sábado, 22 de outubro de 2022

Capítulo 23: Meus e seus fantasmas.


    Num quarto onde as paredes eram roxas com formas de estrelas, guitarras e Pokeballs desenhadas, Paulette abria os olhos, deitada em dois travesseiros. Ela afasta seu edredom acolchoado, espreguiçando-se ainda com uma máscara nos olhos. Retirando-a, calça pantufas de Aron e finalmente se levanta. Aproximou-se de sua penteadeira, olhando-se no espelho e sorrindo para si mesma. Em seguida desamarrou uma bandana dos cabelos, liberando seus dreads. Antes de qualquer outra coisa, disse:

Paulette: Pokétch, toque minha música matinal!  exclamou e um relógio digital em sua mesa de cabeceira acendeu-se.



    Num campo de batalha de terra e com pouca iluminação, além de estruturas de obra ao redor, um homem musculoso comandava seu Pokemon, levantando uma pá e deixando sua capa balançar até que o vídeo é pausado. Paulette o assistia por um computador, mas diminuiu a velocidade para analisar melhor os movimentos do Pokemon.

Paulette: Bastiodon usa o ataque como sua maior defesa, seus movimentos são implacáveis e fazem qualquer um retroceder  escrevia com sua querida caneta tinteiro metálica, então coloca um ponto final e cola um adesivo de Magnemite sorrindo na folha de caderno.

    Fechando seu caderno, Paulette o guarda em sua mochila. Ela arrasta a porta do armário para o lado, sorrindo ao escolher um dos cabides com o uniforme da escola.

Paulette: Bom dia, mãe, pai!
  exclamou assim que saiu do quarto, usando uma camiseta esportiva. Ela beijou a testa de cada um dos seus pais e sentou-se à mesa, onde um sanduíche de geleia a esperava.

Pai: E minha filha, antes de sair, não se esqueça...
  falou o homem de terno com o cabelo raspado, a fazendo parar quando já estava pronta para entrar no elevador e sair.

Mãe: Sempre só aceite o melhor, é o que esperamos!
  Ela abraçou-se no braço do marido, sorrindo para a menina. Tinha o mesmo penteado da filha.

Paulette: Não se preocupem, isso está no topo da lista de coisas que sei fazer
  piscou para eles, que sorriram ao ver a porta do elevador se fechando.


    Com fones sem fio nos ouvidos, Paulette corria pelas ruas que já se enchiam de trabalhadores em Jubilife. Ela toca em seu Pokétch no pulso, aumentando o volume da música. O relógio também contava seus passos e mostrava seus batimentos cardíacos. Ao virar uma esquina, consegue ver os prédios da escola no final dela.


    Suspirando ao ver Paulette entrando na escola, Murph também chegava ao mesmo tempo que Brendan, que despedia-se de Mudz com um abraço.

Paulette: Assim está melhor
  pensou, terminando de dar o nó na gravata do uniforme, dentro do vestiário feminino da escola.


Marcy: Você viu aquela foto que o Brock postou sem camisa depois de malhar?  Também no vestiário, a capitã das líderes de torcida conversava com outras meninas.


  Aiii, eu vi!! Ele é tão gostoso, Arceus que me perdoe porque sou evangélica, mas vou usar a minha saia mais curta na abertura das olimpíadas, ele vai ter que me notar!

Marcy: Difícil, Lindsay! Ele nunca assume compromisso com ninguém, o que pra mim é melhor ainda, porque gosto de um desafio
  falou e as ruas riram.  Mas Paulette, amiga, você que está no primeiro ano ainda... Quando que vai rolar com aquele loirinho do capitão do time de futebol?


Paulette: O Barry?  Ela parou na porta, voltando-se para Marcy.

Lindsay: Ele tá mais na sua idade, você que tem sorte, é o melhor do time!

Marcy: Faz ele te chamar pra sair!!

    Não sabendo como responder, ela apenas entrega um sorriso e sai do vestiário, agora ficando cabisbaixa e não percebendo que alguém vinha em sua direção, acabando por se esbarrarem.


Luiz: Opa, eu te machuquei?  Ele segurou nas mãos dela, parecendo preocupado. Imediatamente a garota corou, negando com a cabeça.  Ainda bem! Te vejo na aula, então!

    Acenando para ele, Paulette continuou sorrindo. Aiyra aproximava-se enquanto assistia mais um remix de Brendan sendo golpeado na garganta por Zagz, o novo viral do momento.


Aiyra: Ai, eu já até sei! Haha!  Sua voz fez Paulette despertar do transe, então a menina ficou vermelha como um pimentão, alternando o olhar entre Aiyra e Luiz.  Vem, vamos pra classe!


Paulette: Eu não sei do que você tá falando, tá bom?!

    Enquanto isso...



    Amity Square, o parque exclusivo de Hearthome que só permite a entrada de pessoas acompanhadas por Pokemon considerados fofos e agradáveis...


    Aproveitando o sol da manhã, Belle Bellossom dançava entre as flores, a Beautifly Bow sobrevoava o local e Peta, a Roselia, observava seus botões desabrocharem cintilantes. Sentada num banco e parecendo despreocupada, Lisia respondia mensagens de Brendan.


    Após pedir para o garoto gravar um áudio e ele visualizar e não responder, a mulher abaixa seu celular no colo, inspirando o ar perfumado do parque.


