendem... right xD mesmo contando toda a história, ela não mudou nadinha, viu no seu subconsciente todos os seus amigos tendo sucesso e ainda assim achou que fosse uma tentação... custava muito ficar feliz por eles? Mesmo sabendo que não era real... acho que no fundo aquilo era o que ela queria para eles, mas continua tão obcecada com o que altar que deita tudo a perder... digo isso porque tanto o desejo do Meowth e o do Calyrex era aquilo que eles queriam, então no fundo Marnie também quer aquilo para os amigos... acho que ela vai fazer besteira quando chegar no altar e imagino que aquele Poipole esteja envolvido... o rosto de Naganadel já apareceu antes, então... também devem ser emissários do Eternatus, igual os Elgyem. Tudo alien malvado.
    E o maior desejo de Leuri é reencontrar o pai, acredito que para ter uma chance de se despedir dele, ela procurou a figura paterna que nunca teve no Rose e no Sycamore, mas o Sycamore tem as filhas dele para se preocupar e Rose a quebrou quando disse que não era pai dela, a menina tem problemas, coitada... mas hey, conseguiu usar um pouco dos seus poderes para se livrar da ilusão de Calyrex... alias, ele que criou o feitiço e cai junto... que belo rei.
    E aposto que o desejo da Nia era ser uma personagem boa e querida por todos, mas isso nunca vai acontecer, ela é horrível e péssima!
    Depois de um capítulo de lore, tivemos um ótimo exemplo de introspecção, eu amei esse desafio dos túneis, tornou a caminhada para o santuario muito mais especial e digna de pertencer a um Pokémon lendário, well, 3... já que tem dois cavalos...
    Marnie parece que vai desistir do desafio dos ginásios, já que tem todos os entraves impostos pelos idiotas... aposto que vai atrás dos lendários que Calyrex falou, o que pode dar besteira... aquele Poipole tem um plano para ela, tentando a afastar de Leuri e dos amigos, estou adorando esta fase e o capítulo foi fenomenal <3

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  3. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    ai deus e continuamos a odisseia para encontrar os corcéis do calyrex, e eu confesso que fiquei bem animado com a ideia do capítulo, amo a personalidade do calyrex e estou muito curioso para saber mais dessa história, então o túnel do castelo prendia aliados de eternatus, oq me pergunto se eram pokemons que se aliavam a ele por livre e espontânea vontade ou sofriam da sua 'influência" como foi dito no capítulo anterior.
    Eu adoro a mecânica de salas onde cada personagem tem sua própria versão, e aqui fiquei com pena da Leuri, deu para ver que a conversa com Rose a afetou já que seu desejo em falar/reencontrar seu pai parece ser muito forte, oq me deu certa pena dela em ter de pensar nisso, mas gosto do quão rápido ela se recupera.
    Por outro lado me deu medo em pensar porque o desejo do calyrex envolvia peony mastigando coisas, mas não vou me atrever a pensar muito sobre isso pois acho que não quero chegar em grandes conclusões, AMO LEURI SIMPLESMENTE ESBOFETEANDO O CALYREX e ele aceitando, no fim, como dizia mamacita um tapa bem dado resolve grandes problemas.
    Gosto da atenção positiva e inesperada que meowth esta recebendo nesse arco, adoro sua constância em relaciona-lo com Raihan e seu desejo de vencer, ao mesmo tempo que seus mimos com Rose também parecem ter resultado em algo, gosto de como Leuri reconhece o desejo dele como válido e o chama para a realidade, já que por mais que queira ficar forte isso não acontecerá simplesmente de um dia pro outro e achei um sinal de maturidade ele desistir "por enquanto" até ter condições de sustentar sua verdadeira vitória.
    Por fim, temos Marnie, que teve o maior destaque dos desejos e que me deixou surpreso e preocupado, também sinto que as versões dos amigos estarem ali, é como se ela quisesse sentir ou progredir junto deles, que seu desejo no fim é que tanto ela quanto aqueles ao seu redor atinjam seus desejos, mas ao mesmo tempo, seu egoísmo, problemas e modo de ver a vida a deixa com um sentimento de impotência por não saber o que fazer pelo irmão e por não encontrar uma saída acaba fazendo com que não sinta seu próprio progresso, como se ninguém a valorizasse ou enxergasse seu esforço.
    Por um lado entendo que esperar pode ser complicado, mas acho que se ela contar o quão doloroso esta sendo e compartilhar, talvez se sinta melhor, mas achei um ótimo momento para ela.
    Fiquei curioso pelo poipole e o que exatamente ele significa, ele parece disposto a "testar" ou "provocar" a marnie, e estou com bastante medo, pois do jeito que ela é e que estava desesperada, meu medo é de que tenha cedido a essa provocação.
    E AI os dois córceis finalmente, estou bem curioso agora que só faltam dois capítulos para a conclusão e para entender, ou não, tudo o que aconteceu com calyrex, sua corte e a batalha contra eternatus <3.
    -amando os títulos com referencia a uma fala chave dos próprios capitulos-.

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