Barry retirou os sapatos assim que entrou em casa, ouvindo o barulho da televisão da sala, onde algum episódio de um dos doramas de sua mãe estava passando. Ele sentiu um cheiro bom vindo da cozinha, imediatamente sorrindo por isso. Talvez se apresentar num palco como Senhor Combee abrisse mesmo o apetite.
— Me desculpa, eu esqueci completamente! — Ele coçou a nuca, sorrindo da situação.
— Tudo bem. Se fosse a sua irmã, eu teria ficado preocupada, mas você é muito responsável, meu menino de ouro!
— Haha! Não é pra tanto, mãe... Mas está tudo bem.
— Eu percebo, anda mais feliz ultimamente. Mais decidido... Estava com o Brendan?
— Ah! — Barry corou com a pergunta, mas não poderia responder que decidiu participar de um Contest num surto de coragem. — Sim!! Estávamos treinando e perdemos a hora!
— Ele é ótimo, não é? É diferente dos seus outros amigos, eu vi quando ele passou a noite aqui. Você parece mais à vontade com ele.
— Parece — Ela sorriu, mas percebeu fumaça vindo da cozinha. — Aaai!, não posso me desconcentrar assim! Estou fazendo uma receita daquela garota que chamam de Elesa Galariana, vi lá no PikiPek! Se der tudo certo, eu te chamo para experimentar.
Sorrindo do jeito de sua mãe, Barry a observou voltando para a cozinha. Ele olhou para a varanda, vendo o céu sem estrelas, lembrando de estar sentado ali, de noite, vendo a chuva com Brendan. Com o Brendan... Sentiu um aperto no coração, e seu sorriso foi se desfazendo devagar.
— Uh? — Marley saiu de seu quarto, percebendo Barry parado encarando a varanda. — Barry...? Tudo bem? Terra chamando Barry!
— Ah, sim — Barry piscou duas vezes, se voltando para ela, meio desconcertado. — Preciso... fazer uma atividade do Samson!
Marley o viu correr para o quarto, fechando a porta. Ela encarou por alguns instantes, com o olhar caído, mas voltou para o seu quarto.
Barry largou a mochila no chão, acendendo apenas um abajur com uma fraca iluminação amarela. Sua cama estava bagunçada com uma bola de futebol em cima, e ao invés de arrumá-la, ele se jogou de costas na enorme pelúcia de Snorlax, onde seu Notebook estava. Levantou a tela e a luz veio em seu rosto, realçando suas olheiras e refletindo nos troféus da estante de porta de vidro.
Barry sorria vendo aquelas postagens. Seus últimos dias tinham sido muito divertidos. Rolando mais para baixo, passou por fotos como Buizel com a insígnia da Mina em cima do nariz, olhando para ela de forma engraçada, depois uma da vista do vale Windworks, onde dava para ver metade do braço de Volkner, e mais outra de uma flor Dente-de-Pyroar, sua preferida, próxima de seu cabelo, como Brendan havia dito que eram parecidos. Ele olhou para um canto do quarto, onde estava o regador de Psyduck que comprou na floricultura naquele dia.
O tempo foi passando enquanto ele navegava por mais sites e matérias. Brigas motivadas por ódio aos Contests deixa dois feridos em Eterna, nenhum grave. Após votação, continua criminalizado ser Coordenador em Kanto e Johto. Oposição à apresentações durante o casamento entre Coordenadores em Sinnoh. Terapia de Ginásio é proposta por Lt. Surge. Algumas fotos mostravam protestos na frente de ginásios, Jasmine e seu Steelix algemados em Sunyshore, Fantina e Barlow com suas bandeiras pintadas nos rostos, numa passeata. Aquele universo era muito maior que ele, e agora tinha mais consciência do que era fazer parte dele.
Até que chegou num teste sobre Contests, após clicar numa matéria Tem questionado o que sente ultimamente?. As perguntas passavam por "Quer saber como é se apresentar num palco?", "Tem se encontrado junto de outro Coordenador?". Terminando de respondê-las, o resultado veio, assim como algumas lágrimas em seus olhos.
— Estou tentando ser mais humilde, não julgando você e esse lugar, e questionando minhas decisões de vida!
— Haha, obrigada... — disse, coçando a bochecha, até receber uma flor dela e ficar em dúvida do significado daquilo.
— Está tudo bem? — perguntou Isabella, percebendo Luísa Honey digitando com força na tela do celular. — Parece bem estressada...
— Marill, Marill! — A ratinha acenou para Shaymin antes de sair da loja, e escapou por pouco quando o manequim de Bidoof foi arremessado contra ela.
