Brendan caminhava com as mãos nos bolsos por um jardim alegre, onde pequenos Pokemon da floresta corriam de um lado para o outro, brincando entre os canteiros de flores. Ele sorria ao vê-los, achando todos umas gracinhas.
O lugar era parte de uma mansão de arquitetura clássica bastante imponente, com portões de grades simétricas e ornamentos milimetricamente padronizados. Tudo parecia perfeito.
Um carro comprido estacionou com um barulho seco na frente da mansão. Brendan virou o rosto, curioso, e viu a porta do veículo abrir com força. A voz de um homem se ergueu logo em seguida, ríspida.
Brendan sentiu raiva. Mas não era só isso. Levou a mão ao próprio braço, onde uma mancha roxa começava a se formar. Quando olhou para baixo, percebeu que suas roupas não eram mais as mesmas, nem seu corpo. Ele piscou, confuso, e viu mãos menores, sujas de poeira.
Quando olhou para trás, o carro já se afastava. O motor sumiu no silêncio da manhã. Foi então que um farfalhar entre as folhas o fez se virar, assustado.
— Boool?
— Você é um... Gible?
— Boool!! — O Pokemon virou de costas com um resmungo, batendo os pés.
— Entendi, sua barbatana é menor... — Brendan constatou. — Então você é uma Gible!
— Boool! — A pequena saltou para os braços de Brendan, que caiu sentado na grama.
— Haha! Haha!!
Brendan soltou uma gargalhada sincera, abafada pela pele áspera do dragãozinho que esfregava o rosto no dele, fazendo cócegas. Até o momento ser interrompido por um chute.
O interior da mansão era vasto, com paredes altas e compridas que se perdiam entre portas e corredores. Lustres circulares lançavam uma luz amarela e opaca, como se iluminassem por obrigação. O ar era parado e aquele espaço enorme parecia solitário.
— O problema está na afiação elétrica do andar inferior. Os disjuntores não suportam mais as mudanças de tensão — a robô disse, e o pai de Brendan assentiu, resmungando algo antes de se virar para ele.
— Fica aqui, eu já volto. Não encosta em nada.
Ele seguiu, e Brendan ficou. O silêncio parecia ganhar corpo, engrossando o ar. Ele esfregava o braço onde o roxo continuava visível quando ouviu um som rápido e baixo, vindo de algum canto do saguão.
— Shhh!
— Vem. É seguro — disse ela, com os olhos voltados para um canto.
Gible apareceu com um curativo branco no peito, e Brendan se aproximou, passando a mão sobre sua cabeça enquanto ela se deitava no tapete. A garota já caminhava em direção ao piano quando a luz do teto piscou, e Brendan levou a mão ao bolso, tirando o bonequinho de Magnezone para girar sua antena com o polegar. A menina se sentou no banco do piano, e Brendan levantou os olhos.
— Você é filha dos Berlitz?
— Sou, a única. — Ela olhou de relance para a Gible. — No jardim, eu estava observando. Você reparou que Gible é uma garota só de olhar para ela.
— É, eu... passo muito tempo lendo... sobre Pokemon.
— Também gosto muito de aprender mais sobre eles — ela disse. Percebeu Brendan olhando para o piano. — Sabe tocar?
— Não... E você?
— Eu estou aprendendo — ela respondeu, mexendo em algumas teclas ao acaso. — Mas gosto do barulho que faz.
Ela deu uma batidinha no banco ao lado, chamando-o. Brendan hesitou, mas foi. Sentou-se, e ela pegou nas mãos dele. Guiou os dedos até as teclas, pressionando devagar, fazendo surgir uma sequência irregular de notas. Eles riram juntos quando uma delas saiu desafinada.
