quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Capítulo 30: Tudo que eu faria por um Pokétch!

    Na sala de aula da turma de Brendan, o professor Ricardo tinha os braços cruzados, só concordando com tudo que o Diretor Cyrus gritava para os alunos.



Cyrus: Irresponsabilidade! Essa escola tem um espaço enorme dedicado ao treinamento, eu já fui bem claro sobre batalhas pelos corredores, principalmente sobre como elas são proibidas! A partir de hoje, Pokemon de alunos devem ser mantidos dentro das Pokeballs dentro dos dois prédios, está entendido?

    Todos os alunos apenas assentiram com as cabeças, enquanto Cyrus respirava ofegante pela raiva, seu rosto avermelhado voltava ao tom normal e ele ajeitou sua gravata, corrigindo a postura e colocando as mãos para trás das costas.


Shaymin: Quem esse humano pensa que é? Ele que tente me proibir de algo para ver se não o arranco um dedo!
  Ela colocou a cabeça para fora da touca de Brendan, que arregalou os olhos e logo a empurrou de volta para dentro.

Cyrus: Quem disse isso?
  perguntou olhando na direção do garoto, mas os demais alunos pareciam confusos. Como se farejasse algo, procurou com os olhos, mas desistiu.  Julie, o recado está dado. Ligue para a mãe da menina que se machucou vir buscá-la...


Julie: Vou ligar imediatamente, diretor Cyrus.  Ela o acompanhou para fora da sala.


Brendan: Ei, Barry... Mas o que foi que aconteceu?  cochichou para o menino que sentava à mesa ao lado da sua.


Barry: Você não percebeu quando chegou? A porta da sala ao lado foi praticamente incinerada! A Marcy das Líderes de Torcida estava gravando dancinha pro PikiPek e acabou se machucando, tudo por conta da tal batalha.

Brendan: Que horror, coitada dela! Mas qual era a dancinha?

Barry: Ih, é aquela nova da Scatterbug engasgada, depois eu te mostro no meu Pokétch!


Ricardo: Brendan e Barry, sem conversa!  chamou atenção dos dois, que se calaram e viraram para frente.  O Diretor tem toda a razão, como um profissional da área de segurança, eu fico decepcionado com vocês por iniciarem uma batalha no corredor. Principalmente com você, Luiz...

    Encolhendo-se em sua cadeira, Luiz desviou o olhar, mas o professor bateu a mão no quadro da sala. Brendan se assustou com o barulho, quase derrubando o celular por baixo da mesa.

Ricardo: Como pode, garoto? Como teve coragem de fazer isso, colocando a vida de todos em risco! Devemos assistir o vídeo para repassar as medidas de segurança?

  NÃO, O VÍDEO NÃO!!
  Todos gritaram, com exceção de Brendan, que ainda estava assustado.


Luiz: Eu sei que foi errado, mas não precisa dar sermão só em mim! Não estava batalhando sozinho!


Chang: Ah, mas foi você que liberou seu Pokemon primeiro!

Luiz: E do que isso importa? Você que deu o primeiro ataque!

Ricardo: Quietos! Nós vamos seguir a aula, mas essa conversa não acabou aqui.

    Ouvindo Luiz resmungar, Brendan ficou curioso, espiando Paulette se vira para ele e projeta um laser de coração vindo de seu Pokétch em seu caderno, mas o menino não pareceu se animar.


    Mais tarde, durante o treino de futebol, os meninos dividam-se em dois times como de costume, sendo que um usaria coletes por cima do uniforme. O Treinador Hobber estendeu o braço, apertando um botão em seu Pokétch. No visor, uma moeda girava, até cair e decidir qual time ficaria de qual lado do campo.
    O jogo começou e ao decorrer dele, Barry e Brock disputavam a bola, com Lucas no gol enfiando várias frutinhas de seu Snover na boca temendo que chutassem para ele agarrar. Não conseguindo acompanhá-los, Brendan praticamente se rastejava no gramado, com Shaymin nas costas para dificultar mais ainda.

Shaymin: Corra, humano! Eu vou morder a perna deles e aí você pega a fruta grande!

Brendan: Aquilo... É... Uma bola...  falava com pausas para respirar.

Shaymin: Hm... Essa tal bola está vindo na sua direção agora!


Brendan: Mas hein?!  Ele viu a bola e ouviu gritarem para prestar atenção, mas sua primeira ideia foi se jogar para o lado, desviando dela.

Barry: Droga, Brendan!

    Jogando no time dos com colete, Luiz dominou a bola com o pé direito. Ele encarou Barry correndo em sua direção e conseguiu o cortar, correndo na direção de Lucas. Brock gritou para que passasse, mas o menino não o deu ouvidos.

Luiz: Seu... Idiota!  Ele imaginou Chang no lugar de Lucas, então chutou a bola com toda a sua força.


Lucas: Não precisava me ofender!  protestou assim que caiu sentado, não conseguindo agarrar.



Hobber: E foi gol! O time com colete vence de um a zero!

Brock: Haha! Eu não coloquei fé que você ia acertar esse chute, cara!  Ele aproximou-se de Luiz e iria colocar o braço em seu ombro, mas o garoto desviou, sem falar nada.  Sem comemorações? Você é quem sabe.

Chang: Por que insiste em escolher esse Coordenador sempre para o seu time?
  Frustrado por perder, ele questionou Barry.

Barry: Isso é só um treino, quando formos jogar estaremos todos juntos. A divisão não importa.