Lisia: Isso mesmo, Lisia, sua vida não está pior que a desse garotinho desiludido!  exclamou para si mesma, jogando as mãos para trás da cabeça e fechando os olhos.

"Gostaria de assisti-la novamente, espero conhecê-la em alguma Copa dessa temporada."

    A voz do jurado Hocus ressoou em sua cabeça e ela abriu os olhos rapidamente, ficando com um tique nervoso. Olhou ao redor, vendo apenas os Pokemon se divertindo e outras pessoas caminhando juntas, pais empurrando carrinhos com seus filhos...


~Roose?  Peta sentava-se numa piscina de areia quando uma sombra a cobriu.


  É uma Roselia!!!

  É tão fofinha!!!

    Duas meninas gêmeas aproximaram-se de Peta, que tentou escapar para os lados mas se viu cercada pelas duas. Voando por cima dela, Bow riu de seu desespero, mas voou para a cabeça de Lisia para avisá-la.

Lisia: Olá, menininhas!
  Ela se abaixou, sentando-se na areia ao lado das meninas que levantavam os braços de sua Roselia.

  Olha, é a Lisia!!

  Ela não tinha morrido?!

  Não, essa foi a Liza!

  Ah tá! Lisia, Lisia!!


Lisia: Vocês duas são adoráveis, mas vejam, desse jeito estão assustando a Peta  disse e as meninas olharam para a Roselia, que escondeu o rosto com seus botões.  Quando uma Roselia fica assustada, seus botões liberam esporos que podem causar paralisia momentânea, então tomem cuidado!

  Nossa, é verdade!
  disse uma das gêmeas toda dura sem conseguir mexer a língua direito.

 Lisia: Não disse?  Ela viu uma irmã rindo da outra e sorriu.  Como se chamam?

  Emy!!

  Lyn!!

  E juntas somos Emy e Lyn!!  As duas meninas tentaram fazer pose mas acabaram caindo na areia.

Lisia: Emy, Lyn, se dediquem na escola, tá bom? Aprendam muito sobre o comportamento dos Pokemon, isso pode salvá-las algum dia!

Emy: E aí seremos Coordenadoras como você!

Lyn: Meu nome vai ser Super Lyn, a Coordenadora que... Vence todos!!!

Lisia: Se gostam tanto de brincar junto com os Pokemon, tenho certeza que serão ótimas!

Emy: Obaaa!

Lyn: Seremos tão boas que vão ter que nos eliminar no primeiro round para os outros também terem chance de vencer!

Lisia: Sim! E-Espera, quê?

Emy: Igual aconteceu com você!

Lyn: Sim, você é a melhor, não tinha como te eliminarem!


Lisia: Ahahah... É i-isso que estão falando?  Logo as duas meninas voltaram a brincar com Peta, que agora estava mais tranquila e montava um castelo de areia.  Bem, na verdade...


 — Não diga mais nenhuma palavra, eu já entendi tudo  disse um homem que cutucou Lisia, com um sotaque forçado que ela não conseguiu perceber o motivo. Holofotes o iluminaram e ele balançou seus cabelos sedosos, fazendo biquinho. Sua testa era incrivelmente lisa e reluzente.

Lisia: Ehr...  Ela olhou para os dois lados, confusa.  Tudo bom?

Ricard: Me chamo Ricard Nouveau, estilista renomado de Sinnoh!  Ele estendeu sua mão para Lisia beijar, mas ela levantou-se, ignorando.

Emy: Moço, você também é do povo animado que faz brilhinho no palco?

Ricard: Não, peste, não sou, e não fica repetindo isso pra não dar palco pras falas da Diantha.

Lyn: Podia jurar que te vi na...  O homem estalou os dedos por trás de Roselia, que liberou seus esporos com o susto e paralisou a garota.  Hmhmmm!!

Lisia: Eu nunca tinha ouvido falar, mas é um prazer conhecê-lo, Ricard...

Ricard: Ricard Nouveau! Gosto de ouvir meu nome completo! Enfim, estava prestando atenção em você...

Lisia: O que não é nada esquisito...

Ricard: Oh, querida. Eu posso ajudá-la com seu problema.  Ele sorriu quando percebeu que captou a atenção da Top Coordenadora.


    Mais tarde, na sala de aula, Brendan lia as mensagens num grupo com May, Lisia e Leuri. Com a outra mão livre, rabiscava algo em seu bloquinho.


Brendan: A Lisia se enfia em cada coisa...  pensava, subindo mais o grupo e vendo as sugestões de filmes que Leuri mandava sem parar.   Assistir um filme com elas deve me fazer bem...


Luiz: Escutem essa, o faxineiro da noite me contou que o velho galpão da escola é assombrado!  Ele falava para o restante dos alunos, todos haviam arrastado suas mesas para perto da dele, menos Brendan.  A história é que o galpão era usado para estocar materiais, Pokeballs e documentos antigos da escola, mas pararam de usá-lo misteriosamente há anos atrás...

Murph: Glup...  Ele engoliu em seco, já assustado com o tom de voz do garoto.

Luiz: Ninguém entra naquele lugar, mas dizem que dá pra escutar caixas sendo arrastadas e batidas nas paredes!

Lucas: Provavelmente tem algum Bidoof entrando lá para procurar comida ou qualquer coisa assim...

Luiz: Foi o que James Roberto pensou... Um aluno corajoso do segundo ano que decidiu entrar lá e desapareceu! Já ouviram falar nele?

Buck: N-Não!

