Capítulo 7: O novo trabalho de Leuri!

    Fumaça cobriu o gigantesco campo gramado de um estádio lotado por uma multidão de pessoas e Pokemon eufóricas. As luzes apagaram-se e quando voltam a se acender, lá estava Leon no centro do campo, afastando a fumaça com sua capa de rei e um boné com estampa de coroa na cabeça. Todos gritaram mais alto ainda e jogaram flores para ele.

Leon: Eu sou Leon e você está assistindo a TV Leon! — Ele desenhou um Charizard com uma varinha e este tornou-se seu Pokemon, cuspindo chamas pelo estádio. — Let's have a champion time!

Ta ra ra ram

Leuri: Rotom, não tem outro canal nesse aplicativo de televisão? Não é possível que em plena tarde só tenha o Leon passando! E sério, TV Leon? Ele se acha tanto assim pra ter um canal com um nome dele? — perguntou para seu celular, o novo lar temporário do Rotom de Diego.

 — Ter tem, né? Mas eu quero ver o Leon, ele é o número 1 do mundo — disse Rotom pelo aparelho, mostrando corações na tela.

    Nesse lindo começo de tarde, o trem de Wedgehurst já atravessava a Wild Area e era anunciado que a próxima parada seria em Motostoke, onde Marnie pretende desafiar o ginásio. Haviam estofados de duplo lugar nos vagões, divididos de dois em dois com uma mesinha entre eles. Diego e Sonia estavam lado a lado, e Leuri ficava com Marnie, todos mexiam em seus celulares enquanto Carbink saltitava pela mesa com Purrloin.

Carbink: É muito fácil, você coloca as berries, espera um tempinho e pronto, logo sai seu Pokebloco! — Ele explicava para Purrloin como fazia Pokeblocos na máquina que Diego sempre carregava. A gata tenta pegar um, mas Carbink faz cara feia. — São meus!

Diego: Carbink, divida com a Purrloin — disse, e Carbink revirou os olhos. A gata sorriu traiçoeira e comeu todos os Pokeblocos de uma vez.

Carbink: Ei! — Ele viu a gata saltar para o colo de Marnie, que olhava na janela do trem. — Mar! Digo, Marnie... Ela comeu meus Pokeblocos!

    Filmando a paisagem, Marnie não dava atenção para Carbink, que desistiu e foi empurrar com a cabeça sua máquina até a mochila de Diego. 

Leuri: Ai, gente! Olha isso que postaram! "Leon visita orfanato e revela que ama crianças. 'Amo crianças', ele revelou." Ele tá até nas fofocas do Twitter do Norman!! — Ela continuava a reclamar.

Sonia: Leuri, não se incomode tanto com isso. Leon é uma figura pública e as pessoas daqui precisam de alguém para servir de escapismo. Confia em mim prima, não dá pra fugir dele, tá em todo canto. Eu já tentei... — Ela disse a última parte bem baixinho.

Marnie: É, e você é bem mais interessante que ele... — Ela falou, e Leuri olhou para seu rosto, que ganhou tons rosados. Ela bateu nas bochechas, tentando que sumissem. — Digo, você tem a mesma idade que eu e se tornou uma Campeã! Você é incrível!

Leuri: Uh?

Marnie: E-Esqueça o que eu disse!

Leuri: Foi muito gentil, na verdade. Obrigada, você está certa... Não preciso me afetar pelo que ele falou ontem. Ocupo o mesmo cargo que ele.

 — E por falar nisso... — disse Rotom pelo celular. Leuri viu um número desconhecido a ligando e decidiu atender.

Wallace: SÓ ASSIM VOCÊ ATENDE, SUA DESLEIXADA!! ME DESBLOQUEIAAA! — Era um velho conhecido de Leuri, um líder de ginásio de Hoenn. 

Leuri: Ai, vou desligar!

