— Piu piu piu piu!
Um Fletchling cantava no galho de uma árvore assistindo o nascer do sol. Tudo parecia perfeito para ele em mais um dia em Kitakami onde poderia realizar seus sonhos até uma pedra cair por cima dele, o esmagando no chão. A seguir, uma Bombirdier passou voando e gargalhando de seu feito.
— Vem, Diantha! — exclamava Lysandre, num holograma de corpo inteiro diante de Diantha no restaurante Sítio do PikiPek Amarelo. — Vamos para o meu novo mundo! Lá não tem gente feia, não tem alolano, nem coordenador e muito menos Chikorita!
— Obrigada, eu aprendi com a senhora — Diantha sorriu, mas ouviu sua mãe rir.
— Deveria agradecer à sua avô, tudo que eu sei foi graças à ela.
— A vovó... — Diantha engoliu saliva um pouco tensa, então olhou para a outra cadeira junto à mesa.
— Que espelunca, sinceramente... — A senhora olhava ao redor, enojada. — Combina tanto com você no momento. Não acredito que minha neta é tão fraca.
— Fraca? — Diantha arregalou os olhos, se levantando diante da avó. — Eu ainda sou a Campeã de Kalos! Sou atriz, modelo, influenciadora, cantora, sobrevivente, comentarista esportiva, ex reality, sou bonita pra caramba! E nos últimos anos, contando com a quantidade de vezes que eu precisei me reerguer... Se eu fosse fraca, não estaria aqui hoje, já teria virado performer!
— Fraca? — Diantha arregalou os olhos, se levantando diante da avó. — Eu ainda sou a Campeã de Kalos! Sou atriz, modelo, influenciadora, cantora, sobrevivente, comentarista esportiva, ex reality, sou bonita pra caramba! E nos últimos anos, contando com a quantidade de vezes que eu precisei me reerguer... Se eu fosse fraca, não estaria aqui hoje, já teria virado performer!
— Vó? Como assim? — Diantha recuou por instinto quando a senhorinha se levantou, com as mãos para trás.
— É a Drasna, aquela vigarista!! — Diantha reclamou, mas sua avó negou com a cabeça.
— Diantha — sua mãe a chamou, e ela olhou em sua direção.
— Diantha! Diantha! — Agora o Squawkabilly conhecido como "Pikipek Amarelo" do restaurante também repetia seu nome, a ofendendo.
— Diantha! — Lysandre a chamou mais alto, e ela o encarou no holograma, sentindo seu coração batendo mais forte. — Não achou que ficaria de fora dos meus planos, achou?
Diantha! Diantha! Diantha! Diantha!
As vozes vinham por todos os lados no cenário escurecido, e Diantha levou as mãos à cabeça, sentindo sua avó ficar mais alta diante dela. Seu olhar superior foi a última coisa que viu até tudo escurecer.
Diantha abriu os olhos. Estava deitada no meio da cama de solteiro, espremida entre Agate e Briar, esta última ainda roncado. Fora isso, não ouvia qualquer outro som. Faltavam apenas dois dias para o Festival das Luzes.
Tentando esquecer o que sonhou, ela voltou a pensar na drag Ororo Ivy e sua Alcremie Vegana. Por que elas estariam a observando? Já estava acostumada com sensacionalistas e seus colegas de trabalho só esperando um momento de vacilo para causarem o caos em sua vida, mas uma drag especialista em Criação Pokemon era novidade.
— Nhmnhm... — Agate murmurou ainda dormindo, babando no canto da boca. — Presuntinho...
— Ai, eu sabia! — Diantha falou baixinho. — Ela é falsa vegana igual eu!!
— Nhmnhm... — Agate murmurou ainda dormindo, babando no canto da boca. — Presuntinho...
— Ai, eu sabia! — Diantha falou baixinho. — Ela é falsa vegana igual eu!!
BAM!

— Que delíciaaaan! — Agate passava uma cobertura de açúcar por cima da panqueca. — Agora temos café da manhã? Isso é novo!
