segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Capítulo 3: O ladrão da escola!


  Virem a página do livro, agora vamos ao módulo 2 de introdução à orientação ao desafiante.  A professora caminhava pela sala com um livro na mão.


    No celular, Brendan conversava com sua amiga Leuri, nem escutando o que a professora disse. Já os outros alunos hoje estavam mais atentos e todos viraram a página ao mesmo tempo.

  Podem sublinhar o que vou falar agora. É de extrema importância saber o que o desafiante precisa desenvolver como Treinador para escolher a melhor estratégia e combinação de Pokemon para o combate. A quantidade de insígnias que ele possui pode determinar isso, mas vou adiantar um tópico que vocês vão ouvir falar mais na aula de narrativa de batalha com o Samson. É importante usar seu primeiro Pokemon no combate para fazer a leitura do seu oponente  disse, vendo alguns alunos anotando enquanto outros só prestavam atenção. Ela repara em Brendan no celular, mas continua falando.


  Professora Emily, é depois do primeiro Pokemon que começamos a falar o que o desafiante está fazendo de errado?  perguntou o garoto, levantando a mão.

Emily: Não, Murph. Orientar não é entregar as respostas de mão beijada, mas fazer seu desafiante pensar para encontrá-las.


~Chinglin chiiin!!!

    Ouvindo o Chingling dar o sinal no corredor, a Professora fecha o livro. Era a hora do intervalo para o lanche e Brendan é o primeiro a se levantar, já indo na direção da porta sem falar com ninguém.


Emily: Brendan, espere que quero falar com você, tudo bem?


  Ihhh! Parece que o Coordenador tá encrencado!


Paulette: E ele não está desde que chegou aqui? Vamos logo, Luiz, quero que veja minha nova coreografia mesmo que a sua opinião não vá mudar que ela está incrível.

    Brendan resmungou algo e todos os alunos saíram. Entre eles, Barry já mastigava um sanduíche quando Buck o deu um soquinho no ombro.


Buck: Cara, pega a bola, vamos jogar um pouco no campo!


Barry: Uh? É verdade, esqueci na sala! Vai na frente que eu te alcanço  disse e o garoto assentiu.


Emily: Eu estou preocupada com você. Já está aqui há quase duas semanas e ainda não fez nenhum amigo ou conversou com alguém  disse, baixando os livros em sua mesa.


    Ouvindo a conversa por acidente, Barry para na frente da porta da sala. Há um intervalo de silêncio entre eles, mas então a professora volta a falar.

Emily: Talvez se fizer alguma amizade, seu desempenho possa melhorar também. Se eu pedir para Aiyra ou Buck ficarem com você, ajudaria?


Brendan: N-Não! Sendo honesto, estou mesmo bem assim. Eu preciso ir comer agora, tudo bem?  perguntou e a professora assentiu, não parecendo convencida. Assim que ele sai da sala, Barry ia entrar e os dois se esbarraram, batendo as cabeças.  Ai!

Barry: Eek! Desculpa, mas ao menos dessa vez não te derrubei
  disse e Brendan riu, continuando de frente para ele.  Eu só vim... buscar a bola.

Brendan: Claro
  respondeu, dando licença ao garoto.


    Descendo até o refeitório da escola, Brendan sentou-se numa mesa vazia e mais afastada dos outros alunos, que conversavam alto. Ele percebe que seu celular estava com pouca bateria e tem uma ideia, abrindo uma de suas Pokeballs.


~Pluuuus!  Após esfregar as bochechas, o Plusle que foi liberado tocou no celular. Imediatamente a carga chegou até cem.

Brendan: Obrigado, Pulu!
  Acariciando a cabeça do Pokemon, ele o regressou. Porém, o celular apitou, mostrando que agora estava sem sinal.  Seria ótimo se você pudesse me dar a senha do wi-fi daqui também...


    Entediado, o intervalo pareceu infinito, mas o sinal tocou e finalmente ele voltou para sua sala. Assim que entrou, uma mão agarrou em sua cabeça e o empurrou contra a parede.


Paulette: Foi você!  gritou para ele, o ameaçando com um punho.

Brendan: E-Eu o quê?!