Chang: Tsc... Bem, eu tenho um compromisso agora, vou tomar banho em casa. Nos vemos amanhã.

    Chang despedia-se enquanto o restante se dirigia ao vestiário, mas Barry suspirou. Ele viu Brendan recolhendo os coletes jogados no chão e se juntou a ele para ajudar.

Brendan: Isso é tão nojento... Mas o Treinador decidiu que eu só sirvo pra recolher coletes suados. Talvez ele não esteja completamente errado.

Barry: Não fala isso... Só... Você realmente quer estar aqui? Eu fiquei muito feliz quando se juntou ao time, mas não parece estar se esforçando tanto.


Brendan: N-Não! Eu quero sim, quero muito! É só que... Hm... Eu deveria estar no gol, sou melhor em agarrar, lembra? Mas vieram com isso de que eu preciso saber fazer passes e entender como o jogo funciona e blá blá blá...


Barry: É, acho que tem razão, mas você vai pegar o jeito, só não pode ter medo da bola!


Shaymin: Por que alguém teria medo daquela que vocês chamam de bola? Ela não me parece uma ameaça.  Ela saltou da cabeça de Brendan, com a touca a cobrindo, mas o menino rapidamente a pegou de volta.

Barry: Eu esqueço que você agora vive aí dentro... Mas não é incomum sentirem medo da bola, eu também tinha quando era mais novo, mas quando você cria mais segurança do que está fazendo, ela não assusta mais. É você quem a domina!

Brendan: Isso parece correto, embora eu não faça ideia de como dominar uma bola!

Shaymin: Dominância... Eu gosto disso. Me passa essa bola, é uma ordem!
  Ela encarou Barry, aumentando seu tom de voz na telepatia, então saltou na cabeça dele.

Brendan: Pelo menos espera ele tomar banho primeiro!

Barry: Hey, você também não tá cheirando tão bem!

Brendan: Beeem, melhor do que você eu estou!  exclamou quando Barry jogou os coletes que pegou em seu rosto.  Aaaah! Tira isso!

    Enquanto Shaymin revirava os olhos e batia na cabeça de Barry, os dois meninos riam juntos. Então, no vestiário, depois de tomarem banho...


Barry: Você também recebeu essa notificação no Pokétch?  Ele batia a porta de seu armário, se voltando ao amigo.

Brendan: Não, eu não tenho um, mas já reparei que todo mundo usa um desses em Sinnoh.

Barry: Ah, não deve ser tão popular em Hoenn, mas deveria, é muito útil mesmo que seja meio caro! Enfim, estão avisando a todos os usuários que começou uma competição aqui na cidade, parece que só precisam reunir três tickets com três palhaços. Os dois primeiros que conseguirem os tickets vão poder se enfrentar e o prêmio é um Pokétch de última geração!


Brendan: Eu não tenho dinheiro pra comprar um, então... Cadê esses palhaços?

Barry: Parece que vai precisar encontrá-los seguindo dicas. A primeira é essa da mensagem... "Você me encontrará onde os Pokemon podem se tornar espetáculos".

Shaymin: E isso é de comer?  Ela saiu de dentro do armário de Barry, o assustando.

Barry: Eu imagino que seja o estádio de Jubilife... Vai ter um Contest de noite lá, com um jurado convidado, quem sabe não seja alguém da companhia Pokétch?

Brendan: Realmente... Sentido faz, e a May me falou outro dia desse Contest. Como sabia dele? Mal vi anúncios!


Barry: Ah... E-Eu andei pesquisando sobre... Você sabe, Contests, e acabei vendo esse. Mas eu não vou participar da competição, combinei de ajudar minha irmã mais tarde num projeto ou algo assim, vou ficar no lugar de algum amigo dela que não vai poder ir.

Shaymin: Mas antes vai me mostrar como dominar a bola!

Brendan: Você aguenta cuidar da Shaymin por hoje?

Barry: Bem... Por que não, né?

Brendan: Obrigado, então lá vou eu atrás desse palhaço!  exclamou, mas ouviu outra porta de armário batendo. Olhou para trás e viu rapidamente alguém deixando o vestiário, preferindo ignorar.



    Despedindo-se de Barry, Brendan passou pela mesa onde Mudz costumava esperá-lo depois das aulas, agora ocupada por Aiyra e seu Pachirisu que provavelmente programavam alguma nova playlist para a rádio da escola. Ele suspirou, formando uma pequena nuvem cinza à sua frente. A pegou com as duas mãos delicadamente, pensando em como aquilo era um lembrete de que não estava nada bem. Talvez brincar de seguir dicas de palhaços e ganhar um relógio com mil funcionalidades não fizesse nenhum sentido nesse momento, mas e daí? Ainda não sabia como lidar com seus Pokemon e não queria piorar as coisas, então essa era sua melhor alternativa para passar a tarde de uma segunda feira em Jubilife.
    Ele chegou até o grandioso estádio arredondado com teto aberto e fechada de vidro azulado, com o
 grande letreiro que dizia "Pokemon Contest". Viu os cartazes do evento de hoje como Barry o disse, a silhueta oculta de um jurado convidado era o destaque central, mas também a logo da empresa Pokétch estava por baixo.


    Saltando alternando o pé que tocava o chão, um palhaço estava bem à frente do estádio. Uma moça chorava se sentindo inútil por não conseguir decifrar a dica da primeira localização, nem percebendo que estava no lugar certo.