— Que negócio estranho! Mas já aceitei coisas piores, tipo essa viagem, então não vou recusar! — Briar também pegou sua panqueca e Diantha logo se recompôs para não deixar as duas comerem tudo porque ela era bem faminta.
— E aí que fiquei ainda mais maluca e afetada!
— Mas amiga, sonho é sonho, não se preocupa com isso — Agate começou a falar, e Diantha encarou uma maçã enquanto desejava que ela fosse um salame. — Você andou pensando no Lysandre ultimamente?
— Andei, esse ridículo morreu me devendo dinheiro! Se ele tivesse vivo eu ia lá cobrar!
— Não sei não, tem pessoas que é melhor deixarmos no passado... — Agate desviou o olhar.
— Tem algo que podemos fazer para te deixar melhor? — perguntou Briar.
— Tem. — Diantha respondeu, e as duas amigas se olharam curiosas.

— Ai desculpa foi só uma fraquejada!!! — Agate gritou, saltando da cama quando um barulhão a acordou. — Hein?
— Que isso?! — Briar caiu indignada da cama, por cima da mala felpuda de Diantha. — Deveria dormir aqui, é mais confortável que a cama...
— Que isso?! — Briar caiu indignada da cama, por cima da mala felpuda de Diantha. — Deveria dormir aqui, é mais confortável que a cama...
A Enfermeira Primeape havia arrombado a porta com um chutão, trazendo uma bandeja de café da manhã para elas. Diantha sentiu o cheiro das panquecas e flutuou no ar até elas, encantada.
— PRIME!!!!! — A Enfermeira furiosa jogou a bandeja na cara dela, a derrubando no chão como o Lucario da Korrina após uma chinelada.
— PRIME!!!!! — A Enfermeira furiosa jogou a bandeja na cara dela, a derrubando no chão como o Lucario da Korrina após uma chinelada.
— UHHHH PRIMEA! — A Primeape berrou na cara dela, deixando-a toda molhada de cuspe.
— Entendi, obrigada!
— Que negócio estranho! Mas já aceitei coisas piores, tipo essa viagem, então não vou recusar! — Briar também pegou sua panqueca e Diantha logo se recompôs para não deixar as duas comerem tudo porque ela era bem faminta.
— E aí que fiquei ainda mais maluca e afetada!
— Mas amiga, sonho é sonho, não se preocupa com isso — Agate começou a falar, e Diantha encarou uma maçã enquanto desejava que ela fosse um salame. — Você andou pensando no Lysandre ultimamente?
— Andei, esse ridículo morreu me devendo dinheiro! Se ele tivesse vivo eu ia lá cobrar!
— Não sei não, tem pessoas que é melhor deixarmos no passado... — Agate desviou o olhar.
— Tem algo que podemos fazer para te deixar melhor? — perguntou Briar.
— Tem. — Diantha respondeu, e as duas amigas se olharam curiosas.
*Siga ouvindo*
LEURI ADVENTURES APRESENTA...

ESTRELANDO...
KITAKAMI SPECIAL
#4 - A sexta-feira da Lysandre
♬ ♬ AGATE A GENTE BRIGA MAS SE AMA
TE AMO DIANTHA
TÔ PASSANDO AÍ PRA GENTE BATALHAR
ROLÊ COM A BRIAR TODO DIA DA SEMANA
COM GRANA OU SEM GRANA
SE A GEETA APARECER TEM VOCÊ PRA CUIDAR ♬ ♬
Arrumadas, as três deixavam o motel, cantarolando uma das músicas autorais da época que tinham a banda "As Veganas" na Academia Blueberry, o que fez Enfermeira Primeape socar e destruir sua bancada da recepção, irritada com o som. Elas avistaram o Druddigon de Drasna voltando de uma farmácia carregando duas sacolas e foram correndo até ele, chamando-o para dançar.
— Druddigon, canta um solo! — Briar pediu.
— Druddigon, canta um solo! — Briar pediu.
O dragão parou, piscou algumas vezes, abriu suas asas e soltou um rugido grave e profundo que ecoou pela cidade.