Luiz: Porque ele desapareceu!  Ele chacoalhou Buck pelos ombros e Lucas revirou os olhos.  Meu ponto é, vamos entrar no galpão depois do treino e investigar?!


Ricardo: Não acho uma boa ideia irem lá  disse o professor, colocando as mãos nos ombros de Luiz.  Como professor de defesa ao ataque, as minhas recomendações são sempre para ficarem em segurança! Querem que eu repasse o vídeo?

Barry: O vídeo...  Todos se arrepiaram, mas depois começaram a implorar para que ele não o fizesse.

Ricardo: Heh. Não procurem perigo, sabe-se lá o que tem nesse galpão!


Buck: Ótimo argumento, vamos ficar em segurança, perfeito!

Aiyra: Tô com o Buck, no que tá quieto não se mexe!

Luiz: Ah, gente! Qual é, vamos! Barry? Chang?


Barry: B-Bem, não estava nos meus planos, mas pode ser...


Chang: Sem chances de eu me meter nisso.

Paulette: O Treinador mais forte da turma tá com medo, sério?

Chang: Eu tenho compromisso depois do treino, se é isso que quer saber. Mas quem parece mesmo apavorado...  Ele se aproximou de Brendan, que nem o notou e continuava concentrado nas mensagens.  Booo!

    Vendo o menino se assustar e não conseguir gritar por não ter voz, Chang começa a rir. Barry o olho surpreso, mas enquanto os outros também riam, preferiu não falar nada. Brendan se recuperou do susto e percebeu que fez um risco por cima do que desenhava.

Chang: Vamos, Coordenador, foi só uma brincadeira. Mas se você quiser mostrar que é corajoso mesmo, deveria ir nisso do galpão assombrado.


Brendan: ...!  Ele escreveu "Eu vou" em seu bloquinho e Chang voltou a rir.

Barry: Brendan! Não precisa provar nada para eles
  disse, puxando o garoto para perto, mas ele já estava convencido.


Lucas: Isso vai ser uma perda de tempo... Eu vou para ver a cara de vocês quando for só um Shinx esfomeado.

Luiz: É isso aí, vai ser demais!  Ele exclamou enquanto o professor reprovava com a cabeça.

    Depois do treino terminar e os meninos trocarem de roupa, estavam reunidos na frente dos prédios da escola. Brendan tinha os braços cruzados, mas pegou uma lanterna entregue por Luiz.

Paulette: Obrigada! — Ela também recebeu a lanterna das mãos do garoto, mas seu coração acelerou. Passou a ver corações e brilhinhos ao redor dele, como se aquele momento fosse mágico e tivesse durado muito tempo, mas escutou risadinhas e parou.

    Olhando para trás, Paulette viu Marcy e Lindsay acenando para ela. Barry estava próximo e ela entendeu o recado, mas logo se virou de volta, preocupada.



    Por trás dos prédios da escola estava o suposto galpão assombrado, uma construção de madeira bem gasta pelo tempo. Ainda tinha o brasão da escola estampado no topo. Luiz sorriu ao parar na frente do portão dele, com Paulette e Lucas chegando ao seu lado. Brendan e Barry vinham atrás, mas...

Murph: E-Esperem!  O menino os alcançou, parando para recuperar fôlego.  Eu... Eu quero ir com vocês!

Luiz: Tem certeza que aguenta? É assombrado wuuuu!
  Ele piscou a lanterna, mas o menino cerrou os punhos e assentiu.  Então, vamos entrar!

    Arrastando o portão para o lado, imediatamente uma nuvem de poeira escapou para cima deles. Brendan levantou a camisa na altura do nariz e os demais começaram a tossir.



    Mas enquanto os alunos entravam no galpão, Lisia folheava uma revista onde Dahlia, uma das chefes de distrito no Battle Resort, posava com vários looks diferentes. Ao seu lado, uma pilha de outras revistas e Ricard Nouveau impaciente.


Ricard: Ok, já está de tarde e você continua folheando essas revistas. O meu trabalho não te chama atenção, é isso? Pode falar se não quiser a parceria, eu posso chamar outra pessoa, a Laura tá ganhando relevância ou talvez o Chaz e...


Lisia: N-Não! Não é isso, essas coleções estão incríveis e me ajudaria a dar um gás na minha nova campanha para a próxima seleção!

Ricard: Então, docinho, qual é a dificuldade? Aceite a proposta! É uma nova coleção para o verão, as regatas de cores vibrantes estarão de volta e atenderemos a demanda! Você vai fazer fotos com roupas para sair com as amigas, para tomar sorvete, para ir na praia...

Lisia: Sim, é ótimo, eu só...  Ela olhou para uma foto espontânea de Dahlia usando óculos, um cachecol e uma blusa de manga comprida.  Não sei se...

Ricard: Não sabe se...?
  Ele forçou e Lisia escondeu o rosto na revista.

Lisia: Eu não sei se consigo usar essas roupas!

Ricard: Mas é exatamente por isso que precisa vesti-las! O seu problema é não parecer verdadeira, não está sendo você mesma no que faz... Analise seu momento de agora, está num parque para arejar a cabeça, mas vestida como se fosse fazer uma performance! Suas roupas estão totalmente ligadas com a imagem que quer passar, então mostre mais personalidade com o que veste e seja menos uma pop star, vamos!

Lisia: Uma pop star...?
  Ela olhou com alguma estranheza para seus acessórios brilhantes e chamativos.  Eu... Eu sou uma pop star.


