Capítulo 48: Operação em Hammerlocke!

 

[Hammerlocke City]

    A cidade no centro de Galar que prospera para dentro das muralhas do grande castelo, Hammerlocke, era o destino de Leuri, Marnie e Carbink de hoje. O trio descia de um Taxi Corviknight, pago por Leuri, e agora acenavam para o corvo que se afastava para as nuvens do céu.

Marnie: Você não precisava ter vindo comigo, mas obrigada pela carona.

Leuri: Para, amiga! Eu te fiz sair do seu caminho para ir ao meu aniversário, nada mais justo do que te trazer aqui! E eu também não ia perder uma chance de visitar Hammerlocke mais uma vez, acho essa cidade um charme!

Carbink: Vamos ao Battle Café, vamos!!

Marnie: Battle... Café? — Ela imagina uma xícara de café lutando contra ela.

Leuri: É uma cafeteria onde você pode batalhar, o dono dela é amigo do Chairman. Se vencer, não paga pelo que comprar.

Marnie: Divertido, mas quero ir ao ginásio primeiro. Vou ter mais apetite quando tiver minha quinta insígnia — disse, se voltando para o grande castelo, onde as bandeiras de Hammerlocke e Galar balançavam ao vento.

    Quando Marnie ia dar um passo na direção do castelo, Leuri a puxou para perto de seu corpo, a salvando de ser atropelada por uma multidão de pessoas que passavam correndo e gritando.

Bede: Marnie, anda! Eles estão aqui! — Ele estava entre as pessoas, puxando pela garota.

Marnie: Eles quem?!

Bede: Como assim? As celebridades!!

Carbink: Aaaah!! São os diretores do filme do Starly Encantado?!

    Saltitando mais rápido, Carbink vai atrás das pessoas, sendo seguido por Frogadier e Cramorant, que deixam Pokeballs de Leuri.

    Contornando o castelo, o grupo passou por um campo de batalha, interrompendo um combate entre treinadores que protestaram com xingamentos. Carbink saltou para as costas de Cramorant, que esforçou-se para voar e o permitir visão das celebridades que a multidão se reunia para ver.

    Tratavam-se dos irmãos Espadarnaldo e Escudoberto, que eram filmados por repórteres e tinham seguranças os rodeando.

Carbink: Ah, que lixo! São só esses dois com cabelos esquisitos, vamos embora, Cramorant!

~Kraaa? — Ele pisca um olho de cada vez e entorta a cabeça, não entendendo.

Leuri: Os descendentes da família real de Galar, certo? — Ela teve a confirmação de Marnie. — Isso justifica o tanto de repórteres, tudo que fazem é super comentado na mídia.

Marnie: Assisti a série que produziram sobre a história da família deles. Os dois não tem nada de heroicos, só vivem na mordomia. Não vou perder meu tempo com isso, Bede.

Bede: Mas tem alguém do seu interesse com eles — disse, apontando para um homem encolhido atrás dos dois. Marnie reparou em seu casaco folgado e na bermuda com estampas de marcas famosas de Galar, incluindo o símbolo da Macro Cosmos. — Veio para vencer o Raihan, não foi?

Marnie: É óbvio.

Bede: Claro que é, não esperava menos da minha rival — disse, levantando uma insígnia com formato de cabeça de dragão. — Espero que consiga uma dessas.

    Reparando nas pessoas, os irmãos da realeza percebem Leuri agarrando Frogadier e tirando uma foto com eles de fundo, mas se focam em  Marnie, que encarava Raihan. A Wishing Star reluzia por baixo da manga de seu casaco e eles pareciam sentir isso.

Espadarnaldo: Muito bem, agradecemos por toda a atenção. Venham conosco apreciar a história nunca antes mostrada da realeza.

    Carbink já ia embora, mas Marnie o puxou para perto e seguiu as pessoas para dentro de uma das entradas do castelo. Subiram uma escadaria e chegaram até uma sala destrancada por um dos seguranças. Marnie sentiu a poeira no ar e podia descrever o cheiro daquele lugar como antigo, como se fosse num museu.