Sem dizer nada, ela continuou tocando sozinha. Os acordes começaram a sair com mais clareza, e as notas foram se encaixando uma a uma, até preencherem a sala por completo. Brendan deixou os ombros relaxarem, ouvindo. Aos poucos, o som pareceu apagar todo o espaço em volta; o tapete, o vidro, as paredes, até o tempo. Só restava o piano, ela, e ele ali sentado, como se estivessem suspensos dentro de um espaço que não era lugar nenhum. Até que foi puxado pelo braço.
— Eu falei pra não sair do lugar! — o pai o arrastava, segurando firme. — Perdão, senhorita Berlitz. Ele não entende muito as coisas.
A garota não respondeu.
Do lado de fora, o céu estava cinza, e o pai fechava a maleta enquanto falava sozinho.
Brendan olhou para trás. A empregada mecânica estava imóvel na porta, com a garota loira ao lado, segurando a Gible nos braços. Ele enfiou a mão no bolso a procura do boneco de Magnezone, mas não o encontrou.
— Pare de me fazer passar vergonha, Cyrus!
A mão do pai se ergueu e, antes que ela descesse novamente...
— Minhas aulas estão chatas, Brendan? — A voz do professor Samson o acordou. Ele ainda babava por cima de um caderno todo rabiscado com desenhos de combinações. — Preste atenção porque vai cair na prova, e se falhar na prova, vai ter que repetir esse ano e me dar o desprazer de continuar vendo a sua cara.
— Ahn, prova? — Brendan ainda acordava e escutou risadas ao fundo.
Barry havia trocado de lugar e agora sentava ao seu lado na sala, longe dos outros garotos. Ele encostou em seu ombro, como se perguntasse se estava bem, e Brendan levou uma mão à cabeça, sentindo-se esquisito pelo sonho que teve.
— Professorzinho! — Paulette levantou sua preciosa caneta tinteiro metalizada. — Campeões também aplicam narrativa em suas batalhas?
— Depende da intenção da batalha que o Campeão está fazendo. Se for uma batalha por defesa de título, a narrativa é que ele precisa vencer ou vai perder tudo igual a Diantha — Samson explicou, fazendo a turma rir. — Mas se o Campeão está tentando ensinar algo para um treinador mais jovem, nosso conteúdo é perfeitamente aplicado.
— Bem que poderíamos perguntar sobre isso para a Cynthia, aproveitando que ela está na cidade — Paulette sugeriu, e agora ficava clara a intenção dela em ter feito aquela pergunta.
— Você acredita mesmo no que o Buck diz? — Aiyra a perguntou.
— Ei, é verdade! Eu vi o BRENDAN atravessando a rua com a Cynthia, eu juro!
— Claro, e o Murph é um galã — Chang caçoou dele, e os outros meninos riram.
— Hmph... — Lucas jogou umas frutinhas de Snover para dentro da boca, percebendo Samson sentado sobre a própria mesa, também gargalhando.
— Amo como não me perguntam se é verdade ou não — Brendan resmungou, fazendo Barry rir.
— Mas tem um fundo de verdade, queridos — Robin tinha as pernas cruzadas, enquanto pintava as unhas por cima do caderno. — Quando cheguei hoje, Cynthia estava indo para a sala do Diretor Cyrus.
— O que alguém como a Cynthia ia querer com ele? O Diretor tá acabado!
— Ahem! — Cyrus estava na porta, com as mãos para trás, e a sala ficou muda.
— Olá, Diretor — Samson levantou da mesa com um sorriso forçado, percebendo Cyrus o encarar de canto. — O que o traz aqui?
— Essa é minha escola — ele disse, e Samson deu os ombros. — Brendan e Robin, para a minha sala.
— Iiiihhh! — Foi a reação coletiva, até Cyrus dar bronca de novo.
Antes de sair, Brendan acenou para Barry, que respondeu com um sorriso. Assim que a porta se fechou, o loiro abaixou os olhos para o caderno aberto sobre a mesa. As páginas estavam cobertas de anotações rápidas e desenhos toscos cheios de movimento, esboços de batalhas entre seu Chimchar, Skorupi, Starly e Buizel.