— DRUUUUUUUUUUUUUUD! — A vibração da voz dele fez até os postes de luz tremerem.
— UAU! — As três bateram palmas sincronizadas, inclinadas pra frente como bonecas de The Sims.
De repente, uma melodia começou a se espalhar pelo ar. Algumas pessoas começaram a balançar a cabeça no ritmo. Elas ouviram um coro baixo se aproximando.
— 🎶 It's Friday, Friday! Gotta get down on Friday! 🎶
Vários Lotad surgiram marchando em fila, cantarolando com um olhar vazio.
— Me conta o que tem nessas sacolas?? — Diantha intrometida já ia enfiando a cara dentro da sacola do Druddigon.
— Amor, você trouxe o que pedi? — Senhora Schonfeldt apareceu numa das janelas do motel, com um cobertor enrolado no corpo. Ao ver as sacolas, ela mordeu o lábio inferior. — Ótimo! Vai aumentar muuuito a diversão!
— Druuudd! — Druddigon corou, e Diantha ficou apavorada com o que viu na sacola.
As três se entreolharam, decidiram que aquilo não era problema delas e saíram andando rápido na direção oposta.
Vários Lotad surgiram marchando em fila, cantarolando com um olhar vazio.
— Isso é normal? — Agate perguntou.
— Sei lá, eu não moro aqui, e quem eu sou para julgar? — Diantha deu de ombros.
Elas seguiram dançando com o Druddigon e os Lotad, todos rebolando até o chão, afinal é sexta-feira. Em sua recepção, Enfermeira Primeape sentia suas pernas balançando involuntariamente, e ela não resistiu, começando um break dance.
— Me conta o que tem nessas sacolas?? — Diantha intrometida já ia enfiando a cara dentro da sacola do Druddigon.
— Druuudd! — Druddigon corou, e Diantha ficou apavorada com o que viu na sacola.
As três se entreolharam, decidiram que aquilo não era problema delas e saíram andando rápido na direção oposta.
— Também vi que ela não usa Pokemon machos, todos os Pokemon nas postagens são fêmeas! — Briar continuou. — O seu Day Care costuma mudar de lugar, mas ela está sempre com a Alcremie vegana por Kitakami.
— Então jura aqui pra câmera! — Elas ouviram uma voz anasalada e se viraram juntas, vendo uma mão saindo de um arbusto, chamando-as.
— Que isso, é Sootopolis?!
— Não, ô songa! Vem aqui no mato — a voz continuou e Diantha não viu motivos para não obedecê-la.
Assim que se aproximaram do mato, mais mãos saíram dele, puxando as três para trás dele. Agate conteve um grito, vendo Dan, Jasmine e Dipplin agachados.
— É que eu tenho um contrato pra ser humilhada até o próximo capítulo!
— Ah tá!
— Dipllin! — Dipllin cumprimentou Agate, que se benzeu.
— Chega de papinho que a fofoca não espera! — Dan levantou seu notebook, digitando com agilidade e abrindo várias páginas, mas fotos de Lotad ocupavam toda a tela. — Ai que ódio!!
— Não é isso, Kitakami fica estranha às sextas-feiras, com fenômenos inexplicáveis tipo esses Lotad aparecendo em todo lugar!
— Ainda estou me recuperando das Chikorita, isso é demais pra mim.
— Eu ia mostrar minhas fontes, mas desde quando precisei disso, né? — Dan riu sozinho, e Diantha arqueou uma sobrancelha. — Caham! Fiz uma descoberta que pode te interessar. O Jogo do Raikou tem uma sede registrada num cemitério!
— CRUZES! — Diantha se levantou apavorada, mas Jasmine e Dipplin a puxaram pro chão de novo antes que algum policial disfarçado notasse. — Então o meu e-mail veio do além?!
— Aí você pergunta pra sua psicóloga pra ver o que ela te responde, querida, mas o fato aqui é que alguém usou o endereço de lá pra abrir a empresa. Pode ser só uma fachada, mas é esquisito ser num local tão... mórbido.