Paulette: Foi você que pegou! Eu já procurei na mochila de todos menos na sua e foi você que ficou na sala mais tempo depois do intervalo!

Brendan: Mas o que sumiu? 
Eu não peguei nada seu!  Ele olha para o restante da sala, mas ninguém disse nada.

    Pegando a mochila de Brendan, Paulette começa a tirar suas coisas enquanto ele reclamava. Barras de Pokeblocos, moedas, cadernos de desenho, a Pokédex, envelopes com selos de Pokeball...

Paulette: Aha!  Ela levanta um estojo e Brendan cora, cruzando os braços.  Achou que eu não ia encontrar, foi?

    Quando abriu o estojo, Paulette arregalou os olhos, vendo apenas agulhas e linhas de diferentes cores. Ela o fecha, abaixando a cabeça e colocando tudo de volta na mochila, entregando para o menino.

Paulette: Olha... Desculpa  pediu, mas Brendan só voltou para seu lugar no fundo da sala, à direita de Barry.


Luiz: É só uma caneta, Paulette...  Começou a dizer, mas a garota o fuzilou com o olhar e ele se calou na hora.


  O professor Samson tá demorando, né? Será que faltou?  perguntou e todos se voltaram para Lucas na primeira cadeira, que apanhou um sanduíche para beliscar.


Lucas: Por que acham que eu sei?

Barry: Bem, você sempre sabe de tudo...

Lucas: Ele veio, eu tirei dúvida no intervalo com a professora Cheryl e ele estava na sala dos professores.


Samson: É melhor que também estejam falando de como vão me devolver meus óculos de sol, foram bem caros e uso pra dirigir.  Ele entrou na sala e todos perceberam que estava irritado.  Se não devolverem, reprovo todos no final do semestre e ninguém vai desafiar ginásio nenhum.

Paulette: Então tem algum ladrão nessa escola! Também roubaram minha caneta preferida!


  Parece algo para o representante resolver!  exclamou, colocando um pé em cima da mesa numa pose heroica.  Deixem que Ryan Chang já pensou num plano!


Barry: E precisa dessa pose toda, Chang?

Samson: Tira o pé da mesa, moleque!

Chang: Heh heh! Meu plano genial é fazer uma isca para atrair o ladrão. Vamos deixar algo de valor para que ele venha pegar, então nos escondemos e o surpreendemos.


  Mas Chang... Se o ladrão estiver nessa sala, não vai funcionar porque ele já vai saber do plano. 

Paulette: Tem algo melhor, Aiyra?  Ela também a fuzilou com o olhar e a menina se calou.  Eu quero a minha caneta de volta e pegar esse cleptomaníaco! Murph, me dá alguma coisa pra isca.

Aiyra: Usem a minha presilha  disse antes que o garoto pudesse responder.  Eu a ganhei da minha avó, são pérolas de Clamperl. Deve servir.

    Aiyra coloca a presilha em cima da mesa do professor e Paulette deixa a porta da sala aberta, enquanto os outros procuravam um lugar para se esconderem. Murph se disfarçou abrindo um guarda chuva na frente do rosto, enquanto Lucas se trancou com seus sanduíches dentro de um armário. O restante foi encontrando seu jeito, mas Brendan não sabia o que fazer.


Barry: Aqui!  Ele acenou para Brendan. Estava debaixo de sua mesa.

Brendan: Obri...

Barry: Shhh! Não queremos que o ladrão nos ouça.


    Ficando em silêncio, Brendan olha de canto para o garoto. Estavam espremidos naquela situação, mas ouviram Samson sair da sala assobiando e girando um chaveiro. O silêncio reinou e não tiveram que esperar muito, pois um Pokemon saltitou vindo do corredor.


    Brendan o conseguia ver perfeitamente, não era nada grande. Ele subiu na cadeira e depois na mesa, vendo a presilha de Aiyra. Seu corpo era coberto por um manto rosado, mas se reparassem bem, lá estava grudada a caneta, os óculos e mais várias outras coisas.


    Disfarçado de relógio, um Bronzor se revelou e iluminou o Pokemon, que deu um pulo para trás percebendo que foi descoberto.

Paulette: Bronzor, use Gyro Ball!