Ricard: E eu sou rico, famoso e muito influente, sim docinho, sabemos.
 Olha, ao menos tente, tudo bem?  Ele a entregou uma muda de roupas dentro de um plástico, forçando um sorriso.

Lisia: Por que eu preciso complicar uma troca de roupas?!
  Ela questionou-se internamente enquanto olhava para o plástico.


    No galpão da escola, Luiz não fechava totalmente a porta para alguma claridade entrar, ainda assim era bem escuro. Barry iluminou caixotes com sua lanterna e assoprou a poeira deles para conseguir ler o números de identificação de seus lotes, provavelmente traziam produtos utilizados na escola.

Paulette: Quanta tralha...  Ela levantou um emaranhado de luzes para árvore de Natal, mas os fios estavam partidos.  Por que guardam isso?

Lucas: Talvez para decorar no Natal, mas vão ter uma surpresa quando descobrirem que um Bidoof roeu os fios.

Luiz: Vejam isso!  Ele afastou uma teia de Spinarak e iluminou um baú empoeirado.  Me ajuda aqui, Murph!

Murph: Uh, até que é leve...  disse após ajudar Luiz a arrastar o baú para perto dos outros.

Brendan: ...?  Ele iluminou seu bloquinho, onde estava escrito "Você vai abrir isso aí?".

Luiz: É claro! Por que, acha que tem um fantasma aqui? Haha!


Brendan: "Um fantasma não seria uma surpresa..."  pensou, voltando sua lanterna para o baú.

Luiz: Um... Dois... Três!
  Ele levantou a tampa do baú e Murph escondeu os olhos, mas nada aconteceu.

Lucas: São só fantasias, obviamente para algum desfile da escola de anos atrás
  disse, levantando uma saia amarela.


Luiz: Ah, é? E como explicaria isso, Lucas?  Ele iluminou algo alto coberto por um pano branco. Era possível ver só ossos similares a dedos escapando por baixo do tecido.

Paulette: Credo!
  exclamou quando Luiz puxou o pano e revelou um esqueleto preso numa cruz.

Barry: I-Isso... Já foi uma pessoa? James Roberto?!


Lucas: Por favor...
  Ele esticou seu braço coberto pela manga do agasalho até o esqueleto e os outros fizeram cara de nojo.  É um esqueleto de laboratório de ciências. Totalmente falso!

Brendan: ...?
  Ele sentiu algo diferente por perto, engolindo em seco. Uma brisa arrepiou os pelos em seu pescoço e ele se virou com a lanterna, as mãos trémulas até...


  Wuuuu!!  Era Barry com uma máscara sinistra de Conkeldurr, levantando dois rolos de cartolina, mas foi o suficiente para Brendan quase cair para trás com o susto.

Murph: AAAAAAAH!
  gritou e por um momento Brendan pensou ter sido um grito seu já que abriu a boca, mas não tinha voz para isso.

Barry: Hahaaha!! Desculpa, Brendan, eu não resisti!
  Ele deu um soquinho no ombro do amigo, que fechou a cara.

Luiz: Essa foi boa!


Murph: Acho que você estava certo, Lucas, esse lugar não tem nada de assombrado!
  exclamou, mas então todos ouviram um estrondo.  O que foi isso?!

Paulette: Barry, foi você?

Barry: Por que seria eu?  Então voltaram a ouvir outro estrondo, acompanhado por três batidas.

Lucas: Devem estar usando a quadra para praticar algum esporte, talvez basquete...?

Murph: Pra mim chega, eu quero ir embora!  Ele se voltou para o portão, correndo na frecha de luz que vinha de fora dele, mas este deslizou para o lado.  AAAI!

Barry: Ei!  Luiz e ele tentaram empurrar o portão para o lado, mas não funcionava.  Tá... Trancado?

Lucas: Isso é um galpão velho que não é usado há anos, óbvio que a porta deve ter emperrado, só isso...

Brendan: ...  Ele cruzou os braços, pensando ser outra brincadeira, mas...

AAAAAAAAAAAAH!!


Paulette: Isso foi o Luiz!  Ela virou-se com sua lanterna assim como os outros, procurando pelo garoto.  Gente, ele sumiu!


    Não gostando do que acontecia, Brendan enfiou a mão no bolso, segurando numa Pokeball. Paulette, Luiz e Barry juntaram-se com ele, enquanto Lucas não parecia ter se deixado levar quando começaram a escutar o som de algo sendo arranhado, como se lascas da madeira estivessem se soltando das paredes.

Lucas: Ele só está tentando colocar medo na gente, não caiam nessa! Deve ser só um Bidoof!

Paulette: E qual é a manicure desse Bidoof pra fazer esse som enquanto arranha?!  Eles continuavam a ouvir o som dos arranhões.

    Barry era mais alto do que Paulette e tinha o corpo mais largo, ela sentia seu peito encostando em sua cabeça enquanto estava acuada temendo o som. Murph cobria a cabeça com as mãos e Brendan buscava iluminar algo. Paulette pensou em chegar mais perto de Barry, lembrando-se do que todos esperavam, mas...

Barry: B-Brendan!
  gritou, tentando se segurar no menino quando algo puxou suas pernas para trás. Todos se viraram e só conseguiram o ver com algo cinzento cobrindo sua boca e o arrastando para o meio das pilhas de objetos empoeirados.