Brendan: Ei, seu palhaço!  chamou, mas o palhaço franziu as sobrancelhas pra ele.

  Tá chamando quem de palhaço?

Brendan: D-Desculpa, mas você não é o palhaço que vai dar o ticket?

  Não, eu tenho respeito pela minha vida, sou animador de festa de criança deficiente, você conhece alguma? Preciso de emprego.

Brendan: Olha, não conheço, mas você viu algum palhaço distribuindo tickets por aí?

  Vi sim garoto, tem um bem ali!


Palhaço: Circo de Solaceon, Circo de Solaceon...  repetia o palhaço infeliz balançando uma bandeira com a foto de uma Gardevoir segurando uma torta e um Phantump com nariz de palhaço.


Brendan: Ah, sim, como eu não tinha visto esse cara?  perguntou-se, mas foi até ele, explicando que veio pelo ticket.

Palhaço: Claro que veio... Que dia infeliz, trabalho em dobro, tenho que divulgar o circo, dar tickets e ainda repetir a próxima dica... Mas lá vai; Você pode vir me visitar e até morar comigo, mas nunca vamos conversar. Onde estou?

Brendan: Achei que palhaços fossem mais alegres
  disse, recebendo o ticket.  Esse trabalho é mesmo tão cansativo?

Palhaço: Sim, meu braço dói de tanto balançar essa bandeira, a pior parte é que ninguém quer saber sobre o circo, como já estou acostumado. Mas agora todos param para recolher o ticket, ouvirem a dica e irem embora... Não é nada divertido.


Brendan: Poxa... Eu não posso te deixar assim. Não quer falar um pouco sobre o circo?

Palhaço: Quer mesmo ouvir?  Brendan assentiu.  Haha! O Circo de Solaceon é muito divertido, traga toda a sua família que as risadas são garantidas! Crianças de até cinco anos não pagam, também! Trabalhamos junto dos nossos Pokemon para preparar números diferentes a cada semana, não ganhamos muito, mas nos dedicamos bastante.

Brendan: Parece mesmo legal, se algum dia eu passar nessa cidade, vou visitar o circo
  falou, vendo um sorriso se formar no rosto do homem vestido de palhaço.

Palhaço: Obrigado por se importar, queria que todos fossem assim, mas já é o suficiente!
  Ele voltou a balançar a bandeira.  Circo de Solaceon! Venham todos, venham se divertir!!

    Feliz por ele, Brendan seguiu o seu caminho, pensando sobre a dica. Você pode vir me visitar e até morar comigo, mas nunca vamos conversar. Onde que era isso? O lembrava até de sua casa, já que mal conversava com a mãe, mas...

Brendan: Talvez alguém que não possa falar... Nossa, essa é difícil, vou precisar da sua ajuda  disse, levantando uma Pokeball.


    Assim que foi liberado, Melvin abriu os braços para abraçar o menino, que suspirou com isso, o dando dois tapinhas nas costas. Logo já estava sobrevoando Jubilife em busca de decifrar a dica. Brendan não conhecia todos os cantos da cidade, mas dos lugares que já tinha ido...


Brendan: A estátua do Torterra!  exclamou enquanto sobrevoava o parque da cidade.  Pokemon fazem ninho em cima dela e todos podemos visitar, mas nunca conversar! Tem que ser isso, vamos, Melvin!

    Brendan apontou para seu Pokemon descer, mas algo passou mais rápido por ele, quase o fazendo perder a touca. Ele só conseguiu ver a silhueta de um Pokemon se afastando nas nuvens.
    Quando Melvin pousou, Brendan admirou a estátua por um tempo. Não sabia o que aquele Torterra tinha feito, mas parecia importante para receber uma estátua tão grande. Perto dele, um outro palhaço segurava balões, mas viu uma criança correndo desesperada.

Brendan: Boa tarde, eu vim pelo ticket!


Palhaço: BoA TaRdE!!!


~DRAAAAAAAAAAAAAM!!!  Apavorado, Melvin deu um berro e se jogou em Brendan, o abraçando com toda a sua força.

Brendan: Melvin, tá me sufocando!!
 

    Algum tempo depois...


Brendan: Arf... Ainda estou vivo... Eu acho!  Tinha o rosto todo vermelho e bebendo água de um copo colorido entregue pelo palhaço.  Mas ao menos conseguimos o segundo ticket... Obrigado e... Eh?

    Percebendo o palhaço chorando e sua maquiagem borrando de forma macabra no rosto, Brendan engoliu em seco. Melvin também começou a chorar, se sensibilizando mesmo sem saber do que se tratava.

Brendan: A... Aconteceu algo?


Palhaço: Snif... Todos tem medo de mim! Eu só quero divertir as pessoas, não aguento mais ver criancinhas chorando só por me verem ou tomar banho de água benta das senhoras do culto de Hearthome! O que tem de errado comigo? Sou tão assustador assim?

Brendan: Não...


Palhaço: EsTá fAlaNdO SéRiO?!


Brendan: Ai, minhas estrelas...  Ele agora desejou se esconder atrás de Melvin, mesmo sabendo que o palhaço não o machucaria.  Ok... Na verdade, você assusta sim. E não é pouco... Parece um dublê de palhaço assassino de filme de terror!

Palhaço: Oh, então é verdade... Eu sou um monstro!!  Escondendo o rosto com as mãos, ele voltou a chorar. — O que eu faço agora? Desisto de ser um palhaço?