~Uuumy?  O Pokemon viu Bronzor rodopiar na direção dele e se atirou da mesa, deixando a presilha para trás. Tentou correr até a porta, mas Samson a fechou e ele recuou com medo.

Brendan: Que tipo de Pokemon é aquele?!

Buck: É Burmy, têm vários nos bosques de Sandgem!

Luiz: Mas esse está coberto de lixo...

Aiyra: Que nojo!!

Paulette: Lixo E a minha caneta!
  Furiosa, ela voltou a comandar, mas Bronzor acabava derrubando mesas e fazendo cadernos voarem, Burmy conseguia ser rápido e desviar de tudo.



Lucas: Snover  disse o menino pálido, com o rosto e o casaco cheio de migalhas. Ele abriu uma Pokeball e seu Pokemon se projetou para fora dela.  Use Grass Knot.


    Envolvendo seu corpo numa aura esverdeada, Snover ergue os braços e grama surge por baixo de Burmy. Uma folha se prende ao redor do corpo dele e todos aplaudem Lucas, que tomava um suco de caixinha.

Paulette: Agora me devolve minha caneta!  Ela se aproximou do Pokemon, que se debatia na grama, mas ele consegue se soltar assim que ela ia encostar nele, saltando para a cabeça dela.  Que nojo, quanto lixo!! Isso fede!

    Por instinto, Paulette bateu no Pokemon e ele foi jogado para a janela. Chang correu para tentar fechá-la, mas não foi rápido o suficiente e Burmy saltou.

Samson: Se ele quebrar meus óculos eu reprovo todos vocês!

Aiyra: Gente, e se ele tiver se machucado?

Paulette: Eu vou atrás dele, deve ter caído no campo  disse e os outros alunos a seguiram junto do professor, deixando Brendan para trás.


Brendan: Por favor  disse, levantando uma Pokeball assim que todos saíram da sala.  Resgate aquele Burmy, você sabe o que fazer.

    Descendo as escadas, os alunos corriam até o campo de futebol que conectava a primeira estrutura da escola com a dos alunos do último ano. Lá, outros alunos tinham aula e um homem apitava sem parar, mas parou quando avistou Samson e os adolescentes.


Paulette: Arf... Treinador Hobber, o Burmy passou por aqui, não passou?


Hobber: Passou e ainda pegou meu apito reserva. Mas já estão cansados? Continuem correndo, foi para o segundo prédio, anda!  Começou a apitar e os alunos correram, mas Samson não aguentou mais, sentando-se.  Você está um velho mesmo, né Samson?


Samson: Eu só não aguento correr como antes, mas ainda dou pro gasto!

Hobber: Heh. Vou pegar café pra gente  disse, mas viu Murph sentando na arquibancada.  E quanto a você, moleque?

Murph: Ehr... Eu também não quero mais correr...

Hobber: Três voltas no campo, anda!  Apitou sem parar até o garoto se levantar e correr enquanto se lamentava.


~Uuuhhhmy!  Desesperado, Burmy ouvia os alunos se aproximando e virava por corredores que não fazia ideia de onde iriam o levar.


Brock: Hm?  Ele bebia água no bebedouro quando viu Burmy parar de saltar, de frente para ele.  Um Burmy coberto de lixo?


~Doraaam!  Sem fazer barulho algum em seu voo, um Drampa surgiu no corredor e Brock quase engasgou com a água. Burmy se arrepiou, mas foi agarrado pelo dragão.

Brendan: Ah! Burmy, está tudo bem, esse é só o Melvin!  Ele se aproximou e falou com a voz mansa, tentando acalmar o Pokemon.
  Ele é muito gentil, não se deixe acreditar que pode fazer mal a alguém.


~Doram!  Burmy o olhou, vendo agora sua expressão sorridente.


Brock: O que está fazendo aqui? Você é do primeiro ano, não deveria...  Começou a falar, mas Brendan encostou um dedo em sua boca.


Brendan: É uma história engraçada sobre um Burmy roubando canetas, mas...
  Corando, ele afasta seu dedo.  É bom te ver e..