— Sorte sua, Bren! Não vai passar o seu sábado atrás do balcão comigo — Isabella sorriu, já abrindo uma caixa personalizada da loja.
— Desculpa, eu estou pensando na Shaymin... Talvez faça bem para ela, se distrair em Floaroma. Ela gosta de flores também...
— Tem razão, ela está precisando parar de pensar naquele desenho. Pode deixar que eu seguro as pontas por aqui!
— Você é a melhor! — Brendan a abraçou, e ela riu. Ele se voltou para Lisia, que fingia interesse numa Everstone. — E você não quer vir comigo para Floaroma? É sábado, vamos aproveitar!
— Eu não tenho muitos planos para hoje mesmo... E Floaroma é perto de Eterna, não é? Melhor para mim.
— Então vamos! — Brendan correu até a vitrine, pegando Shaymin que começou a se debater, reclamando.
Isabella colocou a caixa dentro de uma bolsa da loja e Brendan a atravessou no corpo, acenando para ela do lado de fora da loja. Em cima de sua touca, Shaymin tinha os braços cruzados, sem paciência. Lisia e Brendan trocaram um olhar antes de liberarem Ali e Melvin, que seriam seus transportes.
— Não, mas eu... espera — Brendan sentiu uma brisa o arrepiar. — Eu acho que sei, sim. Vou nos guiando!
No quarto de Barry, a luz fraca do abajur ainda tremeluzia, lançando sombras suaves sobre a bagunça. Ele dormia profundamente no puff de Snorlax, com o notebook fechado ao lado e a cápsula do selo laranja brilhando no canto. A porta rangeu devagar, e Marley entrou na ponta dos pés. Ela franziu o cenho, quase tropeçando numa bola de futebol que rolou pelo chão, e segurou o fôlego, olhando para Barry. Ele não se mexeu, com a respiração leve e o cachecol verde meio frouxo no pescoço.
Floaroma, né? pensou, sentando na cama e esticando os braços. Ela considerou passar na Pés & Patas, mas a ideia de ficar conversando com Isabella, com todo aquele entusiasmo natural dela, a fez fazer uma careta. Não, hoje não. May se levantou, e enquanto amarrava os tênis, ouviu uma musiquinha animada vinda da rua.
— Zoey! — May acenou assim que Zoey pegou o saquinho com o donut, e esta piscou, se virando para ela.
— Conversamos sobre isso no resort, mas a Dawn tem tentado me convencer cada vez mais, e acho que isso vem afetando muito a nossa relação... — Zoey disse após beber um pouco do milk-shake, e May lembrou-se de sua derrota na Copa Wallace. — Eu só acho a ideia disso tudo muito falsa. Um Coordenador ser tão confiante e arrogante ao ponto de fazer um evento inteiro ao seu estilo. Não quero ser parte disso, é desnecessário.
— Eu não vejo dessa forma, mas... Já nem sei como eu enxergo tudo isso agora. O meu estilo, as minhas apresentações... Essa temporada está muito difícil, e queria que parassem de me chamar de babá, mas se eu mostrar que estou incomodada, aí é que vão chamar mesmo!
Zoey percebeu May alterando o tom de voz, e sorriu assim que ela pegou o saquinho com o donut.
Aquela era Elma, a Coordenadora Aromática. Era natural de Sinnoh, mas Brendan a conheceu em Hoenn, quando competiu no Grande Festival. Ela exalava um perfume doce como de costume, mas sua atenção foi desviada da máquina quando ouviu o som de asas batendo forte ao lado de fora. Sorriu sozinha, e jogou um pano branco sobre o que costurava.
— Já é a segunda vez hoje que lembram que tenho algum status... Não me sinto tão famosa desde que um taxista me reconheceu pela publi das rotom bikes e me expulsou do carro.
— É bom te ver também, já faz um tempo desde a Copa Siebold! — Brendan fez um high five com a garota. — Não me contou que voltou para Sinnoh! Achei que estivesse competindo no circuito de Hoenn.
— E eu estou, mas estava devendo uma visita para a minha tia. Não deu para vir antes por causa de uma super ventania ou algo assim...
— Nossa, não faço ideia! — Brendan coçou a nuca, e Shaymin revirou os olhos. — Mas hey, posso entregar isso para você?
— Pode sim! Não sabia também que estava trabalhando de entregador... A Luísa Honey está te pagando direitinho? Andei lendo cada coisa no blog do Dan...
— Esse é um tópico sensível...