— Vocês tão vendo? — Diantha apontou pra Agate e Briar, que se abraçaram assustadas. — Isso é coisa do Lysandre! Ele está me assombrando, quer me levar pro túmulo junto com ele!
— Lysandre, você diz? — Jasmine perguntou, coçando o queixo. — Ele foi tão popular aqui por Johto e Kitakami. O tanto de gente que seguia os ideais dele era assustador... Ainda não aceitaram bem a proibição do holo caster.
— Não foi só ele... — Dan tirava uma foto da bolsa de Diantha onde estava lá um holo caster cheio de adesivos.
— Não foi só ele... — Dan tirava uma foto da bolsa de Diantha onde estava lá um holo caster cheio de adesivos.
— Fizeram mesmo uma lápide simbólica quando ele morreu, aqui no cemitério de Mossui.
— Eu quero ir lá — Diantha disse, séria, e todos assentiram em silêncio.
O cemitério de Mossui ficava numa colina mais afastada dos campos de maçãs, envolto por um muro antigo. Uma estátua de uma Ursaluna segurando uma lua cheia marcava a entrada.
Bombirdier sobrevoava a área quando viu Diantha, vestida com um terninho preto que julgou apropriado, suspirando antes de entrar no cemitério. Suas amigas, Dan e os foragidos vieram atrás.
— Está ali! — Jasmine apontou para uma lápide isolada.
— Ai... — Diantha quase perdeu as forças, apoiando-se em Agate e Briar.
— Calma, o corpo dele não está aqui — Agate tentou tranquilizá-la, mas ela adorava fazer uma cena.
A Campeã de Kalos caminhou chorosa e leu o texto gravado na pedra "Nossa icônica Lysandre, a única que teve coragem de jogar umas bombas em Kalos". Ela limpou uma lágrima antes de se ajoelhar.
— Lysandre... — Diantha abriu sua bolsinha para pegar uma flor que arrancou do canteiro da entrada. — Eu queria ter visto a sua cara, mas não estava lá em Hoenn. Não poderia estar... Não depois do que fez para me envergonhar por toda Kalos.
Dan fotografava sem parar, com lágrimas nos olhos muito contente por estar presenciando aquilo e registrando para o seu blog, pensava no tanto de posts que ia render...
— Agora você morreu, e eu tô pobre. Pra quem falava de justiça, estou te achando bem hipócrita! — Ela reclamava com a lápide, e Briar e Agate se olharam preocupadas com a sanidade dela. — E você ainda estava me devendo a sua parte de quando dividimos pizza com o Ghetsis! Tá, eu parei de pagar as parcelas do terreno no Novo Mundo que você prometeu, mas estou errada?? Nem você vai pra lá mais, deve bem ter ido pro inferno!
— Auuuuuu! — Diantha ouviu um uivo e parou sua discussão com a lápide para olhar pro lado, vendo a Mightyena solitária fazendo barulho.
— Enfim... — Ela ignorou, se voltando pra lápide. — Será que tem como parar de me assombrar? Nossa, só acontece coisa ruim na minha vida, eu tô cansada! Muda o alvo, a Drasna é super desocupada, a Malva então nem sei o que essa mulher ainda faz viva!
— AUUUUUUU!! — Mightyena continuou uivando, e Diantha esbugalhou os olhos.
— Para de gritar aí, eu tô falando com Lysandre!! — Ela reclamou, mas a Pokemon continuou uivando.
— Eita, que isso? — Briar percebeu que havia um círculo com marcações esquisitas feito na terra que começava a se acender com os uivos da Mightyena.
— AUUUUUUUUUU! — Mightyena uivou mais alto, e Diantha se levantou irritada, mas mudou o semblante ao ver a luz saindo do chão.
— Diiipplin!! — Dipplin pulou em círculos desesperado.
Mightyena ganhou um brilho nos olhos que não tinha pelo menos desde que estava no ônibus para Mossui, e Jasmine já puxou uma capsula de Pokeball adesivada com um selo de Contest.
— O que é que tá acontecendo?! — Diantha se agarrou na lápide quando o chão começou a tremer e rachar, cada vez mais iluminado.