— Estamos encrencados? — Brendan perguntou, e ouviu Robin rir.
— É claro que estamos, querido, ou já esqueceu do que rolou depois da festa?
— Julie, pode nos dar licença? — Cyrus dispensou a secretária ao entrar na sala, sem ter trocado uma palavra com Brendan ou Robin pelo caminho.
— Não precisava mandar ela sair. A névoa não a deixaria lembrar de nada mesmo — disse Cynthia, encostada na parede.
Cyrus ignorou o comentário e sentou em sua cadeira. Ele fez um gesto com a mão, indicando que os outros se sentassem, e Brendan escolheu o sofá, mas Robin preferiu ficar de pé, de braços cruzados.
— Muito bem — começou, juntando as mãos. — Temos uma grande questão a resolver.
— Ah, temos? Eu incluso? — Brendan ergueu uma sobrancelha.
— É óbvio. Rayquaza o declarou, você é um Celestial e sabe disso — Cyrus o encarou. — Seu combate com Zeraora e a fuga de Stakataka estão relacionadas.
— Eu te avisei, não dá para voltar no tempo depois de descobrir — Cynthia disse com um meio sorriso. — Mas não parece surpreso...
— É que... Desde que vim para Sinnoh, meus poderes tem se manifestado o tempo todo. Quando eu estava em Hoenn com a Leuri e o Diego, conheci Xerneas e Yveltal e...
— Leuri e Diego, Xerneas e Yveltal — Cynthia repetiu como se fosse uma grande revelação, olhando para Robin. — Por acaso você sabia disso?
— Importa? — Robin manteve os braços cruzados. — A Shaymin que estava com ele deveria ter o ajudado bem antes.
— Aquela coisa é tão forte assim a ponto de preocupar os deuses?
— Ela é só parte da ameaça — Robin fechou os olhos. — Stakataka estar livre é como um movimento num tabuleiro enorme. Alguém a libertou, não sabemos quem, mas podemos imaginar por quê.
— E... Stakataka foi criada para destruir quem?
— Já ouvi isso num filme — murmurou Robin, sem se mexer. Cynthia ignorou.
— Quando você começa a entender quem é e do que é capaz, os... monstros, também passam a perceber isso. Você se torna um alvo, e mais cedo ou mais tarde eles vão te procurar, seja por motivos próprios, por instinto de antigas disputas ou para testá-lo e manter seus poderes sob controle. É um ciclo eterno de glória e conflito que molda a história, e isso coloca você em risco, assim como quem está ao seu redor.
Enquanto Cynthia explicava, Cyrus respirava fundo, como se estivesse se contendo. Uma gota de suor escorreu por sua testa, e ele bateu na mesa ao fim da fala dela, chamando a atenção dos três presentes.
Brendan engoliu em seco e não encontrou palavras antes de sair com Robin. Cyrus suspirou, levando uma das mãos à testa, enquanto Cynthia o observava em silêncio, notando como sua palidez se acentuava.
Já estava na hora do intervalo entre as aulas e como de costume, Brendan sentava afastado de todos os outros alunos no refeitório, na mesa com o Professor Samson e o Treinador Hobber, que a essa altura já estavam acostumados com a sua presença. Porém, dessa vez, Barry estava junto dele, mastigando um sanduíche enquanto olhava para figuras num livro sobre mitologia que pegaram emprestado na biblioteca.
— Ótimo, antes era só um adolescente, agora são dois! Eles estão se multiplicando, deveríamos arrumar outra mesa — Samson resmungou e o Treinador gargalhou.
— O que me preocupa é que eles estão lendo um livro, quanto tempo que não via os jovens daqui fazendo isso? — O Treinador disse de boca cheia.
Brendan apontou para a ilustração da silhueta de um dragão comprido, cheio de triângulos verdes em seu corpo, e ao seu lado a representação de um homem que flutuava junto das nuvens, usando um grande chapéu.