Brendan: "Chega!"
  Pensou, maximizando sua Pokeball e a arremessando, liberando Mudz.

Paulette: Bronzor!

Murph: H-Hippopotas!


    Os dois também liberaram seus Pokemon, com Bronzor imediatamente acendendo seu corpo e projetando luz para ampliar o campo de visão deles.


Lucas: Eu não vou cair nessa, tá na cara que ele foi pego por alguma espécie de fita adesiva e...

Paulette: Nem você tem mais como explicar isso!  gritou e o menino já suava de nervoso quando reparou na expressão dela mudar.


Lucas: Por que está me olhando assim? Parece até que viu um...  Ao se virar, ele não consegue gritar, sendo agarrado pela mesma coisa cinzenta que levou Barry.

Brendan: !!
  Ele estalou os dedos algumas vezes, alto o suficiente para Mudz escutar no meio da batucada e dos arranhões.


    Entendendo o comando que treinaram, Mudz carregou seu punho com energia e tentou libertar Lucas, mas foi empurrado e o menino desapareceu na escuridão, deixando sua lanterna cair e rolar para os pés de Murph.

Murph: Eu quero saiiiir!!


    Enquanto Murph batia no portão em desespero, Hippopotas jogava seu corpo contra o mesmo, tentando quebrá-lo, mas nem parecia arranhar.

Paulette: Cuidado!  exclamou para Brendan, que estalou os dedos para Mudz.


    Regressando para perto de Brendan, Mudz arregalou os olhos quando labaredas transformaram-se numa cortina de cinzas preenchida por fumaça em tom azulado.

Paulette: Bronzor, Gyro Ball e disperse a fumaça!


    Obedecendo, o movimento giratório de Bronzor libera a visão deles, mas são surpreendidos por garras fantasmagóricas prolongando-se até eles.


    Atendendo a mais um comando, dessa vez ouvindo o bater dos pés de Brendan, Mudz estufa o peito e abre sua boca para cuspir pulsos d'água concentrados como um turbilhão, varrendo a maioria dos braços.


Paulette: Aaaarrrh!  Ela se ajoelhou para esquivar de outros dois braços que tentaram golpeá-la.

Murph: Hippopotas, ajude! Protect!
  exclamou e seu Pokemon correu para frente de Paulette, projetando uma parede de areia que a protege.


    Bronzor aumenta o raio de seu flash e Brendan vê mais braços fantasmagóricos saindo dos cantos de caixotes. Ele estende seu braço direito e vira o bracelete para a Key Stone aparecer. Ao tocá-la, esta se ilumina e Mudz se vira em sua direção.


    Laços coloridos de energia passam a conectar Brendan e Mudz, mas estes se rompem e a Key Stone perde seu brilho, contrariando o que o garoto esperava. Então, os braços agarram no pescoço de Mudz, o erguendo enquanto ele se debatia.


    Confuso e sem voz para gritar, Brendan tenta correr na direção de seu Pokemon, mas começa a afundar no chão do galpão. Ele tenta fugir, mas todo o seu corpo é puxado para baixo, assim como o de Mudz e eles desaparecem.

Paulette: Meu... Arceus...  Ela segurou no braço de Murph, perplexa assim como ele com o que viram, então voltaram a espancar a porta gritando que queriam sair dali.


Lisia: Ok!  Ela batia na porta de um banheiro público no parque.  Se uma roupa diferente pode definir que tipo de personalidade eu tenho, talvez eu devesse tentar. Talvez essa seja a resposta.

    Encarando o plástico com a roupa em seus braços, Lisia suspirou. Pensava no motivo daquilo ser tão difícil para ela e bateu de novo na porta até um funcionário que passava a alertar que o banheiro estava interditado.


Lisia: Talvez seja um sinal...  Ela voltou-se para onde Ricard Nouveau a esperava, mas...  Eh?!

Ricard: Uh?  Ele agarrava Belle Bellossom, segurando sua boca para que não gritasse. Ao seu lado, Beautifly e Roselia estavam amarradas com uma corda.


    Terminando de nocautear Belle Bellossom com um soco de sua cauda, o Aipom que acompanhava o homem se voltou para Lisia, percebendo que foi pego.

Lisia: Estilista renomado, né? Seu falso! Solta os meus Pokemon agora!!


Ricard: Ah, docinho, pra que complicar coisas simples? Era para estar vestindo essa roupa cafona que arranjei num brechó em Sandgem e ficar feliz com ela enquanto eu estaria feliz levando os seus talentosos Pokemon comigo!

Lisia: Eu estava tirando um tempo para entender em que posição me encontro agora... Tinha acreditado que ia me ajudar! Como fui tão tola...?

Ricard: É claro que acreditou, você só espera alguém te falar o que fazer para ir obedecer sem questionar! Oh, coloque essa roupa e vai ganhar uma personalidade! Hahahaha!!  Ele gargalhou enquanto Lisia abaixou a cabeça, apertando os punhos. — Mas agora, tchauzinho, estou levando todos os seus Pokemon para me ajudarem a me tornar uma estrela!!

Lisia: Não todos...
  Ela levantou uma Pokeball e Ricard Nouveau fez bico. — Ali, acabe com esse idiota!!

Ricard: Aaaah!! Aipom, pare-a imediatamente!


    Os dois Pokemon colidiram no ar, mas Ali girou suas asas, golpeando o macaco por trás da cabeça e o atirando ao chão. Lisia e Ricard se encararam.