Brendan: Claro que não! Talvez só algumas mudanças... Que tal se usar roupas um pouco mais extravagantes do que essas que parecem manchadas de sangue? Ou... Não usar essa voz, sabe... Ela vai me dar pesadelos, tenho certeza! Sua voz normal é mais agradável, não precisa forçá-la desse jeito. Desculpa, não sou especialista em palhaçadas...


Palhaço: Não... Está tudo bem, você foi sincero comigo, a maioria só corre com medo e nunca me disse o que tinha de errado. Vou pensar no que posso fazer para não ser tão assustador, mas agora você precisa da sua última dica! Vamos lá; Quando está comigo, quer logo me deixar, mas depois que me deixa, não demora a voltar me procurar. Onde estou?

                                                 

Brendan: Isso me lembra alguém... Mas acho que entendi. Obrigado, tenho que continuar agora! Venha, Melvin!

~Draaam! — Ele se curvou para Brendan montar.


    Brendan lembrava de Barry o ter contado sobre uma escola de Treinadores na cidade, assim como a que frequentou em Hoenn. Não foi difícil encontrá-la, mas...


Brendan: Nem sinal de palhaços? Eu achei que estivesse certo...

  Ora, mas você está por aqui?  Uma voz conhecida perguntou.


Chang: Não me diga que está se humilhando por um Pokétch?

Brendan: Tá bom, não digo então.  Ele deu as costas e voltou a andar com seu dragão.

Chang: Tsc. Por que não compra um pra você? Vende em qualquer loja hoje em dia...

Brendan: Não tenho como pagar por um. Vem cá, por que tá me seguindo?

Chang: Eu não estou te seguindo, estamos indo na mesma direção.

    Em silêncio, os dois continuaram a andar um ao lado do outro. Brendan se incomodou, apressando o passo, mas Chang fez o mesmo e os dois rosnaram um para o outro.

Brendan: Aposto que também está competindo, só quer me seguir pra pegar o último ticket antes de mim, mas azar o seu, não faço ideia de onde ele esteja!

Chang: Ficou doido, Coordenador? Eu não aguento mais ver um Pokétch na minha frente de tantos que já tenho! Mas se descobrir onde está o ticket vai te fazer sair do meu caminho, me conte a dica.

Brendan: Quando está comigo, quer logo me deixar, mas depois que me deixa, não demora a voltar me procurar... Alguma ideia?

Chang: Centro Pokemon  disse, apontando para o estabelecimento do outro lado da rua. Brendan forçou a visão e viu um terceiro palhaço, ficando boquiaberto.  É sério que teve dificuldade com isso? Pff...


Brendan: Não pense que vou te agradecer!  exclamou antes de montar em Melvin, voando por cima dos carros.


Palhaço: Oh, parabéns, você foi o segundo a chegar até aqui! Com o seu terceiro ticket, vai poder disputar por um Pokétch no terraço da empresa!


Brendan: É sério? Então tenho uma chance!  exclamou para Melvin, que o veio abraçar, mas ele se esquivou.

Palhaço: Só deixa eu encontrar o seu ticket, onde é que foi que coloquei ele? Oh oh ho...

Brendan: Tudo bem, pode procurar com calma  disse, mas viu o palhaço de costas, parado.  Palhaço...?


Palhaço: Não foi nada, aqui o seu ticket...  disse, o entregando para Brendan, que olhou por cima de seus ombros e o viu segurando uma foto antiga onde um rapaz jovem segurava a mão de uma bela moça.

Brendan: Eram próximos?

Palhaço: O quê? A foto? Ah, sim... Essa era a minha esposa, mas ela já se foi há muito tempo. Nos conhecemos numa corrida de Rhyhorn, acredita? Éramos os melhores corredores!


Brendan: Deve ter sido uma época incrível.

Palhaço: Foi sim... Pena que não consigo mais voltar a correr. Não faz sentido sem ela, entende? Acho que parte de mim se foi junto dela, então acabei assim, como um palhaço. Fotos realmente te transportam no tempo, haha!  Tentou descontrair, mas viu Brendan o olhando entristecido.  Desculpe, você tem uma batalha para fazer, é melhor ir logo!

Brendan: Calma... Eu tenho uma ideia  disse, acenando para Chang que agora passava por ali.

Chang: Você quer o quê?!
  perguntou quando o menino cochichou em seu ouvido.

    Juntando-se ao senhor vestido de palhaço, Brendan segurou na mão dele, assim como a moça da foto fazia. O homem ficou confuso, mas então Melvin se enfiou no meio deles, sorrindo. Chang revirou os olhos, mas usou seu celular para fotografá-los.

Brendan: Aqui!
  Saindo de uma loja, ele vinha segurando um envelope. O palhaço o abriu, pegando a foto impressa.

Palhaço: Eu... Não entendo. Por que fez isso?

Brendan: Olha, eu não acho que deva substituir a memória da foto antiga, mas já é hora de tirar fotos novas e voltar a fazer o que te deixa feliz.

    Colocando a foto antiga ao lado da nova e colorida, o senhor vestido de palhaço pensou por alguns segundos, então sorriu.


Palhaço: Obrigado, eu vou guardar com carinho!
  disse, retirando seu nariz redondo.


Brendan: É isso! Temos três tickets, Melvin. É hora de pegarmos aquele Pokétch  disse ao dragão, montando nas costas dele. Chang o olhou levantar voo, mas não falou mais nada.