Wallace: Não! Olha, eu recebi sua mensagem... Tudo bem, eu desmarquei seus compromissos, mas se algum desafiante aparecer, você vai ter que voltar pra lutar com ele! Não seja irresponsável, criança!

 — LEURIIIIIIII!!! — Wallace esbugalhou os olhos quando uma mulher derrubou sua porta. Leuri a viu de relance.

Leuri: Aquela é a Courtney? Wallace, obrigada, agradeço muito! Tô muito ocupada, tá? Beijão! — E enfim desligou antes que Wallace pudesse terminar uma frase bem ofensiva sobre ela.

Diego: Ehr... Tá tudo bem em Hoenn?

Leuri: Tudo ótimo! Tudo peeerfeito! — Ela afunda no banco, desligando o celular.

    Chegando em Motostoke, Leuri foi a primeira de seu grupo a deixar a estação, encantando-se com a estrutura da cidade, que contava com construções da engenharia movidas a vapor. Pelo que descobriu com Diego e Sonia, a cidade foi projetada de uma forma que equilibrasse o passado com o presente da época, não perdendo sua essência mesmo com plataformas de locomoção e guindastes acoplados em torres, 

Sonia: Uma curiosidade é que foi em Motostoke que o primeiro canal industrial do mundo foi construído! Assim que as embarcações chegavam na cidade, trazendo mercadorias. A estação ferroviária começou por aqui também. Eu amo essa cidade! Ela é gigantesca e cheia de história, do jeito que eu gosto, tem muito o que se explorar!

    O grupo caminhou pelas ruas principais de Motostoke, vendo as casinhas de tijolos com chaminés. Diego até comentou que moraria numa dessas, mas Carbink o lembrou que ele não tem dinheiro, o que não era mentira. Pelo caminho, viram um carrinho de algodão doce rosa e foram comprar. Marnie foi a única que não quis comer, dando o seu para Greedent.

~Wappa...

    Com medo de subir na plataforma que levaria o grupo para o segundo andar da cidade, Yamper encolheu-se no chão. Sonia tentou convencê-lo a vir junto, mas ele só decidiu quando viu a Furfrou de Diego, acompanhada por Nickit, subir.

    Todos viram um dos guindastes ativar um sistema de alavancas, erguendo a plataforma com eles até o segundo andar. Se depararam com um ponto de taxi Corviknight, mas principalmente com o ginásio da cidade. Várias bandeiras balançavam com o vento em sua fachada, todas com símbolos de outros ginásios da região, mostrando que ali era oficial do Gym Challenge.

Leuri: E aquela torre lá atrás, gente? — perguntou, apontando para a construção mais alta de Motostoke e também cartão postal da cidade, uma torre de tijolos com um grande relógio com ponteiros de Rookidee no topo.

Carbink: Town Hall! — exclamou. — Diego e eu visitamos! É onde fica o prefeito daqui, moço gente boa, me pagou jantar depois que quebrei o vidro da janela dele.

Diego: Correção, eu paguei seu jantar e a janela dele...

Carbink: Minha versão é melhor!

Marnie: Achei que tivessem vindo para conhecer a cidade...

Sonia: Bem... Se eu contasse a verdade, minha avó nunca ia deixar que viesse! Conta pra eles, Diego!

Diego: Sonia, Carbink e eu estamos investigando a história de Galar! Achamos que tem alguma coisa errada nela e que o Dynamax tem relação com isso. Como Motostoke preserva sua história, talvez encontremos algo aqui, e já sabemos por onde começar. Vamos para o Museu do Estaleiro e mais tarde encontraremos vocês!

    Despedindo-se dos três, Leuri e Marnie se veem sozinhas de frente para o ginásio, acompanhadas por seus Pokemon.

Leuri: Então, Marnie... Vai tentar agora?

Marnie: Não agora... Não estou pronta, preciso treinar com Purrloin e Greedent, lá em Wedgehurst não foi tão produtivo como imaginávamos.