    Quatro grandes tapeçarias se estendiam pelas paredes da sala. As pessoas fotografam e Marnie fez o mesmo, interessada. 

Espadarnaldo: Aí estão eles, apreciem! Os dois heróis de Galar, nossos antepassados. — Ele aproxima a mão da primeira tapeçaria que mostrava dois homens com as mãos estendidas para o céu, onde Wishing Stars caíam para eles. — Seus desejos puros eram de parar a guerra que tomava a região para a escuridão...

Carbink: Dois heróis? — perguntou, se virando para Marnie. — No hotel de Motostoke só tinha a estátua de um.

Escudoberto: Graças aos seus desejos, os dois foram abençoados com uma espada e um escudo. Juntos, repeliram a calamidade, livraram Galar das sombras e foram reconhecidos como soberanos, coroados os primeiros Reis de Galar. 

Espadarnaldo: Ao longo dos anos, outras versões dessa história vêm sendo contadas. Um ser alienígena que escureceu nossos céus? Um único homem que o combateu? Mentiras e mais mentiras.

Escudoberto: Não se deixem enganar, essas tapeçarias estão em nossa família há gerações, nos lembrando da verdadeira história. Não existiu alienígena ou herói, mas sim dois irmãos corajosos.

Espadarnaldo: Infelizmente, a espada e o escudo que nossos antepassados usaram nunca foram encontrados. Mas de algo podemos ter certeza, graças à bravura deles, vivemos em paz nessa região.

Marnie: A espada e o escudo foram escondidos no altar de uma floresta para que nunca fossem encontrados, a pedido do antigo Rei de Galar. — Sua voz ecoou pela sala e as pessoas cochicharam entre si. Os irmãos a olharam espantados. — Está relatado em vários livros. Eu li todos, é possível encontrá-los!

    Nervoso com o que Marnie disse, Raihan alternou rapidamente seu olhar entre ela e os irmãos, enquanto as câmeras focavam nas reações deles.

Espadarnaldo: Uma jovem tão interessada pelo conhecimento, mas tão desinformada... Minha querida, é lamentável que essas informações distorcidas tenham chegado até você.

Escudoberto: Oh, meu irmão, realmente lamentável... Ainda bem que já fizemos nosso trabalho, tiramos todos esses livros mentirosos de circulação para que mais ninguém seja enganado. Não existe altar, espada ou escudo. Nós já teríamos os encontrado, afinal somos descendentes dos heróis.

Marnie: Mas...

Espadarnaldo: A história de nossa família está registrada no livro que estará a venda assim que sairmos daqui, na entrada do Castelo. Fomos nós que o escrevemos, portanto, a fonte mais confiável, já que nossa família faz parte de todo esse legado.

Escudoberto: O preço é acessível e os 30 primeiros que comprarem terão seus livros autografados. Agradecemos pela presença de todos.

    As pessoas deixam a sala correndo pelas escadas para chegarem aonde os livros estavam sendo vendidos. Bede os acompanhou e Leuri também ia, mas ao perceber que Marnie não se moveu, também parou. Já não havia ninguém com câmeras na sala.

Marnie: Essas tapeçarias... Tem algo de errado aqui. Por que só agora que vieram a conhecimento do público? Vocês nunca...

Espadarnaldo: Oh, jovem... Por que não vai também comprar um de nossos livros?

Escudoberto: Tome, fique com esse exemplar para você — disse, entregando um livro com o autógrafo na capa. Marnie não o pegou.

Marnie: Eu não vim aqui para isso. Vim para enfrentar o Raihan no ginásio.

Raihan: E-Eu... A agenda está cheia!

Marnie: E quando podemos marcar a batalha?

Raihan: Está cheia... Permanentemente!

Marnie: Como assim?!

Leuri: Isso tem algo a ver com você ter caído do Top 8? — perguntou, vendo Raihan engolir em seco. Os irmãos o olharam de lado. — Eu assisti pela televisão a sua batalha contra a Treinadora do Haxorus. Estava em todos os canais e...

Raihan: Não, absolutamente nada a ver com a Íris ter tomado minha posição. Eu preciso ir embora agora, lamento não poder aceitar seu desafio, Marnie — disse, deixando a sala às pressas.