  E está tudo certo, os três tickets são verdadeiros, o que o torna no segundo a completar o desafio.

    No terraço do prédio da empresa Pokétch, uma mulher baixava uma prancheta digital após deslizar rapidamente os dedos por ela, enviando uma nova notificação de que a competição estava encerrada para todos os usuários. Ela usava um crachá que a identificava como Melissa e caminhou com seus saltos de madeira, parando no meio de um campo de batalha improvisado entre várias pessoas sentadas e outras que filmavam.


Brendan: Espera, meu oponente... É você?  Com Melvin ao seu lado, ele se posicionou do outro lado do campo. Viu um Ninjask ser regressado, associando com a silhueta que viu voando muito rápido mais cedo.


Luiz: Eu não pretendo prolongar isso aqui, você vai cair para os meus insetos!  Ele levantou uma Net Ball, mantendo-se sério.  Kricketune, comece com Fury Cutter!


    Assim que a Pokeball abriu-se, uma rede se projetou e Kricketune surgiu a rasgando com seus braços-foices. Os cruzando no ar, imediatamente se iluminaram em aura vermelha representando sua fúria, então avançou contra Brendan.

Melissa: Vá com mais calma, precisamos manter a audiência!  advertiu, mas assim como seu Pokemon, Luiz também parecia num modo de fúria, não a dando ouvidos.

Brendan: Melvin, Hyper Voice!
  Apontou para frente com uma mão, já segurando sua touca com a outra para a investida de Melvin não a levar voando.


    Com um rugido intenso, Melvin mantém Kricketune golpeando o ar com as foices, cada vez mais o empurrando para trás.

Luiz: Use Swords Dance, se mantenha no ar e acerte ele!


    Guiando os ventos intensos do rugido de Melvin com o movimentar de seus braços, Kricketune conseguiu abrir caminho até o dragão, o desferindo um golpe cruzado no peito.

Melissa: Isso, muito bom...  Ela anotava algo enquanto olhava um termômetro de audiência projetado num holograma de seu Pokétch, cada vez mais subindo.

    Chegando agora ao terraço, Chang cruzou os braços ao ver o termômetro em holograma e o sorriso de Melissa. Seu foco mudou para a batalha quando Melvin agarrou o inseto, pressionando-o contra seu corpo.

Brendan: Use Dragon Pulse!


~Dooooraaam!  Concentrando sua energia interior em sua boca enquanto os pelos de seu corpo esvoaçavam, Melvin mantinha o inseto em seu abraço e o movimento com certeza iria ser muito efetivo.

Luiz: Não se renda! Fury Cutter, sem parar!


    Se chacoalhando para lutar contra o abraço de Melvin, Kricketune conseguiu levantar seus braços, acertando o queixo do dragão e o fazendo engolir seu movimento.

Luiz: Agora, X-Scissor!


    Cruzando as foices, Kricketune mira o golpe no pescoço de Melvin, mas assim que sua energia se esvai...

Melissa: O Drampa resistiu!  anunciou, vendo o indicador do termômetro cada vez mais perto do topo dele.

Luiz: C-Como?
  Pela primeira vez, fraquejou na batalha, vendo o dragão apenas balançar a cabeça tranquilamente. O inseto se afastou e Brendan sorriu de lado.

Brendan: Vamos pegar aquele Pokétch com esse movimento! Outrage!


    Uma onda de energia quase invisível se desprende do corpo de Melvin e ultrapassa Kricketune. O Pokemon se vê numa sala escura de frente para um espelho, confuso vai ver o que tinha ali, mas no lugar de seu reflexo, o dragão saltou para agarrá-lo. No campo de batalha, o Pokemon era arremessado para perto do caçador de insetos, que tremeu temendo a força daquele dragão.


*Mantenha em looping até o fim do capítulo*

Luiz: Não... Kricketune, você precisa se levantar!  Aos pés dos olhos, lágrimas se formavam enquanto balançava os ombros do inseto.

Melissa: Isso, se levante, o público está gostando do drama...

Brendan: Eu acho que isso já está terminado, não?

Luiz: Não pode estar! Eu preciso desse Pokétch, se Kricketune perder aqui, eu... Eu não sei quando vou ter outra chance...

Chang: Já chega, Kricketune não pode enfrentar aquele Outrage.  Estava de pé entre os espectadores, com sua mochila nas costas. Luiz o olhou com raiva.  Mãe, a batalha está encerrada!

~Doraaam!  Rugiu e uma nova onda de energia se propagou pelo terraço.


Brendan: Espera, mãe? O q...  Antes que pudesse terminar de falar, num piscar de olhos estava diante de uma nova sala escura, com vários espelhos. Luiz e Chang também estavam ali, confusos.

Chang: O que é isso?!

Brendan: A zona do Melvin... Mas por que estamos aqui?

    Os espelhos começaram a mostrar cenas de Luiz chegando na escola de mãos dadas com o Professor Ricardo, que bagunçou seus cabelos antes de entrar numa sala só para professores. O menino corou e tentou quebrar um espelho, mas sua mão o atravessou. Então, as cenas mudaram... Agora Chang e ele discutiam no corredor, ambos com Pokeballs em mãos.

Brendan: Foi aí que batalharam mais cedo?

Luiz: Tudo por culpa dele...

Chang: Eu não falei nada demais, você que surtou!