Leuri: Então o que está esperando? Vamos treinar, girl! — Ela segurou nas mãos de Marnie, sorrindo. A garota foi pega de surpresa, mas decidiu segui-la.

 Sendo puxada com Leuri para os arredores de Motostoke, Marnie reparava na alegria espontânea dela. Ela usa sua mão livre para tentar puxar seu sorriso, mas quando solta, volta a ficar séria.

~Mwarr!

    Purrloin afiou suas unhas e saltou num dos vários arbustos verdes do local, bem diferente do clima industrial de Motostoke. Rapidamente as folhas foram fatiadas, mas apenas uma leve sombrinha surgiu entre os dedos da gata.

~Froooga!

    Já Frogadier conseguiu cortar outro arbusto bem mais rápido e em pedaços menores, criando um sabre obscuro. Ele mostrou o movimento para Purrloin, puxando as sombras do chão e as segurando com a mão.

Leuri: Eu sei que parece difícil segurar uma sombra, mas vai dar certo, confia! — disse, ajoelhada perto de Purrloin. Marnie olhava as duas, um pouco afastada. Greedent guardava berries em sua cauda enquanto isso.

 — Tentando aprender Night Slash? Eu posso ajudar também! — Leuri ouviu a voz receptiva de um homem, arrepiando-se com isso. Ela se vira, já sabendo quem era.

Leuri: Rose...

Marnie: Oh, Chairman Rose... — Ela fez uma reverência, mas Rose sinalizou que não precisava.

Rose: Movimentos como esse precisam que treinador e Pokemon dividam suas sombras... Sabe, o que está incomodando?

Leuri: Sim, você está me incomodando, pode ir embora por favor? Eu já estou ajudando ela!

Marnie: Eh... Mas acho que ele tem razão... Meu vínculo com Purrloin não nasceu de um mar de rosas. Na verdade, se tivesse nascido, eu provavelmente não a teria pego — disse, fitando a gata, que sorriu e estendeu sua pata para ela. Marnie a segurou e as duas se concentraram, como se estivessem compartilhando sentimentos.

    Soltando a mão de Marnie, Purrloin abre seus olhos, agora escuros. Ela rosna e afia suas garras, arrastando-as perto do chão antes de erguê-las, agora envoltas por sombras. Marnie, Leuri e Rose ficaram boquiabertos, e Frogadier e Greedent a parabenizaram logo que viram.

Marnie: Chairman, muito obrigada! — Ela fez outra reverência. — Isso vai ser tão útil!

Leuri: Como...

Rose: Digamos que também participei do Desafio dos Ginásios, mesmo que não tenha conseguido terminá-lo, aprendi algumas coisas sobre Pokemon e como devemos tratá-los — disse, ajeitando sua gravata. Leuri emburrou.

Leuri: Acho que sabe o que fazer então, Marnie... Vou procurar alguém do ranking para enfrentar, foi o maior motivo de ter vindo pra cá mesmo — falou, mas Rose estalou os dedos. — Que foi?

Rose: Como pretende participar do ranking se não fez sua inscrição em Wyndon?

Leuri: Eh? Inscrição...? Nem pensei nisso!

Rose: Por conveniência, estou indo para a minha empresa, que fica lá. Se quiser carona... — Ele apresentou o Corviknight taxi estacionado um pouco mais a frente.

Leuri: Ir com você de carona? Sem chances, eu já disse que não confio! E mal te conheço também!

Rose: Você é quem sabe, mas saiba que Wyndon é bem distante e um trem para lá não vai sair muito barato e vai demorar mais de um dia...

Marnie: Vai, Leuri. Ele não é uma pessoa ruim, não deu nenhum motivo pra você tratá-lo assim — disse, deixando Leuri ainda mais furiosa com o homem. Ela respirou fundo e andou na direção do taxi.

Leuri: Tá bom, me convenceu. Aceito sua carona, mas não quero conversar! — exclamou, e Rose concordou com a cabeça.