    No galpão, mais braços sombrios tentavam agarrar Paulette e Murph, que eram protegidos por seus Pokemon.


    Abrindo espaços entre sua barreira de areia protetora, Hippopotas permitia que Bronzor disparasse seu Flash Cannon. A luz do movimento fazia as sombras correrem para outros lados, mas isso era o máximo que conseguiam, nem sabiam o que estavam enfrentando.

Paulette: Me larga!!  gritou quando um dos braços a agarrou. Ela tentou se soltar, mas suas mãos atravessaram as sombras.

Murph: N-Não!
 Hippopotas, Crunch!!


    Abocanhando o braço sombrio, Hippopotas consegue desfazer o braço e libertar Paulette, que é ajudada por Murph a não cair. Pelo que conseguiam enxergar no galpão, os outros braços pareciam ter sentido alguma coisa.

Paulette: Crunch é um golpe sombrio... Se estivermos lidando com algum Pokemon fantasma, é essa a resposta!

Murph: E-Então use Crunch para revelar nosso oponente!

    Desfazendo a barreira de areia, Hippopotas investe contra os braços, mordendo-os e estilhaçando-os em sombras dentro de sua bocarra. Caixotes levitavam e giravam por cima dos dois adolescentes e suas lanternas apagaram-se, restando apenas a iluminação de Bronzor.

~Hippooo!
  Abocanhando um braço maior, ouviu-se um grunhido de agonia.

Murph: Puxe, Hippopotas!
  gritou e seu Pokemon obedeceu, então o restante do corpo que o braço pertencia foi revelando-se do chão.  Eu conheço esse Pokemon! É um...


DUSKNOIR!

    Com correntes penduradas em seus pulsos, Dusknoir era gigante e sua cabeça batia no teto do galpão. Os caixotes repousaram e o corpo do Pokemon separou-se como uma grande boca abrindo.

Paulette: Lá dentro da barriga dele, veja!


    Com o foco de luz em Dusknoir, os dois conseguem ver os rostos de Luiz, Barry, Lucas, Brendan e Mudz adormecidos dentro da barriga do fantasma. Paulette arregala os olhos, levando as mãos até a boca.


    Formando labaredas azuis nas palmas de suas mãos, Dusknoir as envia contra os Pokemon de Paulette e Murph, que são atingidos e empurrados contra o portão do galpão.

Murph: O que vamos fazer?!

Paulette: Por que está me perguntando?!

Murph: Bem... Você sempre toma as melhores decisões, não é? Sei que pode lidar com esse Dusknoir, é bem mais forte do que eu!


Paulette: Eu... Já nem sei mais disso...


    Os Pokemon voltam a atacar, partindo contra o fantasma. Desviando de Bronzor, Dusknoir recebe uma mordida de Hippopotas, mas também consegue afastá-lo.

Paulette: Ele é forte demais, não vamos conseguir! Não vamos!!  Ela levou as mãos ao peito, onde seu coração batia acelerado. Seus olhos se estreitavam e ela suava quando Bronzor recebeu um soco e rolou pelo chão, atravessando um caixote.


Murph: Escuta...  Ele percebeu a menina aterrorizada, então segurou nas mãos dela.  Eu só decidi vir com vocês explorar o galpão porque me inspirei em você, Paulette! O jeito como nunca fica sem palavras e sempre tem uma resposta, para mim essa é a sua melhor qualidade... É o que me faz... Gostar de você e querer superar a minha timidez!

Paulette: Você gosta de mim?  perguntou após alguns segundos quieta e o menino ficou vermelho imediatamente, mas então ela se voltou para o fantasma.  Murph, eu... Eu não sou essa pessoa. Todos esperam que eu mostre como sou a melhor, nos meus relacionamentos, nas batalhas, nas provas, nas líderes de torcida, no meu comportamento... É legal que pensem que sou inabalável, mas eu estou apavorada agora por ter que corresponder a essa expectativa!

Murph: Oh... Então você também fica vulnerável...
  Ele pareceu se dar conta disso agora e Paulette respirou fundo, se voltando para Dusknoir.


Paulette: Bem, acho que sua inspiração já se foi depois de saber disso...

Murph: Não, é claro que não!! Ela só aumentou!  Ele sorriu para Paulette, que ficou surpresa com isso, mas também sorriu de lado.

Paulette: Vamos resgatar aqueles meninos e o Swampert! Bronzor, use Payback!


    Acendendo todas as orbes de seu corpo, Bronzor reluz e sua aura passa a ficar visível, ganhando tons púrpuras. Então, de todas as orbes, flechas sombrias são projetadas para atacar Dusknoir, que tenta desviá-las com os braços. O fantasma sorri ao perceber que o movimento não fez efeito, mas ao olhar para Paulette, ela também sorria.

Paulette: Agora, Psychic!!


    Olhando para baixo, Dusknoir viu Bronzor girando contra sua barriga, sendo surpreendido quando ele a atravessa. Passando a sentir um formigamento no corpo, Dusknoir começa a ter sua forma distorcida e tenta agarrar a própria cabeça. Numa tentativa de parar de sentir dor, ele estufou o peito, deixando suas correntes arrastarem no chão. A boca de seu estômago vomitou Bronzor e o restante que havia desaparecido, todos envoltos num líquido esquisito.

Brendan: ...!  Sentindo nojo daquilo que o cobria, ele se volta para Dusknoir, iluminado por Bronzor.