Luiz: Você falou do meu pai!  gritou para o outro garoto.  Ele não tem como me dar um Pokétch, mas é por causa dele ser professor que eu posso estudar nessa escola e jogar no time! Você não tem o direito de menosprezar o trabalho dele!

Brendan: Olha... Não tinha associado  pensava sobre o Professor Ricardo ser o pai de Luiz e agora algumas coisas ficavam mais claras, como o motivo de ter ficado tão irritado com o garoto.

Chang: Tsc... Desculpa, então! Não sabia que ia ficar assim, só pensei que como todos tem um, e você não...  Parte dos espelhos o refletiam para que Luiz visse seu rosto, mesmo de costas para ele.

Luiz: É, você nunca entenderia sobre isso, sempre tem tudo o que quer e acha que os outros também devem ser como você...  Sua expressão foi refletida e Chang descruzou os braços, sentindo isso.  Com esse Pokétch, vou parar de me sentir tão atormentado. Kricktune, por favor, não desista!!


Brendan: Eu não sabia que tinham brigado por isso e que se sentia assim. Vamos parar essa batalha, eu abro mão do Pokétch  assim que terminou de falar, o cenário voltou a ser o do terraço, com os espelhos desaparecendo.  Melvin, pare o Outrage! Se concentre na minha voz...

    Levando uma mão ao coração, Brendan fechou os olhos e começou a se conectar com Melvin, que ainda tinha os olhos vermelhos. Voando na sala escura rodeada de espelhos, o dragão viu o símbolo do Delta surgir brilhando em verde. Ele voou para lá, de braços abertos para abraçá-lo e retomar o controle, porém uma ventania o afastou.

~Draaam?
  Com os ventos recusando seu abraço, suas lágrimas caíram sobre o delta e seus pelos esvoaçaram.

Brendan: MELVIN!
  gritou, abrindo os olhos e cambaleando para trás.  O que houve?!


    No terraço, Melvin ainda mantinha seu Outrage, investindo em Kricketune. O inseto foi arremessado para longe e Luiz o regressou para a Net Ball ainda no ar, de olhos arregalados.


Brendan: N-Não! Nossa conexão falhou...? Isso era a única coisa sobre mim que eu sabia dominar!

    Vendo o dragão descontrolado e assustando as pessoas, Brendan cerrou os punhos, então o regressou para a Pokeball. Encarando a esfera, ouviu Melissa o anunciando como o vencedor. Enquanto aplaudiam, apertou a Pokeball. O céu se preenchia com nuvens cinzas, mas não se importou em tentar afastá-las.


Melissa: Parece que o tempo fechou, ao menos a batalha foi terminada. Brendan, aqui está o seu Pokétch. Faça bom aproveito desse modelo novo, e para finalizar a transmissão desse evento, uma prévia do que nossa mais nova tecnologia é capaz de fazer!

    Num holograma projetado pelo Pokétch de Melissa, seu filho Chang explicava as funcionalidades do relógio, fazendo demonstrações práticas delas. Brendan suspirou e caminhou até Luiz.

Brendan: Desculpe por esse último golpe, saiu do meu controle... Mas toma, pode ficar com o Pokétch. De verdade, nem sei porque lutei por isso.

Luiz: Vai mesmo me dar?  Brendan assentiu, o entregando a caixa.  Nossa... Obrigado.

Melissa: Ryan, vou precisar de você amanhã de novo para testar um futuro modelo, ok? Não se atrase.  Ela passou por seu filho, que baixou o olhar.

Chang: Hey, Luiz...
 Você tinha razão, eu fui um idiota por te fazer sentir que precisava de um Pokétch. E o seu pai é ótimo, ele faz muito por você e se importa de verdade, por isso ficou tão bravo pela nossa batalha. Não sou bom pedindo desculpas, mas...

Luiz: Tudo bem!
  Ele abriu um sorriso e Chang pareceu mais aliviado.  Quer ir ao Centro Pokemon comigo?

Chang: Não tenho nada melhor pra fazer  respondeu, soltando uma risadinha pelo nariz.

Luiz: Haha!


    Ouvindo uma trovoada, Brendan respirou fundo, caminhando pelo terraço enquanto os pingos de chuva começavam a cair. Ele olhou a cidade dali de cima, já anoitecia e a iluminação do estádio destacava-se mais.

    Eu digo muitas coisas. Por exemplo, eu disse que iria encarar qualquer desafio quando fui para Sinnoh, que estava pronto para lidar com qualquer adversidade que fosse encontrar. Wallace me queria como seu Campeão... E as estrelas no céu me fizeram sentir que eu tinha uma chance.


    No meio da multidão de torcedores no estádio de Jubilife, Brendan estava sentado com as mãos sobre os joelhos, assistindo o combate da final.


    Naquele dia, eu consegui ajudar pessoas que nunca tinha visto na vida. Foi tão fácil com os palhaços... Mas com os meus Pokemon não era assim. Melvin agora sentia que eu não queria mais os seus abraços, e parte de mim não queria mesmo, eu preciso ser sincero. Foi pensando nisso que decidi assistir ao Contest...


    Orbitando novas pedras energizadas ao redor de seu corpo, Onix investia junto delas pelo palco, então sua cabeça endureceu como se ganhasse um capacete de aço. Numa combinação, atingiu seu oponente e imediatamente gritos eufóricos começaram, aplausos aos montes, Monsieur Pierre declarava a vitória para o Coordenador Coração de Pedra que dava um soco no ar, passando a mão por baixo de sua máscara provavelmente para limpar lágrimas de alegria. Os jurados davam suas considerações finais, o Coordenador derrotado ficava de joelhos e dava socos no palco... Mas Brendan não conseguia se envolver com aquela atmosfera. Não sentia vontade nenhuma de levantar ou aplaudir, e não era porque tinha uma longa história com o dono daquele Onix.