    Parada na frente da porta colorida de uma sala repleta de vasos de plantas e quadros, uma mulher olhava com um sorriso para Brendan. Percebendo, Brock fica com as bochechas vermelhas e tenta disfarçar, mas antes que pudessem falar algo, Paulette e os outros chegam. Melvin esconde Burmy em seus pelos, ficando atrás de Brendan como se pudesse se esconder assim.


Paulette: Arf... Nunca corri tanto... Mas oi, Brock, por acaso viu um Burmy coberto de lixo passando por aqui?

Brendan: Ehr...  Ele começou a falar, antes que Brock revelasse onde Burmy estava, mas a mulher encosta em seu ombro.

Lucas: Uh, oi, professora Cheryl.


Cheryl: Oi, querido. Estão procurando por Burmy? Ele acabou de sair, voltou para o prédio de vocês  mentiu e Paulette respirou fundo antes de voltar a correr, levando os outros com ela, mas antes...


Chang: 
É claro, um Coordenador não é capaz de vencer nem um Pokemon selvagem, pff...

Barry: Não é como se nós estivéssemos tendo mais sorte...


Brock: E-Eu tenho que ir...  Afastando-se, ele correu para a direção oposta dos alunos. Barry virou-se na hora, vendo Brendan acompanhar Cheryl, mas seguiu Paulette.

    Entrando na sala de Cheryl, Brendan sentou-se numa almofada com estampa de folhas verdes. Uma Chansey o entregou seu ovo e ele agradeceu, mas a devolveu. Melvin sentou-se ao lado dela num sofá acoplado à parede verde claro, abrindo os braços e deixando Burmy respirar.


Brendan: Professora, obrigado por não ter contado sobre o Burmy, mas eu posso explicar tudo e...


Cheryl: Está tudo bem, querido, não precisa ficar nervoso. Agora deixe-me ver esse Pokemon.


    Assustado com a aproximação de Cheryl, Burmy investe contra ela, mas a Chansey se coloca em sua frente e recebe a investida em seu lugar. Mesmo assim, não pareceu sentir dor e juntou as mãos. Estas iluminaram-se e ela as esticou para frente. Logo toda a sala estava envolta num aroma tão relaxante que até Burmy parou e se sentou no tapete de grama.

Brendan: Isso foi Sweet Scent, certo?  Cheryl assentiu.  Impressionante!

Cheryl: Burmy deve estar recolhendo esses objetos para criar seu casaco de proteção. É uma espécie que precisa fugir de predadores nos bosques e florestas, então sempre se camuflam com o que tem no ambiente. Já que esse está aqui, achou que pegando seus objetos iria estar seguro.

Brendan: Isso faz bastante sentido, na verdade. Você é uma psicóloga, né?

Cheryl: E também uma Criadora Pokemon de nível expert.
  Sorriu para o garoto.  Poderia prestar um pouco mais de atenção na minha aula, é apenas uma vez na semana. Saberia disso se o fizesse.

Brendan: Ehehe... M-Mas eu posso costurar um casaco novo para você se quiser, Burmy
  disse, pegando seu estojo de costura. Burmy o olhou com medo, mas Melvin o envolveu num abraço, voltando a acalmá-lo.



Cheryl: Uh?  Ela viu uma Pokédex levitar para perto de Brendan assim que o garoto estalou os dedos.

Brendan: Duskull, me mostre como são os Burmy dos bosques.


Duskull: E o que eu ganho com isso? Você deixou aquela garota me jogar para fora da sua mochila!  Sua voz saiu robótica pela Pokédex e seu rosto apareceu na tela, assustando Cheryl.

Brendan: Você ganha... Eu penso nisso depois  disse e Duskull mostrou uma língua eletrônica na tela, então a imagem mudou para um Burmy coberto por folhas.


~Uuumy!  Ele salta até a tela do aparelho, parecendo gostar da imagem.


Brendan: Você tem bom gosto, é mesmo um ótimo modelito. Não vai demorar para fazer, você é tão pequeno... Mas só faço com uma condição! Vai ter que devolver tudo que pegou, certo?

~Uuummmy...

Brendan: Haha! Eu te ajudo, sem problemas.  Ele acariciou a cabeça do inseto, que deixou seu casaco de lixo cair e revelou seu corpo de larva, mas correu para dentro dos pelos de Melvin.