~Dusk... Noir!  Recuando para trás, Dusknoir tinha seu olho brilhando em vermelho como nunca. Ele atravessa a parede do galpão, desaparecendo.

Murph: A porta!
  gritou quando a viu deslizar sozinha para o lado, liberando a saída.

Paulette: Vamos...
  Ela estendeu as mãos para Barry e Luiz pegarem.  Eu ajudo vocês.

~Hippo!
 — Ele auxiliava Lucas enquanto Mudz ajudava Brendan.

Luiz: Eca, plasma de fantasma! Haha, isso foi demais, na próxima vez que...

Lucas: Não vai ter próxima vez! Eu nunca mais entro nesse lugar, antes fosse um Bidoof!!  gritou enquanto Luiz continuava a rir.

Barry: Mas aquele Dusknoir... Não sei, achei muito esquisito ele viver no galpão esse tempo todo e ter tentado nos pegar desse jeito!

Brendan: ?  Ele viu sua Pokédex levitando para sua frente e o rosto de Duskull apareceu na tela.

Pokédex: Ele disse que terá sua vingança  falou, então caiu nas mãos de Brendan. Todos ficaram em silêncio.

Luiz: Heh... Eu realmente não quero pensar nisso! Mas devemos tudo isso à Paulette que nos salvou, valeu!


Paulette: Não precisam agradecer, mas o que seria de vocês sem mim, não é mesmo?  Ela se gabou enquanto os outros agradeciam, então andou mais para frente com Murph.  Hey, obrigada por me dizer aquelas coisas... Acho que nunca tinha exposto o que eu sinto sobre decidir o que é melhor pra mim. Depois que disse aquilo, me senti melhor, mas continuo confusa.


Murph: Você deveria conversar com a Cheryl, ela tem me ajudado a lidar com o que eu sinto  disse e Paulette olhou para trás por cima do ombro, vendo Barry e Luiz conversando, então suspirou.

Brendan: ...  Encarando sua Key Stone, Brendan perguntava-se o motivo da Mega Evolução ter falhado, mas continuava andando, mais distante do que os outros.



    Mais tarde, Brendan usava pijamas e escovava os dentes num bebedouro do parque da cidade. Ele espreguiçou-se e voltou para sua barraca, onde Mudz dormia. Pegando em seu celular, conectou fones de ouvido e sentou-se, aceitando uma chamada em grupo com May, Lisia e Leuri.


May: Brendan! Chegou bem a tempo, Lisia estava contando como acabou com um cara que queria roubar os Pokemon dela fingindo ser um estilista famoso!

Leuri: Mas e aí, amiga, ele foi preso?

Lisia: Que nada! Vieram me expulsar do parque porque eu estava usando uma Altaria e isso é proibido lá dentro, aí perdi ele de vista, mas fiquei sabendo por duas gêmeas que é um Coordenador e esteve na Copa Fantina também.

Leuri: Nossa, que confusão!

    Desejando falar também, mas não tendo voz para isso, Brendan só sorria até começarem a projetar o filme que iriam assistir, uma comédia romântica. Algum tempo depois, seus olhos se fecham e ele acaba adormecendo, cansado.

Continua


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    Na manhã do dia seguinte, Brendan descia das costas de Mudz, chegando na escola e se despedindo de seu Pokemon. Ele avistou Murph parado na frente do prédio onde os alunos do último ano tinham aula e ficou curioso, mas ainda quando viu Paulette saindo de lá acompanhada por Cheryl, a psicóloga e professora de Criação Pokemon.

3 comentários:

  1. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    achei um capítulo muito fofo, gostei de como colocou muitos focos nele, pudemos acompanhar/conhecer um pouco da jornada para se tornar rainha de Kalos...ops história errada rs. Adorei a música do começo e como falou sobre o dia dela, acho que foi um capítulo que nos lembra/mostra um pouco das relações entre os estudantes, me pergunto que compromisso chang teria?
    E gente o povo do time de futebol realmente é famoso, xocada com a figurante loira hablando mesmo sobre como o brock é gostoso e a paixão de Paullete por luiz é mt fofa, gosto como ela é uma garota meio durona e passa a impressão de ser insensível, mas ela olhar luiz com corações ao redor sugerem uma certa doçura na personagem, e creio que sua admiração pelo Byron deve ter sido o stopim para ter pego um bronzor.
    A situação de Brendan parece ter tido alguma melhora desde o encontro com Robin, gostei como ele conseguiu comandar coisas para mudz, mas o ver falhar sua mega evolução foi algo muito triste e sua maré de "azar" continua, coitado.
    Me pergunto se esse dusknoir esta de algum modo relacionado ao plot do mesmo modo como spiritomb amaldiçoou ou ajudou Diego em hoenn, sua vingança considerando que Cyrus é o diretor, será que Dusknoir coleta energia ou algo dentro desse galpão? Não consigo formular uma teoria, mas fiquei curioso.
    O momento de Paulette e Murph foi fofo, achei corajoso ele se declarando para ela e o modo como ela assumiu a frente para salvar o grupo, não sei se a cena dela olhando para Luiz significa que ela desistiu dele e me parte o coração pensar em Murph rejeitado coitado kkk, amei que o protect do hippopotas é uma barreira de areia.
    Lisia aqui coitada, amei a situação com as gêmeas, and meu deus pode golpista na copa fantina?
    Gente tadinha da Lisia aceitando ajuda de qualquer um -e talvez eu seja igual a ela pq fui totalmente enganado por esse gay nojento- achei pesado ela não conseguindo nem trocar de roupa e amei a alternancia dela bater no banheiro e surtar de modo compassado kkkkk imagino ela virando para o lado e "meu deus como sou um lixo" e ai 5 segundos depois: "VAI PASSAR A VIDA TODA AI DENTRO?!" E fiquei ainda mais xocada quando descobri que o gay era uma TRANBIQUEIRA! meu deus que absurdo como pode -e coitada de lisia que teve o time inteiro nocauteado por um aipom-, mas gosto como ela respondeu e foi atrás com Ali garantindo sua expulsão do amity square kkkkkkk imagino ela voltando para lá em algum momento para tripudiar por esse momento.
    Por fim achei fofo e divertido a ideia deles terem um grupo e assistirem filmes todas as quartas, as conversas no celular torna isso tão fofo e meio real, gosto que tenha criado situações para nos mostrar mais sobre esses personagens e já estou ansioso pelo próximo <3