— Veja o que diz essa página. A "Era dos Heróis", onde os deuses frequentemente estavam em contato com os mortais, marcada por vários feitos épicos daqueles que eram abençoados por eles tornando-se seus heróis. Rayquaza, Senhor dos Céus, protetor da ordem e da justiça, rei dos deuses e governante do Monte Coronet, soprou os ventos para que seus heróis, os chamados Celestiais, pudessem guiá-los como extensões de sua vontade. Está aí representado ao seu lado o mais conhecido deles, Zéfiro.
— Caramba... Eu só nunca pensei nessas histórias como fatos, sabe? — Barry folheava o livro, passando por uma página com o símbolo dos arcos de Arceus. — Meus pais acreditam em Arceus, mas em nada mais. Lembro de ir com a minha mãe e a Marley na igreja de Hearthome quando era bem criança e ver sua representação no vitral...
— Heeey! — Barry encostou em suas mãos sobre o livro, e eles se olharam nos olhos. — Parece muito agora, mas você vai conseguir. Lidamos com uma coisa de cada vez, tudo bem?
Ele passou apressado na direção contrária dos garotos que voltavam para a sala de aula, que nem repararam nele, com exceção de um. Lucas não seguiu os outros, parando de andar e olhando para trás, desconfiado.
— Hm? Por que a pergunta?
— No dia que Stakataka escapou, aconteceu algo estranho... Como se o mundo estivesse se dobrando ao meu redor. Você me disse que não sabia o motivo, mas chego aqui e encontro Robin se passando por estudante e você mais cansado do que o habitual.
— Ah... — O diretor desviou o olhar.
Na arquibancada, Robin escutava os dois enquanto fazia uma bolha com o chiclete que mascava. Ela estourou assim que Brendan chegou, e tanto o Diretor como a Campeã se voltaram para ele.
— Brendan, ótimo — Cyrus deu alguns passos para se aproximar dele. — Está pronto?
— Você não me disse exatamente o que vamos fazer aqui...
De algum jeito, Brendan entendeu que não eram apenas os Pokemon que usariam seus poderes naquela batalha. Cynthia resmungou algo e foi até a arquibancada, sentando ao lado de Robin, que a ofereceu um chiclete prontamente recusado.
— Magnezone e Garganacl — Cyrus chamou, atirando as duas Pokeballs para cima.
— Mudz, Melvin, arrasem! — Ele cruzou as Pokeballs encapsuladas no ar antes de arremessá-las, e as duas se abriram com pequenos raios saltitantes.
Na entrada da quadra, Barry se certificava de que ninguém estava por perto e de que não seria visto naquela posição, observando a batalha.
— Pode começar — Cyrus deu um meio sorriso.
Mudz se lançou à frente com firmeza. Uma massa de água barrenta se ergueu às suas costas e avançou conforme ele se movia, ganhando altura e volume. Brendan fez sinal para Melvin, que assentiu com a cabeça e levantou voo.
Melvin girou no próprio eixo aproveitando o impulso de seu voo. Ele abriu as asas e as fechou com força e rapidez num abraço que evocou um ciclone, puxando a onda de Mudz e transformando-a em uma espiral veloz de vento e água escura que se alargava conforme avançava pelo campo.
— Ele anulou o fluxo da água para romper o meu combo...
— Doraam... — Melvin tentou alçar voo, mas o corpo pesava demais sob o novo campo. Deu um passo para o lado e parou ali, ofegante. Mudz olhou de relance para o parceiro.
— Magnezone, Lock-On. — Cyrus inclinou a cabeça para o outro lado, e seu Pokemon levitou para sua frente.
— Ui, está adaptado à gravidade — Robin ressaltou, descansando o rosto numa mão.
— Precisamos reagir — Brendan disse, mais para si do que para os parceiros. — Melvin, use Hyper Voice!