— Mas e aí, você pediu o quê? — Lisia fez bico, querendo saber o que tinha na caixa.
— Decorações florais e algumas sementes — Elma sorriu. — Para um projetinho de ciências.
— Perfect!! — Brendan exclamou, mas ouviu Shaymin bufar em seu ombro. — Vou levar minha Eevee albina para dar uma voltinha na floricultura, tá? Já volto!
— Não quero — Shaymin disse por telepatia, e Elma ficou confusa por ter ouvido a voz. Felizmente Brendan disfarçou tossindo, arrastando-a para dentro da loja.
— Só quis mostrar quem manda aqui. Eu não gosto de planta, gosto de carne — Shaymin respondeu, e Brendan colocou a mão em sua boca, mesmo que não impedisse sua telepatia.
— Vai ter sim, o estádio vai abrigar um Contest temático, e eu fui convidada para ser jurada de novo! — Forsythia sorriu.
— Não posso dar muito spoiler porque estou ajudando na organização, mas vai envolver arranjos de flores! — Elma segurava a caixa da entrega.
— Então... Não vai competir? — Brendan perguntou, e Elma negou com a cabeça.
— Não, não vou arriscar. Estou tirando um tempo para treinar também com o meu time, mas vocês bem poderiam se inscrever, vai ser divertido! Imagina acabam se enfrentando numa batalha!
— É que... Você é... Você, né! — ele tentou explicar, gesticulando desajeitado. — Minha inspiração desde que comecei! Não queria que batalhar com você fosse num momento onde estou tão... lamentável.
— Ah, por favor, sem drama aqui! — Lisia cruzou os braços. — E a propósito... Eu não quero competir. Não vim preparada, nem trouxe meu vestido!
Uma flor delicada, com pétalas rosa de fundo esbranquiçado, brilhava no centro, diferente de todas as outras. Shaymin parou, com suas flores das orelhas girando rápido, como se algo a puxasse.
— Que flor fofinha — Lisia comentou. — Quero pra mim se for cara!
— Essa eu nunca tinha visto, tia, é daqui mesmo? — perguntou Elma.
Brendan olhou para Shaymin, tentando entender o que se passava. O rosto dela tinha uma expressão difícil de ler. Lembrava muito a de quando viu o desenho de Zeraora pela primeira vez. Aquilo entre medo e lembrança que não combinava com o jeito dela.
— Que isso, é furto, furto de flor!!! — Forsythia deu um passo à frente, sem saber se corria atrás ou chamava a polícia. Elma se colocou na frente, tentando acalmar a situação.
— Me desculpem! Vamos atrás dela — Brendan puxou Lisia, que acenou para trás, deixando-o guiá-la.
— É sério — Brendan olhou pra ela. Lisia arregalou levemente os olhos. — O que você faz quando chega num ponto assim?
— Eu... também não sei. — A voz saiu baixa. — Eu ando perdida. Confusa. Não sei mais o que é meu. As roupas, as falas, os sorrisos, os gestos... tudo parece montado. E no fim, ninguém conhece a pessoa por trás. Nem eu.
— Shaymin pode estar se sentindo assim também... Perdida.
— Vocês não sabem como eu me sinto — a voz de Shaymin soou na mente dos dois.
— Shaymin, por favor — Brendan pediu. — Eu quero te ajudar. Conversa comigo, o que está acontecendo?
As flores nas orelhas começaram a girar, e o vento mudou de direção. Brendan sentiu na hora. Uma brisa roçou seu rosto, trazendo um sussurro incompreensível. A gracidea flutuou à frente de Shaymin. As árvores balançaram, soltando pétalas que caíram como uma cortina e, aos poucos, se abriram numa passagem.
— Aqui... — murmurou, sem virar pra eles. — Foi onde eu me perdi de tudo que eu deveria ser.
— Por um momento... A vida não parecia tão ruim. — Shaymin disse, vendo a silhueta de pétalas movendo uma mão para ela. Corada, ela hesitou antes de estender sua patinha. — Por um momento... Eu pude entender o que é ser mais.
Brendan viu quando a expressão dela mudou. Ainda tinha lágrimas, mas não havia dor naquele instante. Só calma. Como se ela estivesse sendo vista.
— Ele iluminava a noite escura com as estrelas... E me fazia voar. — A mão de pétalas tocou o rosto dela e, aos poucos, foi se desmanchando. Shaymin acompanhou as pétalas caindo, os olhos seguindo até o último fragmento desaparecer. — Mas eu me deixei levar, e então entendi. Não posso baixar minha guarda ou abrir meu coração, nem por um momento. Nem por um... momento.