— São escritos para o mundo inferior, já vi em templos antigos dedicados para Yveltal — Agate tinha os cabelos balançando assim com os pelos de Mightyena. — Ela está tentando abrir uma passagem?!
— Yveltal? Mas nada disso é real, não é? — Briar a questionou.
— Meu Arceus! Ela quer trazer o Lysandre de volta! — Diantha concluiu, apavorada.
Mightyena ganhou um brilho nos olhos que não tinha pelo menos desde que estava no ônibus para Mossui, e Jasmine já puxou uma capsula de Pokeball adesivada com um selo de Contest.
— O que é que tá acontecendo?! — Diantha se agarrou na lápide quando o chão começou a tremer e rachar, cada vez mais iluminado.
— São escritos para o mundo inferior, já vi em templos antigos dedicados para Yveltal — Agate tinha os cabelos balançando assim com os pelos de Mightyena. — Ela está tentando abrir uma passagem?!
— Yveltal? Mas nada disso é real, não é? — Briar a questionou.
— Meu Arceus! Ela quer trazer o Lysandre de volta! — Diantha concluiu, apavorada.
— 🎶 It's Friday, Friday! Gotta get down on Friday! 🎶
Mais Lotad cantarolando começaram a se reunir nas bordas do círculo, sem invadi-lo, e cada vez o som que emitiam ficava mais alto. Parecia que algo estava prestes a sair do chão quando várias pedras caíram do céu e bloquearam a passagem como uma muralha, deixando Diantha e Mightyena separadas dos demais.
— Vocês estão bem? — gritou Agate, com uma mão na cabeça.
— Estamos — Diantha respondeu, vendo Mightyena desesperada tentando empurrar as pedras. — Gente, isso confirma tudo! O Lysandre está me assombrando por causa da minha dívida do terreno no Novo Mundo. Eu preciso resolver isso com ele!
Mais Lotad cantarolando começaram a se reunir nas bordas do círculo, sem invadi-lo, e cada vez o som que emitiam ficava mais alto. Parecia que algo estava prestes a sair do chão quando várias pedras caíram do céu e bloquearam a passagem como uma muralha, deixando Diantha e Mightyena separadas dos demais.
— Vocês estão bem? — gritou Agate, com uma mão na cabeça.
— Estamos — Diantha respondeu, vendo Mightyena desesperada tentando empurrar as pedras. — Gente, isso confirma tudo! O Lysandre está me assombrando por causa da minha dívida do terreno no Novo Mundo. Eu preciso resolver isso com ele!
— Eu amo ela — confessou Dan.
— Mas não tem como falar com os mortos — Jasmine pensou melhor. — Ou tem?
— Existe uma lenda que a minha avó me contou... Toda sexta-feira, no topo da Montanha Oni, onde fica o Lago Cristalino, é possível se encontrar com alguém que já morreu — Briar se lembrou, um tanto tensa.
— Amiga, para com essa maluquice! Monta na Togekiss e vem pra cá logo! — Agate chamou.
— Togekiss está magrinha, não vai aguentar minhas coxas suculentas — Diantha sorriu do próprio comentário. — Voltem para a cidade que eu já encontro vocês lá, vou dar a volta.
Agate e Briar se deram por vencidas, já queriam mesmo sair daquele cemitério. Dan e os foragidos seguiram para outra direção, e Diantha continuou no mesmo lugar, com Mightyena. A Bombirdier de antes aterrissou nos galhos secos de uma árvore sem folhas, olhando com raiva para a Campeã de Kalos, tendo falhado ao tentar esmagá-la com as pedras.
— Eu sinto que te conheço — disse Diantha para a Mightyena, que continuava jogando o corpo contra as pedras. — No Galarian Star Tournament... Brandon estava com você, não estava?
— Miggghr! — A solitária rosnou para ela.
— Não sei com que morto você quer falar, mas eu estou disposta a tentar ir nesse Lago Cristalino. Não aguento mais estar sem limite no meu cartão! Quer ir comigo?