Marnie: Eu nem disse o meu nome... — Ela recebeu um olhar sério dos dois irmãos, mas não recuou. Então, também deixaram o local.

Carbink: Então vamos ao Battle Café!

    Carbink saltitou animado pelas escadas, sendo seguido por Frogadier. Cramorant havia subido os degraus, mas ficou com medo de descer, então Leuri o regressou para a Pokeball. Ela acompanhou Marnie em silêncio até a cafeteria.

Yoshida: Leuri, que bom revê-la! Você estar aqui é ótimo para os negócios — disse, acenando para a menina assim que ouviu o sininho tocar quando a porta foi aberta.

Leuri: Que bom! Dê ao Frogadier tudo que ele quiser, pode colocar na conta do Rose!

Yoshida: Fechado! — Ele vê o sapo apontando para vários bolinhos decorados, tradicionais de Kalos.

Carbink: Marnie, vamos surrar alguns treinadores daqui e comer de graça! Quero ver se minha Wishing Star me deixa mais poderoso! — exclamou, vendo um Yamper colidindo com uma Wooloo, que é eletrocutada e cai sem forças.

Leuri: Wishing Star? Desde quando você tem uma? Ela caiu para você? — perguntou, parecendo nervosa.

Carbink: Ah, eu não contei? Eu ganhei enquanto estava na Wild Area, um Golett disse que eu lembrava o mestre dele então deveria ficar com ela. Está tudo bem?

Leuri: Está sim, pode se divertir — disse, vendo Carbink ir saltitando para o meio das batalhas. — Marnie, vamos sentar e comer algo, que tal?

Marnie: Tá... — Ela aceita, mas logo escuta um gritinho agudo de Leuri e o de outra menina, como se perfurassem seus ouvidos.

Aleíse: Gataaa, me colore que eu tô bege! — Ela se levanta de sua mesa para falar com Leuri.

Leuri: Tá frequentando aqui atrás de qual garoto, menina?

Aleíse: Você me conhece, né? Todos! Mas eu adoroooo vir aqui, é ótimo para treinar.

Marnie: Seria ótimo se o Raihan não estivesse recusando todas as batalhas...

Aleíse: Ih, como assim? — Ela levanta uma bolsa de maquiagem, retirando algumas tesouras de lá de dentro até achar um estojo de insígnias, mostrando para Marnie que tinha a insígnia dali.

Marnie: V-Você venceu o Raihan?

Aleíse: Pois é, a gata aqui venceu o rival mais gostoso do Leon!

Marnie: Então quer dizer que ele só não quer lutar comigo?

Aleíse: Olha, na internet ele parece estar muito bem nas fotos que posta, mas durante a batalha parecia meio distante... Talvez tenha acontecido algo.

Leuri: A derrota dele no Star Tournament pode ter sido pelo mesmo motivo!

Marnie: Bede também ganhou a insígnia. Seja qual for o motivo, ele aceitou as três batalhas, mas me recusou. Não faz sentido.

Carbink: Frogadier, Water Pulse! — As três o ouviram comandar e viram Frogadier derrotando um Yamper que parecia ter passado por um lava carros de tão encharcado que estava. — Yaaay! Agora passa pra cá esses Pokeblocos de mel!

Marnie: Talvez tenha um jeito de fazer o Raihan me enfrentar...

Leuri: Não é melhor esperar ele aceitar?

Marnie: Esperar... Não vou esperar nada. Já tenho um plano. — Levantou-se e foi até Carbink, deixando Aleíse e Leuri confusas.

Carbink: Hein? Está me pedindo para quê? — Ele ouvia a ideia da menina, sorrindo em seguida. — Ririri! Adorei!

    Nas ruas sedimentadas por pedrinhas antigas, um rapper fazia rimas enquanto dois Skwovet, um bem mais redondo que o outro, faziam piruetas para chamar atenção de quem passava. Quando ele para e vai beber água, pega em seu celular e vê uma notificação.

Kim: Quêêê?! Uma balada em Hammerlocke, hoje a noite? — Com Wynaut em seu ombro, ela clicou no vídeo que a notificaram.