Melissa: Oh, está de parabéns, Coração de Pedra! Como Presidente da companhia Pokétch, devo dizer que entendo bastante de como captar a atenção do público, e você brilhou nesse quesito. Estou honrada por ter sido convidada a ser jurada desse Contest e também por entregá-lo sua segunda fita! Agora, acompanhem essa prévia do nosso novo modelo...


    Antes de ganhar o Mudz e me tornar um Coordenador, eu assistia Contests pela televisão de casa, meu pai não me deixava ir até um estádio. Eu imaginava a sensação de estar junto do público... Parecia um sonho. Era invadido por uma felicidade inexplicável toda vez que um Pokemon se apresentava, sempre tinha ideias para roupas e combinações, corria para desenhar tudo isso que transbordava da minha cabeça... Agora eu não sinto nada.


    Eu sinto que preciso me desculpar por não estar exibindo as melhores apresentações, ganhando várias Copas e exaltando o quão longe já cheguei. Mas quando começamos essa história, eu avisei que talvez não devesse ter ido para Sinnoh, seguir a Leuri era uma opção melhor que poderia ter evitado aquilo...


    Caminhando pelas ruas molhadas de Jubilife, Brendan nem via o que tinha em sua frente, apenas os riscos de chuva. Ele parou ao ver algo que parecia iluminado em mil cores antes inexistentes. Baixando seu guarda-chuva, enxergou Barry do outro lado da rua, acenando para ele por baixo de uma capa de chuva. Com um suspiro, seu rosto se esquentou e um leve sorriso foi se formando como se acabasse de encontrar o que precisava. A chuva foi parando e ele se manteve no mesmo lugar. Shaymin vinha rolando por cima de uma bola de futebol, dando chicotadas nela.


Barry: Eu assisti a sua batalha, parabéns por vencer! Também encontrei o Chang depois de levar o Buizel para um checkup e ele me pediu para te entregar isso, disse que você esqueceu de pegar o prêmio, como que consegue ser tão cabeça de vento?

    Recebendo um Pokétch já fora da caixa, Brendan riu e o colocou no pulso. Era da cor verde e tinha detalhes de estrelas vazadas na pulseira. Shaymin o contava sobre como aprendeu a impor medo em todas as bolas que encontrou e Barry fazia observações de que ela confundiu um Voltorb e acabou o fazendo explodir com medo. Com esses dois, era como se seus problemas pudessem esperar mais tempo... Era como se o céu prontamente se estrelasse. E foi o que aconteceu.



    Nessa altura, eu não sabia mesmo o que aconteceria a seguir. Poderia ficar nesse momento para sempre onde nada parecia errado. Mas é claro que nunca se para de ventar, por mais que as vezes eu quisesse que sim. Tenho que continuar.

Continua

4 comentários:

  1. Gostei bastante do capitulo :3 Pokétch me traz lembrança do anime e do Pokémon Platinum <3 Eu não to tão inspirado pra comentar, então irei fazer um comentário mais resumido. Dança do Scatterbug engasgada >>>>> Dança do Pompo, batalhar dentro da escola, uma ótima forma de estragar a escola e ficar sem aula por um tempo ou se transferir para um escola melhor :v
    Foi muito divertido e nostalgico ver o Brendan fazer a quest do Pokétch, a nostalgia bateu forte e ainda tivemos um pequeno torneio e a batalha estava muito boa, pena que o Melvin perdeu o controle e isso me deixa cada vez mais curioso para saber que está acontecendo com os Pokémon do Brendan.
    Resumindo eu adorei o capitulo e eu tenho gostado muito da fanfic do Brendan, esse clima escolar e o clima slice of life é muito bom :3
    Ansioso pelos próximos capitulos :3