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  2. Eu adorei esse capítulo, já está entre os meus favoritos :3 adoro esse clima de terror, sem contar o famoso galpão mal assombrado XD Eu me divertir bastante lendo e ao mesmo tempo aquela tensão do povo sumindo :P
    E a Lisia quase que cai do golpe, sem contar o que estilista fake acabou não sendo preso, me lembrou o Brasil. Mas fiquei com pena da Lisia.
    Murlette, to shipando os dos XD e o Murph gostei dele aqui no capítulo gostei da atenção que você deu pra ele, alias você consegue com maestria dar atenção a cada personagem. Achei estranho a mega evolução do Mudz não ter dado certo, minha teoria é que laço dos dois não está tão forte, principalmente por que o Brendan sempre deixa ele sozinho da frente da escola, talvez seja o motivo o laços deles terem enfraquecido ou pode ser apenas mais uma das minhas #TeoriasMalucas :v
    Resumindo, o capitulo foi muito bom e eu adorei :3 e ansioso pelos próximos :3

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  3. Eu não acredito que você fez o Murph salvar o dia no cap de Halloween... logo no Halloween que é minha época favorita, Davi? Por que você me odeia assim, te fiz mal? Precisa de terapia? Um chazinho? Gente, eu não mereço sofrer com Murph salvando no Halloween :'(
    Mas vou tentar superar isso, como sempre, a dor fica para trás e preciso sorrir para seguir em frente... ahem!
    E Lucas... amigo... não sei se um Shinx esfomeado é algo... digamos, pacifico para se entrar num lugar assombrado, you see, fantasmas normalmente não têm dentes e garras afiadas para te rasgar a pele e comer suas entranhas, quanto muito te sugam para o além, mas imagino que seja uma morte menos dolorosa do que você ver sua carne sendo arrancada do seu corpo ainda consciente... but hey, that's me.
    O Ricard é tão pobre que os pais nem concluíram o nome dele, deviam estar sem espaço na certidão de nascimento, oh well... ele até pode ser bandido mas meio que terminou ajudando a Lisia, I mean, ela continua com aquelas roupas mesmo só passeando num parque, não sabe não ser só aquilo e enquanto se comportar assim nunca vai encontrar o que está faltando nas suas performances...
    E coitado do Brendan, além da voz também perdeu a mega evolução? Achei isso curioso, os comandos dele sempre foram por voz e era com isso que se conetava com os Pokémon, então estaria a mega evolução dele relacionada também com isso? Ou o Marin roubou a Keystone e trocou por uma bolinha de gude?
    O capítulo foi muito bom pra explorar a Paulette, todos esperam algo dela e ela domina bem a tecnica na teorica, mas quando vem a pratica ela parece bem mais insegura, é uma boa forma de mostrar que o mundo real se aprende com experiência e não nos livros e televisão. Ela passando a imagem de patricinha fútil para manter as aparências dava uma ideia errada dela, porém se Aiyra gosta dela é por alguma razão né? Ela conhece o outro lado apaixonado de Paulette e agora Paulette também conhece o lado da Airya que gosta de passar musica na rádio. O universo desta escola está mesmo perfeito, adoro todos os personagens, menos o Murph. Também gostei do Lucas mais realista e usando a lógica para tentar explicar as coisas, ele é bem pés assentes no chão e se manteve firme até ao final tadinho, convições <3
    Já o Chang e sua posh disse que tinha planos, aposto que estava cheio de medo e foi para casa assistir my little ponyta like a bitch.
    E a minha teoria sobre o Dusknoir, cá vai. Aqueles ossos que descobriram foi a Shaymin que comeu um humano chamado James Roberto e seu espírito ficou dentro do báu. Quando abriram soltaram ele na forma de Dusknoir e por isso ele procura a vingança contra a Shaymin que o comeu. Eu acertei de certeza, se não for é porque o autor mudou só para me prejudicar e me humilhar como vem fazendo nos ultimos tempos... mas eu continuo gostando dessa fanfic, apesar de tudo...
    Todos temos nossos fantasmas né? Coisas que queremos esconder que achamos que os outros não vão aceitar, mascaramos uma imagem perfeita para as pessoas nos aceitarem e não esperamos que ao verem nosso pior sejam capazes de o fazer. Os paralelos com Lisia e Paulette foram otimos aqui, eu realmente amei esse cap <3

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