    Na cozinha de um restaurante, um chef tinha ajuda de uma Cleffa para temperar a comida, quando um vídeo passou a ser exibido na televisão.

Carbink: É isso mesmo, meus Pokeblocos! Informação exclusiva do CarbinkTube! A Treinadora Marnie, patrocinada pelo canal, vai ter um combate com o Raihan no Castelo de Hammerlocke!

    Posando para fotos, Nessa também ouvia a live do CarbinkTube ao fundo, por conta de um assistente de câmera estar a assistindo. 

"Ele disse que vai fazer uma surpresa para sua namorada ao final do combate! Vai ser um grande evento e a entrada vai ser gratuita, essa noite, gente! Venham tooodos!"

Nessa: Uma surpresa para mim? — perguntou-se, corando com sua imaginação.

    Nas ruas de Hammerlocke, Leuri, Aleíse e Frogadier entregavam panfletos que Carbink imprimiu, onde diziam "Grande batalha no Castelo de Hammerlocke! Raihan VS Marnie!".

Leuri: Peça aos seus pais para te levarem, tá bom? — Ela se ajoelhava para falar com uma garotinha, a entregando o panfleto.

Paula: Vai ser difícil, mas tá bom.

Carbink: A cidade é muito grande, não temos como entregar pra todo mundo! — Ele recebia a ajuda de Cramorant para gravar outro vídeo sobre a batalha.

Marnie: Acha mesmo? — Ela se virou, cruzando os braços e com um sorriso confiante.

 — A Team Yell está aqui, Marnie! Sempre ao seu dispor, tudo por você!! É a melhor de todas, nos representa, Marnie! — Os torcedores da menina carregavam bandeiras com o rosto dela estampado. Parecia ter mais gente desde a última vez que ela os viu. Todos vão entregar os panfletos pela cidade, deixando Aleíse boquiaberta com a ajuda que ela tinha.

    A tarde ia chegando ao fim e todos os panfletos já haviam sido entregues. Marnie, Leuri, Aleíse e Carbink entravam no castelo, onde uma multidão de torcedores invadia para a arquibancada. A Team Yell badernava pelo local, ocupando os seguranças que não notavam Marnie entrando.

Carbink: Nem acredito que tudo isso deu certo! Conseguimos lotar a arquibancada!

Aleíse: Onde será que o Raihan está, gente?

Marnie: Hum... Não tinha pensado nessa parte... Se ele não aparecer, não adiantou nada.

Leuri: Eh?! Quer dizer que vamos ter enganado essa gente toda?

Marnie: E-Espera... — Ela sente seu braço doer, arregaçando a manga do casaco e vendo sua Wishing Star brilhando forte. 

Aleíse: Que isso? — Ela sente sua bolsa pesando, retirando a tesoura que tinha a Wishing Star presa, também brilhando.

Carbink: Eek... — Ele se chacoalha, deixando sua Wishing Star cair de seus pelos.

Leuri: O que houve? — perguntou, não sentindo nada. Até que...

    Leuri quase cai quando todo o Castelo treme. Um grande barulho é escutado, como uma explosão, e as Wishing Stars voltam a ter o seu leve brilho de sempre. As pessoas parecem preocupadas, mas continuam seguindo para a arquibancada.

Aleíse: Eu não sei o que foi isso, mas com certeza veio lá de baixo!

Marnie: Da central de energia? Eu também senti isso.

Leuri: Eu... — Ela olha para Frogadier, que parecia confuso. — Eu também. A Macro Cosmos é responsável por isso, eu devo ter acesso.

    Todos correm na direção contrária da que levava ao campo de batalha, passando por um corredor com diversos quadros de Espadarnaldo e Escudoberto. Eles veem um homem parado na frente de um elevador e vão até ele.

Leuri: Funcionária da Macro Cosmos, senhor. Quero visitar a central de energia — disse, mostrando seu crachá. 

 — Não está permitida a entrada de funcionários não autorizados.

Leuri: Ah, é? — Ela retira um bracelete de sua bolsa, com uma pedra colorida presa nele, e libera Venusaur de uma Pokeball.