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  2. Seus caps slice of life são os meus favoritos <3 Mesmo que a cena do laser coração tenha me dado gatilho por um laser que a diretora da escola me levou antes sequer de eu o ter montado... grrr!
    Mas enfim, dessa vez conhecemos mais um pouco sobre o Chang e o Luiz, a luta inicial deles não parecia ter simplesmente acontecido por acaso ou só para mostrar quem era o melhor, ficou claro no final com o Luiz dizendo que foi para defender o pai, ainda que não saibamos mesmo o que o Chang falou sobre ele... ainda assim o Luiz parece muito protetor e orgulhoso de ser filho de quem é, embora na escola ele exiba um ar de rico, como os outros. Gosto de como usa estes caps para explorar mais os outros alunos, é mesmo a melhor parte dessa fanfic, para mim pelo menos, sei que a maioria deve preferir as competições e tal mas eu sou suck up por slice of life e não me envergonho <3
    A cena do Brendan sair da escola e ver a Aiyra no lugar onde normalmente estaria o Mudz foi tocante, ele perdeu mesmo a conexão que tinha com os seus Pokémon e ele dizendo que não sente nada quando assiste um contest é algo bem intenso, já que em Hoenn tudo nele era voltado para as performances e sua personalidade era basicamente só isso... agora ele está numa escola que não quer, jogando num time que claramente não lhe diz nada e está perdendo tudo aquilo que achou que era o que ele mais queria em criança... bem vindo à maturidade, Brendan.
    Ainda acho que ele vai seguir como coordenador, afinal a fanfic é sobre contests, mas sinto que o Brendan vai tentar mudar de carreira, talvez desafiar um ou dois ginásios, para voltar a entender seus companheiros e então voltar aos contests com um desejo renovado.
    A parte que ele diz que o Barry é o único momento do dia em que tudo fica perfeito foi muito fofa, amo o desenvolvimento deles <3
    Also a Shaymin vivendo na touca do Brendan me lembrou a Rukia vivendo no armario do Ichigo em Bleach ( e vc está assim, mas quem é a Rukia e quem é o Bleach?) Ao que eu respondo, não importa! Só me lembrou e eu precisei referir que agora quero a Shaymin instalando um chuveiro, massageador e uma janela na touca do Brendan. Você não vai entender a referência mas estou nem ai ^^
    O capítulo foi perfeito, um dos meus favoritos, o momento de introspeção do Brendan foi lindo, ele ajudando os palhaços... esses palhaços... foi perfeito, adorei o backstory de todos eles e de como Brendan fez para todos se sentirem um pouco melhor e... ok, eu ri com o Melvin destruindo o delelelele wooop... se isso faz de mim um monstro, I don't care!
    A cena do Brendan dizer que não sente nada e depois a imagem do Guzzlord, imaginei como um buraco negro sugando a essência do Brendan, não sei se foi essa a ideia, mas foi isso que eu entendi... also quem estava espiando o Brendan e Barry nos vestiarios eu penso que tenha sido o Robin... embora o Luiz também possa ter ouvido a conversa e ter ido atrás das pistas? Mas sinto que como a Shaymin estava participando que foi um momento mais para construção do futuro do que ser simplesmente o Luiz ouvindo do concurso e indo caçar palhaços... mas posso estar vendo coisas, também é uma possibilidade xD
    Enfim, não quero fazer biblia, mas podia ficar falando no cap por horas... amei, foi um dos melhores <3

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  3. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    Achei o capítulo muito incrível, foi algo muito belo e por um momento até me pareceu um especial de transição, adorei como foi algo bem nos pormenores da história e ao mesmo tempo reuniu toda a jubilife que já nos apresentou desde que essa história iniciou,
    O começo mostra um pouco do cyrus como uma figura mais presente e revelando um pouco da sua autoridade como diretor o que é interessante para caracteriza-lo como tal.
    A cena do futebol, foi muito fofa e ao mesmo tempo interessante ver como os garotos reagem com certos ciúmes ao brendan, eu até então estava bem inocente sobre o Luiz e o Chang mesmo que vc tenha jogado na minha cara duas vezes que o capítulo seria sobre eles tbm kkkk.
    E adorei a cena dos dois rindo e o Barry jogando as roupas sujas nele kkkkk.
    Bom e ai temos o ponto de virada, acho que faz muito tempo que não viamos brendan num lugar de protagonismo solo e aqui finalmente temos, ele na sua versão mais pura até o final do capítulo é bonito o modo como ele vai tentando identificar as charadas que fazem alguma ligação com a sua vida, seja nos próprios contest onde ele só precisava falar sobre o problema com eles e talvez melhorasse assim como o palhaço que ajudou(compartilho da dor da moça em ter errado a charada pois eu erraria tbm).
    O medo que brendan sente dos pais? de outras coisas onde talvez fosse só necessário mudar algumas coisas, mas ele mesmo não consegue e por fim a última charada que o fez pensar em brock, e adoro como vc retorna o brock e nos far ter uma palhinha de como anda seu desenvolvimento.
    Por fim eu não estava mesmo esperando uma zona do melvin aqui e nem tanto envolvimento, mas curti o modo como Chang o ajudou com a foto do palhaço -que tenho certeza que é ex-marido da Grace que forjou a própria morte quando ainda era motoqueirah-.
    E Luiz deu para ver diferença no seu modo de agir assim que a batalha iniciou pois ele estava bem mais agressivo e disposto a tudo, e conforme a luta se extendeu com a chegada de Chang tivemos o momento da zona do melvin que expôs mais sobre esses personagens e vemos que tudo surgiu de uma conversa e uma situação um tanto mais delicada.
    Gosto do backstory do Luiz com o pai e como Chang se sente mal por fazer o amigo sentir que precisava daquilo por algum prestigio social oq faz o título do capítulo ser válido e tbm gera bastante reflexões e dai vem uma cena que me chocou e me encantou achei pesado o momento em que os ventos repelem o abraço do melvin assim como brendan o repeliu antes e isso foi o final, a ultima coisa e agora é como se ele estivesse sem pokemons.
    Os pensamentos dele vazando junto da música enquanto ele vê um contest e reflete são tão lindos e autênticos, pq finalmente o vemos falar sobre isso sem rodeios e adorei o modo como tudo perdeu o sentido e como as coisas estão indo mal e ele não sabe o que fazer, foi triste mesmo e imaginar a cena junto da chuva a deixa ainda mais bela.
    O final foi como um suspiro de calor no coração com Barry indo vê-lo na chuva com um sorriso tão fofo, os dois enquanto shaymin tenta cometer mais assassinatos, porém adorei que ainda temos um poketch mesmo assim e o modo como Barry falou do orgulho dele por Brendan ter vencido foi muito adorável, eu realmente amei o capítulo foi muito fofo, lindo e belo mesmo em sua tristeza, parabéns <3

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