Shaymin abaixou a cabeça. As últimas pétalas da silhueta dançaram no ar, girando sem rumo, até sumirem no vento. O campo ficou em silêncio. Lisia apertou as mãos contra o peito, e Brendan encarou o horizonte florido.
— Tá tudo bem — Brendan interrompeu, e Shaymin se virou, o vendo sorrir. — Tem muita coisa que eu ainda não consigo entender... E não estou te cobrando explicações. Só queria... continuar ao seu lado.
— O quê?! — Lisia arregalou os olhos.
— Vamos competir — Ele se virou para ela, sorrindo. — Eu não quero voltar ao trabalho, e... quero me divertir fazendo arranjos de flores com vocês.
Lisia o encarou por um tempo, sem responder. Depois, soltou o ar devagar e assentiu, com um leve sorriso. Brendan sorriu de volta. Shaymin também. O vento soprou mais uma vez, levando consigo o perfume daquele jardim.
“Eu não quero voltar ao trabalho” Bro same… esse capítulo me representou quando eu trabalhava no café, me levantando cedo e sem paciência para aturar pessoas e sempre que queriam fazer entregas eu me oferecia para não ter de ficar ali. Mds eu to me identificando com o Brendan?
ResponderExcluirMas pronto, começamos onde deixamos o ultimo episódio, com Barry voltando a casa e chutando os sapatos cheios de chulé contra a mãe dele que o apoia pq ele é homem e homens podem tudo, diferente das mulheres. Xora Akari, tantos anos de luta e NADA!
Barry foi fazer quizz na Internet e deu que era 62% Ga… digo, Coordenador. Achei graça ele pesquisando na Internet e vendo todas aquelas noticias de preconceito contra Coordenadores, eu sei que é suposto ser algo dramático, mas eu ri, desculpa. Não consigo ter empatia, sou um monstro :(
Mas enfim, adorei o ambiente em Jubilife pela manhã, representa bem o dia das pessoas que trabalham enquanto as Mays da vida ficam nos quartos vivendo de rendimentos do estado e sendo parasitas para a sociedade… shit just got real. Mentira, amo a May, por mim ela pode fazer o que ela quiser, u go queen!
Também amei a Isa vendo a Lisia pela primeira vez a cores, pq né, Alola… Lisia se sentindo famosa novamente, com gente a reconhecendo e sem pervertidos nas DMs pedindo por fotos dos pés.
Ainda vimos Zoey que explicou um pouco porque não é fã das copas e eu meio que entendi que era porque os contests já têm preconceito só por si e vendo os anfitriões se pavoneando com shows dedicados só a eles é como apagar um fogo com gasolina para os tradicionalistas, Gostei da visão mais terrena dela sobre todo o absurdo desnecessário de um evento focado em uma pessoa, mas essa visão está afetando o relacionamento com a Dawn, é legal colocar estes pontos de vista na sua história, dão um tom bem mais realista à questão, ainda que a questão seja pessoas em lantejoulas usando pets pra espalhar glitter. No entanto, dá para entender as referências ao mundo real. Foi bem jogado.
Agora teremos mais um contest simples, mas tem a chance de Brendan contra Lisia e isso me agrada bastante, estou com vontade de ver este porque quero ver Lisia se apresentando sem a pressão natural, porém com esta nova faceta dela tentando descobrir quem ela é por baixo da popstar.
Finalizando, quase tivemos a revelação de quem é Shaymin e por que ela ficou estranha ao ver o desenho do Zeraora. A teoria de que ela foi expulsa se mantém, mas o motivo eu ainda não consegui perceber. Ela fez algo que não devia ter feito, talvez se relacionou com outra pessoa com o mesmo poder de Brendan porque o fazia voar? Isso explica ter ficado perto do Brendan, mas não entendo o que tem a ver com ela ter sido expulsa… talvez tenha outras Shaymin que a rejeitaram por ter se relacionado com um humano e isso ser considerado uma mancha? Isso explicaria o ter existido muitas Gracideas no passado mas hoje n existir mais… Ai a Shaymin me deixa muito curiosa e quero muito saber o que há com a nossa Eevee albina. Anseio pelos próximos desenvolvimentos. Amei esse capítulo <3
E tivemos mais um capitulo de Celestial, vejo que o Sr. Davi está inspirado :P
ResponderExcluirAqui no capitulo tivemos o Barry fazendo pesquisas do Google sobre ser Coordenador. Se eu fosse ele eu ativava o modo foda-se e seguiria o meu coração e ia fazer os contests ou até mesmo poderia fazer ginásios e contests se quiser.