Cheryl: Você é um bom garoto por tentar entender o que Burmy está fazendo, não só atacá-lo  disse, repousando seu rosto numa das mãos enquanto a outra estava no colo. Ela sorriu para Brendan, que costurava conforme olhava a foto.

Brendan: Sabe, eu tenho... ou tive um amigo que também é Criador Pokemon. Aprendi algumas coisas com ele que me ajudam até nos Contests.

Cheryl: Oh, é um Coordenador também?

Brendan: Ah... Acho que era a última que não sabia.

Cheryl: Está tudo bem, querido. Eu te achei muito talentoso
  disse, vendo o menino costurando com um tecido verde, seguindo o tamanho que a Pokédex dizia ser o de Burmy.


Brendan: E.. Está pronto!  Ergueu um casaquinho parecido com folhas até no capuz, projetado especialmente para um Burmy.


    Saltando do abraço de Melvin, Burmy rastejou até Brendan, que se abaixou e colocou o casaco no chão. O Pokemon o olhou tentando perceber se havia algum truque, mas confiou em seu sorriso e rastejou para dentro.


~Uuuumy!  Vestido, Burmy se levanta e Brendan o mostra um pequeno espelho. Corando, o Pokemon se sente lindo e esfrega-se nele para agradecer.


Brendan: Que bom que gostou!  Então pegou uma Pokeball no bolso, a encostando em Burmy, que o olhou e sorriu. A esfera girou apenas uma vez e brilhou.  PERFECT! Assim estará mais seguro. E, Duskull, registrar um novo Pokemon é uma boa forma de compensá-lo?

Duskull: Isso só me dá mais trabalho, seu chatão!

    Rindo, Cheryl levanta-se com Chansey e abre a porta da sala. Afinal, o menino precisava voltar para sua aula. Ela o entrega um bilhete para dar ao professor Samson, dizendo que ele estava com ela e não matando aula com um dragão e costurando um casaco para uma larva, o que não era bem uma mentira.


Paulette: A caneta!  Assim que Brendan entrou na sala, ela tomou o objeto de suas mãos. Era uma caneta tinteiro de metal.  É tão bom vê-la de novo, eu estava tão preocupada! Mas espera, como conseguiu?

Brendan: Ah... Foi a Cheryl que derrotou o Burmy e o expulsou da escola. Tudo resolvido.

Paulette: Ah, sim, óbvio...
  Encostando a caneta no rosto e suspirando, ela escuta alguém rindo e fuzila Luiz com o olhar, o fazendo parar na hora.

Samson: Pode deixar que devolvo o apito para o Hobber, se bem que não sei se ele vai querer colocar isso na boca outra vez...  Com os óculos de sol pendurados na camisa, ele pega o apito, mas bate no quadro de giz da sala.  Voltando para aula! Narrativa de batalha, é essencial começar conhecendo o seu desafiante e isso se faz através do primeiro Pokemon. Dessa forma você descobre quem ele é e como agir diante dele. Então, a partir daí, se constrói uma história para aquela batalha...

    Não dando ouvidos ao professor, Brendan volta a pegar no celular, mas ainda estava sem sinal. Retirando a Pokeball de Burmy do bolso, ele fica brincando com ela em cima da mesa para passar o tempo.


    Olhando de canto para Brendan, Barry desce o olhar até as mãos dele, onde viu a silhueta de Burmy na Pokeball. Abrindo levemente a boca pela surpresa, continuou assim até a voz alta do professor o despertar.

    Mas enquanto isso, numa cidade pequena ao sul de Jubilife e dos bosques...


  O que aconteceu aqui em Sandgem?  perguntou um homem barbudo ao se aproximar de uma mulher que varria a frente de sua casa, jogando folhas para uma pilha enorme delas.


  Foi aquela ventania bizarra de ontem! Eu nunca tinha visto algo assim, o telhado da minha casa quase foi levado junto e até uma árvore caiu. Tenho pena dos Pokemon que viviam nelas, a maioria se machucou ou desapareceu, os pequenos devem ter sido arrastados juntos para além dos bosques...