Juntando suas duas mãos com força, Mudz as separou e apertou o chão de cimento. Uma esteira de lama escorreu por baixo do curso do Hyper Voice de Melvin. Duas mãos de lama se ergueram dela assim que alcançaram Garganacl e Magnezone, espremendo-os um contra o outro.
As mãos de lama que prensavam seus Pokemon começaram a se afastar, como se algo entre elas estivesse se esticando. Brendan estreitou os olhos, tentando entender o que acontecia. Aquilo não era força bruta dos dois, Cyrus estava alterando o espaço entre os corpos, distorcendo a distância para soltar Magnezone e Garganacl.
— O que consegue fazer contra as habilidades de um Cosmo, Celestial? — Cyrus o perguntou, ainda com os olhos perolados, e Brendan rangeu os dentes.
Brendan rangeu os dentes e empurrou o ar com uma das mãos. Uma rajada de vento cortou a quadra, fazendo Cyrus recuar um pouco, mas ele levantou a outra mão e apertou ainda mais o campo. A gravidade se sobrepunha, e Brendan caiu de joelhos. Na arquibancada, Robin e Cynthia não esboçavam reação.
— Wide Guard, Garganacl — Cyrus chamou o comando.
— Nada mal — Cyrus notou seus Pokemon se reerguendo. — Mas não paramos por aqui. Magnezone, Electro Ball no Drampa. Garganacl, pegue o Swampert com Salt Cure!
— Druuua! — Melvin recebeu as Electro Balls, abaixando o pescoço com faíscas percorrendo seu corpo.
— Swaam! — Mudz correu, desviando do alcance das mãos, mas com esforço sob a gravidade ainda presente.
— Mudz, eu te dou cobertura, pode avançar — Brendan pediu e seu parceiro assentiu.
Brendan soprou de leve, e uma corrente de vento se formou sob os pés de Mudz. Ele avançou contra o campo, saltando com a ajuda da ventania que cortava por baixo, ganhando altitude suficiente para escapar do alcance do agarrão de sal.
O campo brilhou novamente. O espaço se contraiu. Mudz, que voava, de repente parecia estar longe demais. Mas no instante seguinte, estava bem à frente de Garganacl.
— Stone Edge! — Cyrus comandou.
— Hm? — Cyrus sentiu a energia começar a falhar. As pérolas vacilaram e a luz do campo trincou em feixes.
— Olha só — Robin encostou o indicador nos lábios.
Na lateral da quadra, Barry se segurava na parede, assustado com o vendaval que agora tomava o ginásio.
— Swaaaaaaaaaampert! — Aumentando a massa muscular, Mudz caiu sobre Garganacl com uma sequência rápida de socos, golpeando sem pausa até fazê-lo ceder. O corpo de sal rachou sob o impacto e tombou de vez, nocauteado.
— De onde... veio tudo isso? — Brendan perguntou, olhando para as próprias mãos. Triângulos verdes se acendiam discretamente sob a pele.
— Domar os ventos é um poder imensurável, justamente por isso te chamei para essa batalha — Cyrus disse, guardando a Pokeball de Garganacl. — Já consegue usar, e usar bem, mas precisa ter controle ou...
— Ou posso cair? — Brendan completou, franzindo a testa ao perceber a pausa de Cyrus, que se calou por um instante. — O que é isso, exatamente? Shaymin já falou sobre, Robin também. Eu quero entender...
— Nossos corpos não foram feitos para suportar nem mesmo uma fração dos poderes que os deuses nos concederam — Cyrus disse, encostando a mão em Magnezone, que girou a antena em resposta. — Quando usamos isso de forma instável, enfraquecemos... e eles tomam o controle. Apagam o que há de humano em nós.
— Ah! — Brendan estreitou os olhos, observando o movimento da antena. — Engraçado. Eu tive um sonho hoje, bem esquisito. Eu estava numa mansão, tocando piano com uma garota... e tinha um bonequinho de Magnezone. A antena girava igualzinho a do real.