Rose: Só mais uma coisa, menina — disse para Marnie, que o olhou nos olhos. — Passei em Wedgehurst para entregar alguns Pokemon para Magnolia distribuir aos iniciantes, mas um deles não quis ficar com ela. Talvez você seja a pessoa que está destinada a ele.

Marnie: Está me dando um Pokemon? — perguntou, vendo Rose retirar uma Pokeball de seu paletó. Leuri parou de andar e o olhou de canto.

Rose: É a mesma espécie de Pokemon que treinei no passado, um Sobble. Esse em particular é bem desobediente, mas se conseguir treiná-lo do jeito que está cuidando dessa Purrloin, ele vai ajudar bastante no ginásio daqui. Por favor, aceite. — Ele entregou a Pokeball para Marnie, que concordou com a cabeça, agradecendo mais uma vez.

    No taxi, o motorista particular de Rose ditava a direção de Corviknight, que os carregava pelo céu. Leuri já estava acostumada com aquilo, afinal era comum por Lumiose. Minutos de silêncio passaram-se na viagem, e Rose permanecia sorridente e olhando as nuvens, o que a incomodava muito. 

    Como aquele homem poderia ser confiável? Ela já lidou com pessoas como ele antes, empresários famosos e queridos por toda a região, mas no final só pensam neles mesmos e ainda tem planos horríveis. Não se deixaria ser enganada de novo por alguém assim.

Rose: Oh, chegamos!

    Wyndon era uma cidade tão grande quanto Motostoke, talvez até maior. Mas ao contrário da outra, aqui as casas eram mais modernas, havia uma torre tão grande que parecia arranhar o céu e uma roda gigante que se destacava onde possivelmente era um parque de diversões. Leuri não teve muito tempo para ver porque logo entrou num estádio em formato de flor rosa, onde faria sua inscrição.

Leuri: Eh? Como assim preciso de patrocínio? Sou a Campeã de Hoenn!

 — Pois é, todos no ranking Galarian Star Tournament são populares e fortes, mas nenhum deles é... adolescente — disse a recepcionista responsável pela inscrição. — Então sem um adulto falando por você, não podemos fazer muito.

Rose: Pode colocar a Macro Cosmos e eu como patrocinadores dela, por favor — pediu Rose, e Leuri arregalou os olhos.

Leuri: Eu não concordei com isso!

Rose: Quer ficar fora então? — Ele murmurou para Leuri, que rangeu os dentes mas acabou aceitando.

 — Muito bem, Leuri Azura, você está dentro! São 250 pessoas participando no momento, seu celular foi registrado e ele vai te mostrar oponentes próximos para você desafiar valendo pontos. Lembre que a pontuação da batalha é atribuída por você e seu oponente enquanto não estiverem no Top 8, e que as batalhas só são oficiais se estiver em território Galariano. Boa sorte!

    Deixando o estádio, Rose e Leuri caminharam pela cidade, ainda quietos. Leuri via o aplicativo da competição em seu celular, reconhecendo alguns participantes que apareciam no ranking. 

Rose: Então... Agora que eu te patrocino, tenho obrigação de te ajudar. Você pode vir comigo até a Macro Cosmos? — perguntou, apontando para a imensa torre. Leuri quase caiu para trás só tentando olhar para o topo dela.

Leuri: Ok, vamos. Mas lembre-se, não sou iniciante! Tenho certeza que derroto você e quantos capangas mais tiver — disse, e Rose pareceu confuso, mas seguiu com ela.

    Na entrada da torre, uma mulher muito alta e com longos cabelos levemente alaranjados até a cintura estava parada com uma prancheta em mãos e o celular no ouvido, usando o ombro de suporte. Ao ver Rose se aproximar, ela larga tudo e vai até ele.

 — Presidente Rose, por que demorou tanto? Eu te liguei várias vezes e fiz tudo que pediu — disse a mulher, recebendo um abraço de Rose, ficando com vergonha de retribuir.