    Afastando-se, o homem entra no bosque de Sandgem, vendo árvores com os galhos sem folhas. Ele então estala as mãos e puxa o cabelo para cima. Afinal era uma peruca e sua barba também era falsa. Revelou-se com um sobretudo marrom e coçou o queixo, pensando.


  O vento foi mais forte em Twinleaf, mas conforme me aproximo de Jubilife, o estrago fica menor ainda que visível  disse para um gravador de voz e continuou. — Mas o estrago não foi além da grande cidade, nem foi sentido em boa parte dela. Detetive Looker seguirá no caso do céu estrelado.


~Croooagunk  coaxou um Croagunk com chapéu de policial, aproximando-se de Looker.

Looker: Você não pode me julgar por atualizar meu gravador
  disse, ainda gravando.

Continua


2 comentários:

  1. O caso do céu estrelado... então a ventania teve a ver com as estrelas visíveis durante o dia? Eu desconfiei, mas não tinha a certeza e agora o Looker confirmou que tudo está ligado. Aposto que foi um tornado provocado pela Shaymin, esperando arvores cairem em cima de humanos para depois ela os comer ainda vivos... que monstro, essa Shaymin.
    Professora Emily é a minha favorita, ela faz bullying com os alunos mais estúpidos da sala, eles merecem, aposto que bate com o livro nas fuças do Murph quando ele fica preso na carteira só para se divertir, adoro ela, eu faria o mesmo.
    Paulette me representa, jogar a cabeça dos outros contra a parede é tão legal, eu adorava fazer isso na escola... ai que fic nostalgica, me deu vontade de fazer fic escolar também e a culpa é sua...
    Also Brendan mereceu, nunca toma atenção na aula, tem que apanhar mesmo, espero que fechem ele num armario ou enfiem a cabeça dele numa privada, essas coisas divertidas de escola que eu amo <3
    Então o ladrão era um Burmy, achei que fosse o Locke, mas errei feio kkk
    Burmy reunindo lixo para se proteger, reza a lenda que tinha nele um Pelliper, uma Primarina e o anime Pokémon, mas este ele se tentou livrar porque era lixo demais até para o Burmy... pode gostar de lixo, mas tem padrões...
    A Cheryl ser psicologa é perigoso, imagino ela dando erva pros alunos fumarem e relaxarem, deve ser por isso que ela não se importou de ver Brock e Brendan no trucu trucu da janela do seu escritório/plantação. Aposto que ela recebe carregamentos da Magnolia e distribui por Sinnoh.
    Ai amei esse capítulo, espero que seja sempre slice of life assim, estou amando essa onda mais escolar <3

    PS: A descendente da faxineira de Hisui está em Sandgem, aposto que foi ela quem despertou Shaymin e está dando os corpos humanos para o sacrificio...Looker nem imagina que esteve na presença da culpada...

    ResponderExcluir
  2. Eu tenho gostado dessa pegada slice of life, não me lembro de ter visto um anime puramente slice of life, mas já vi vários que tinham slice of life e geralmente são muito bons de ver e você estava fazendo o trabalho incrível :3
    Então tinha um ladrão, isso me fez lembrar da vez que roubaram um poster dos Rebeldes de uma colega de aula, que até nem sabe que era o culpado ou a culpada. Acredito que tenha sido alguém de outra sala, já nesse dia revistaram todas as mochilas e não encontraram nada. Mas voltando ao capitulo, o ladrão era uma pequena Burmy, gostei bastante que você tenha a usado, eu adoro quando vejo Pokémon são tão usados em fanfics, sendo usados e o Brendan acabou a capturando e os outros queriam fazer churrasquinhos se pudessem. No mundo Pokémon muitas vezes o povo quer resolver tudo na base da batalha, sem uma conversa ou apenas tentar entender o Pokémon.
    Brendan legal ver ele usando o que aprendeu sobre criação Pokémon, com o Diego.
    E o Locker apareceu e Sinnoh continua misteriosa com o céu estrelado em pleno dia ou essas ventanias fortes, to adorando esse ar de mistério :P
    Amei o capitulo e ansioso pelos próximos <3 Continuaaa o/

    ResponderExcluir

Último capitulo postado

Capturas

Postagens mais visitadas