— Foi, bem aleatório. E no final, me chamaram pelo seu nome — Brendan disse, e Cyrus olhou para trás. Cynthia já estava perto, e pareceu ter o pensado o mesmo.
— Cyrus é sempre assim, inimigo da diversão — Cynthia comentou, acertando um leve cotovelaço nele, que quase o fez perder o equilíbrio. Ele tentou rir, sem jeito.
No palco improvisado no Parque de Jubilife, Pulu e Mini batiam as mãos, soltando faíscas. Cada um se posicionava sobre um dos canhões de Blastoise, que os lançou para o alto em sincronia. Envoltos em centelhas, seus corpos brilharam em azul e amarelo, desenhando rastros entrelaçados no céu.
Marley e Brendan deram um abraço, e a garota correu para o palco, arremessando uma Pokeball e liberando seu Graveler. Pulu e Mini saltaram para os ombros dele, começando uma nova performance.
Esse capítulo me fez sentir com a névoa igual a Julie, mas ao contrário dela não me vou esquecer dele… maybe.
ResponderExcluirO sonho do Brendan foi tão estranho, para começar errou o pronome da Gible e isso hoje em dia é mais grave do que roubar, em algumas sociedades… e depois sonhou com uma loira e todos sabemos que quem sonha com loira é hetero e hetero é coisa que Brendan nunca foi… bom, na verdade foi em um universo alternativo onde ele andava atrás da Serena como metade do twitter… mas não falemos sobre isso, não é relevante.
No final, o sonho foi uma reflexão da batalha que ele teria no final do capítulo, onde os ventos superam o espaço, ou a palavra que vc usou era mais bonita, mas já esqueci e to com preguiça de ir ver… ta vendo, névoa.
O Robin me deu desgosto nesse capítulo, eu acho que ele não serve para nada além de observar aqueles que têm poderes, não pode intreferir ou tem poderes dele próprio, apenas um agente… minha teoria.
Also amei que a Cynthia é uma Berlitz. Você ter ido buscar esse nome realmente me deixou feliz, for no reason…
Adorei tb voltar à escola, ver todos os personagens que eu gosto… e o Murph. É sempre uma alegria ver essa turma, eles desdenham do Brendan… dever ser por isso que eu gosto tanto deles…
O capítulo foi incrivelmente bom e teve uma boa dose de lore para eu consumir, a história vai se construindo na perfeição e agora o Brendan está por dentro dos acontecimentos. E o Barry acreditou nele, porque acreditar que os deuses são reais e querem pegar o namorado é mais plausível do que a campeã de Hoenn ser uma das melhores amigas dele…são opiniões, I guess… tem gente que ainda acha que a esquerda ajuda o povo e continuam votando neles, feito burros, então why not, Barry… why not?
Cynthia aqui também estava muito mais solta, ela em Galeuri está com um ar mais pesado, provavelmente por algo que vai acontecer aqui? Ou somente pela situação em Galar, who knows? Mas ela aqui estava mais alegre e eu gostei. Também foi o capítulo onde vimos mais do Cyrus como personagem e gostei dele, você está a fazer um bom trabalho com estes personagens, tanto os protagonistas como os recorrentes… e o Murph também existe.
Amei o capítulo, estou adorando o inicio da nova fase de Celestial.
Mais um capitulo muito bom. Brendan com um sonho aleatório parece eu, com os meus sonhos aleatório. Mas no caso do Brendan tem um pouco de sentido o sonho XD
ResponderExcluirTivemos um pouco mais de história e o Brendan podendo entender um pouco melhor a situação e tivemos uma boa batalha entre ele e o Cyrus e concordo com a Katie sobre a Cynthia aqui ela parece mais solta e fiquei curioso do por que ela está mais séria em Galeur. Também foi legal rever o pessoal da escola e resumindo o capitulo foi muito bom e estou gostando bastante do inicio dessa nova temporada e do rumo dessa história que está muito boa.