Rose: Não se preocupe, Oleana! Eu dei uma passada em Motostoke e dei carona para essa menina, ela é a Campeã da Região Hoenn, Leuri Azura. — Apresentou a garota, que nada falou. Oleana fechou a cara. — Decidi que vou patrociná-la para o Galarian Star Tournament.

Oleana: Patrocinar essa criança? Mas Presidente, você tem tantos trabalhos e compromissos, acha mesmo que é uma boa ideia? Quero dizer, olhe para ela... Toda descabelada, magrela e brega... Não vai sujar sua imagem?

Leuri: Acho que é o contrário, tem mais chances dele sujar a minha. Obrigada pelos elogios, Oleana. Se era isso que queria me mostrar, estou indo embora, adeus! — exclamou, virando de costas. Ela pensou que Rose fosse impedi-la, mas só ouviu o homem suspirar.

Rose: Tudo bem, pode ir... Só pensei que pudesse te ajudar. — Seu tom de voz era entristecido. Leuri respirou fundo e voltou a se virar.

Leuri: Certo, Rose. Eu te acompanho.

    Entrando na empresa sob o olhar raivoso de Oleana, Leuri é apresentada à vida ali dentro. Pesquisadores para todos os lados, vários recepcionistas, tantos andares que parecia até nunca ter um fim. Haviam salas de lazer também, um restaurante e até um campo de batalha, mas Rose a levou até uma sala de entrada restrita.

Oleana: Presidente, você não está pensando em...

Rose: Leuri! — Ele interrompeu a assistente. — Eu ouvi que você não conseguiu a sua Wishing Star e que estava com vários problemas para descobrir o que deseja. Eu sei que em algum momento vai conquistar a sua, mas para participar do Galarian Star Tournament, é melhor que possa usar o Dynamax.

Leuri: Você... — Ela viu o homem pressionar alguns botões num painel preso numa parede, que se abriu e revelou uma câmara brilhando intensamente em vermelho. — Isso são Wishing Stars?!

Rose: Sim, são sim. Temos várias e a verdade é que elas também podem ser escavadas no subsolo de Galar. Sua avó tem me ajudado a estudá-las, mas se aceitar trabalhar aqui, na Macro Cosmos, posso te emprestar uma!

Leuri: Trabalhar aqui? — perguntou, caminhando até o grande janelão da sala, onde tinha vista panorâmica de toda Wyndon.

Rose: Eu sei que daqui não dá para ver a Região inteira, mas ao menos Wyndon... Eu olho para todas essas pessoas e penso na segurança delas. Não quero que nenhuma se veja em desespero, queria poder resolver o problema de todos. Sei que não posso... Só que posso tentar ao máximo. Quando escutei seu desabafo no Salão da Leila, eu soube que não podia deixá-la assim. 

    Leuri viu Rose descer a manga direita de seu paletó, mostrando uma Dynamax Band. Ele a retira e levanta para o céu.

Rose: Se pedir que me ajude a fazer isso for demais, não tem problemas. Eu estou te oferecendo um caminho para o que quer, mas só vou deixá-la segui-lo se for o que realmente deseja. Então me responda, Leuri... Você aceita? — Ele entrega o Dynamax Band para Leuri, que pega e coloca em seu pulso.

Leuri: Eu não confio mesmo em você... Talvez seja um problema meu também. Só sei que se essa é a forma, está tudo bem. Se o Leon é o número 1 do mundo, ele é meu rival e quero vencê-lo. Eu aceito, Rose.

Oleana: Presidente Rose... — Atrás dos dois, ela se viu no reflexo do vidro.

O que aguarda Leuri na Macro Cosmos? E como ficarão Diego, Sonia, Carbink e Marnie?

Um desejo deve vir do coração... E para realizá-lo, é preciso ser sincero consigo mesmo. 

Continuem acompanhando para saber o que o futuro reserva para esse grupo.

Continua