~Saaaaur! — O imenso Pokemon sorri como se o segurança fosse seu novo brinquedo preferido.

 — C-Claro, pode entrar, sem problemas...

    Regressando Venusaur, o grupo entra no elevador, que desce por alguns segundos pelo subterrâneo. As portas se abrem e elas veem o local, com vários computadores rodeando um núcleo gigantesco e transparente, parecendo conter feixes vermelhos de luz.

Leuri: Que cheiro de fumaça! Cof cof!

Raihan: O q-quê?! — Ele a percebe ter entrado ali, também reparando em Marnie e recuando. — Como?!

Leuri: Funcionária, me deixaram entrar, óbvio! Mas... O que aconteceu aqui? — perguntou, vendo pessoas conhecidas ali. Chairman Rose e sua avó, Magnolia.

Rose: Leuri? — Ele se aproximou e Magnolia levantou-se de sua cadeira.

Carbink: Nós ouvimos a explosão e nossas Wishing Stars responderam — disse, com as orelhas abaixadas.

Magnolia: Eu disse, não foi só um arrepio, senti algo na minha Wishing Star.

Rose: Interessante... Leuri, ainda não havia a apresentado, mas é para cá que as Wishing Stars que você coleta são trazidas. A energia delas abastece quase toda a região e também as estudamos enquanto fazem isso, monitorando todo o fluxo.

Magnolia: Mas não deveriam estar aqui! Estamos fazendo um experimento nesse momento, vão embora!

Leuri: Ai, vovó... — Ela tenta dar um abraço mas recebe uma bengalada da velha.

Marnie: Já que estão todos bem e aproveitando que está aqui, Raihan, você e eu temos uma batalha a fazer.

Raihan: Como? Pensei ter te falado que minha agenda estava lotada!

Marnie: É? — Ela o entrega um panfleto feito por Carbink, onde também dizia que Raihan faria uma surpresa para Nessa. — E veja só, Nessa já está na arquibancada!

Raihan: Você arquitetou tudo isso só para ter uma batalha comigo? — Impressionado, ele abaixa o panfleto. — Que... manipuladora. Mas vou recusar do mesmo jeito, já disse que não vou.

Leuri: Por favor, Raihan! Nos esforçamos tanto!

Aleíse: É, bonitão! E já está aqui mesmo!

~Froga!

Raihan: Eu desci para ver o que havia acontecido, também ouvi a explosão. E voltando nisso, ainda espero explicações.

Rose: Estávamos tentando o controle máximo da energia das Wishing Stars. Uma única poderia abastecer inteiramente uma cidade sem se fazer preciso o uso de tantas máquinas e pessoas trabalhando em conjunto. Queremos simplificar, mas deu errado.

Aleíse: Por que não pedem ajuda publicamente? Poderiam conseguir, assim não deixavam a pesquisa privada.

Magnolia: Absolutamente não. Sonia está estudando uma forma de ser possível controlar essa energia, estamos tendo muitos avanços.

Rose: Está certa, por enquanto essa é a decisão — disse, mas se voltou para Raihan. — Por que não quer enfrentar essa Treinadora?

Raihan: Chairman, eu não posso!

Rose: Ora, não seja preguiçoso! Ofereça uma batalha para a menina! Além disso, quero ver qual surpresa preparou para a bela Nessa. — Ele levantou seu celular, onde estavam ao vivo do estádio do castelo, mostrando Nessa chegando com um longo vestido e brincos de pérolas.

Raihan: A... — Sem palavras, ele vê o estádio lotado e cerra os punhos. Marnie abre um largo sorriso ao ouvi-lo respirar fundo. — Ok, eu batalho com você.

    Continua

...

    No palácio da Elite de Hoenn, clarões rosas iluminavam os corredores. Sementes eram arremessadas pelo chão e eram rodeadas por uma aura rosada, visível para quem estivesse ali. As sementes germinavam em lindas flores, mas então a aura ficava escura e suas pétalas reagiam. O som de passos ecoou pelo castelo. Alguém descia as escadas até uma sala de escritório.

Wallace: Uh? — Ele parou de organizar os papéis na mesa e se virou para a porta, onde uma menina entrava. — Você por aqui?