É muito doido pensar o preconceito enorme que pessoal tem com Contests e os coordenadores e isso tem sido alimentado ainda mais com as polêmicas das copas e isso não é algo exclusivo em Sinnoh, mas sim em outras regiões e estou curioso pra ver com esse preconceito irá terminar.
Ai tivemos mais coisas acontecendo e tivemos o Shaymin e o mistério dele e parece que teremos mais um Contest e quem sabe teremos Brendan vs Lisia. Resumindo foi um capitulo muito bom e to bastante ansioso pelo próximo <3
Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirMeu deus que capítulo bonito, as osts, o clima que você esta construindo, gosto muito da vibe que colocou junto do Barry, em como ele esta se descobrindo e como quis passar que a ideia de ser coordenador e treinador é algo que permeia sua vida bem mais do que simplesmente estar nas competições, mas reflete na forma como você é visto e se expressa, na opinião das pessoas, o que elas esperam de você e como te veem, achei isso muito sensível e legal de acompanhar.
AMEI as descrições do quarto, como o computador refletia nos troféus e a vida dele sempre foi pautada em ser um treinador, mas descobre que tem paixões por outras coisas. Somos levados normalmente a nos limitar, pois é um caminho fácil e tomar decisões que não queremos, e é bonito ver o esforço dele pra existir dentro desses dois mundos de forma impar, e o momento dele vendo as fotos com brendan e relembrando o que fizeram me bateu bem forte, acho que ele percebe como esteve aflorando um lado que nunca deixou ser e é muito bonito vê-lo tendo esse tipo de revelação.
A parte da May e Zoey achei interessante como uma não gosta de copas e a outra esta determinada em se encontrar dentro disso. May claramente não esta tendo a mais calma das temporadas, mas estou curioso para saber qual será o resultado da interação delas duas, a opinião de Zoey faz sentido quando se vive dentro de uma indústria, imagino que seja fácil enxergar essa questão do estilo como uma imposição e não como uma celebração.
Also Brendan e Lisia, achei muito legal Lisia indo a Pés e Patas, a reação de isabella foi fofa e adorei como ela realmente é alguém muito querida, e gosto de Lisia se sentindo famosa e reconhecida por algo após tanto tempo. A preocupação por Shaymin de Brendan foi algo que gostei também, ele se preocupando por ela e fazendo de tudo para ajudá-la. ELMA A COORDENADORA AROMÁTICA VIVE, adorei ela bem calma e plena no seu ateliê costurando, gosto como esses momentos serviram para Lisia realmente lembrar que tem pessoas que a admiram pelo que ela foi, não sei como isso irá se encaixar agora que ela não quer mais ser isso e sim outra coisa.
A revelação sobre as gracideas foi algo muito pontual com floaroma, achei interessante que a cidade era cheio delas, então será que o que quer que Shaymin perdeu foi responsável por destruir não só a ela, mas a cidade também ou as flores dali? Gosto que isso serviu de gatilho pro brendan contar sobre os poderes e como se sente, mas de um local mais sensato dessa vez em relação ao surto dos poderes anteriores e também pra própria Lisia contar em voz alta para nós e até para si o que sente.
Esta vivendo a vida de outra pessoa, do produto que se criou em torno dela e agora esta se desassociando e em busca de ser quem ela deveria, e a shaymin interrompendo com o olhar choroso foi uma cena muito delicada e sensível.
Shaymin realmente sempre foi meio bruta kkk e nunca falou tanto sobre sensações, mas vê-la tão vulnerável foi um momento muito simbólico do capítulo que me fez pensar se ela criou uma relação com algo ou alguém maior e ao se recusar a fazer ou falhar em algo foi responsável por trazer destruição, mas essa destruição foi externa ou foi por irritar esse algo ou alguém maior?
Inclusive adorei as referências que fez a Luisa Honey com os trabalhadores, amei todas as piadinhas ao longo do capítulo. Gosto como dividiu o foco várias vezes no capítulo criando cenas atmosfericas e que retratam o entorno do que vimos e da uma certa unidade a essa história e esse mundo que esta realmente acontecendo o tempo todo.
ResponderExcluirParabéns!
Also Barry me conquistou muito nesses últimos capítulos, o desenvolvimento dele é sutil e muito bonito e estou curioso para saber mais sobre Macey e o real destino/motivação que ela terá ao final de tudo.
Parabéns <3