Mightyena não tinha opção melhor, então aceitou. As duas só precisavam descobrir um caminho até a tal Montanha Oni, mas ao observarem os Lotad marchando cantando Friday, decidiram arriscar segui-los.
— UAAAAAAAAAAAAAAR!!!
Na praça central de Mossui, um Thyplosion com um grito muito afeminado abria sua bocarra e cuspia um furacão de fogo enquanto em suas costas as chamas crepitavam em pequenos corações.
— NATÁLIA, SALTE PARA O LADO! — gritou Carmine com as mãos fechadas na altura do peito, suando com a quentura da batalha.
— FIRE FANG! — Ela abriu os dois braços para frente.
Natália incandesceu suas presas num movimento rápido com a cabeça e saltou para cima de Thyplosion, cravando-as nele.
— Leve isso a sério! — Carmine bateu os pés muito rápido. — Eu não posso aceitar ter sido derrotada por aquela Diantha... Natália e eu somos as mais fortes de Kitakami!
— Se você conseguir relaxar, vai sentir mais prazer... — Kieran piscou para a irmã mais velha. — ...em lutar.
— Vamos ao ápice logo — Kieran colocou uma das mãos na cintura, estendendo a outra com os dedos esticados. — Eruption!
Suando, Thyplosion ficou de quatro patas, abrindo a boca e gritando quando suas costas explodiram em chamas intensas para o alto como um vulcão em erupção, lançando pedras cobertas por magma para toda parte.
— Natália! — Carmine exclamou, e a leoa ergueu sua postura junto dela. — O MELHOR FIRE BLAST DE KITAKAMI!
A leoa fincou suas garras no chão, soltando um rugido poderoso que fez o ar vibrar ao redor. Natália inclinou a cabeça para trás, puxando o ar com força enquanto sua juba crepitava em brasas. Em um instante, uma esfera incandescente se formou em sua boca, crescendo até atingir seu limite. Com outro rugido estrondoso, ela lançou a rajada, que se expandiu no ar e tomou a forma de uma estrela flamejante que foi ao encontro das rochas do Eruption de Thyplosion.
— Força!! — Carmine tinha os cabelos balançando freneticamente, mas nem sequer piscava na claridade.
O confronto entre os movimentos terminou numa explosão de chamas que varreu o espaço da batalha. Carmine sentiu uma perna ceder, mas fez força para se manter de pé, enquanto Kieran abriu os braços sentindo o calor que o arrancou um suspiro.
Quando tudo se estabilizou, os dois irmãos conseguiram ver Natália ainda de pé, enquanto Thyplosion estava desmaiado.
— Foi uma ótima batalha — Kieran disse, regressando seu Thyplosion para a Pokeball dele.
— Poderíamos ter nos saído melhor — Carmine disse enquanto acariciava os pelos de Natália Pyroar. — Eu poderia... ter me saído melhor.
— Arf! — O twink levantou as duas mãos na altura dos ombros. — Aquela falsa vegana peituda mexeu tanto assim com você? Aonde foi parar toda aquela confiança?
Carmine piscou os olhos algumas vezes e se emburrou, virando a cara para o irmão debochado. Nisso ela avistou Agate e Briar andando enquanto conversavam.
Carmine piscou os olhos algumas vezes e se emburrou, virando a cara para o irmão debochado. Nisso ela avistou Agate e Briar andando enquanto conversavam.
— Vocês duas! — Carmine reergueu-se, correndo para a frente delas para peitá-las. — Aonde está a Diantha? Nem pensem em guardar segredo de mim, ou arranco a informação numa batalha!
— Calma aí, ô machão — Briar a peitou de volta. — Achávamos que ela já teria aparecido por aqui, tem um tempo desde que nos separamos no cemitério.
— O que vocês estavam fazendo no cemitério? Era algo gostoso? — Kieran apareceu atrás de Carmine, mordendo um palito.
— Diantha estava suspeitando que a Ororo Ivy estava stalkeando ela, mas depois concluiu que tudo que está acontecendo na vida dela é culpa do Lysandre. Fomos visitar aquele túmulo simbólico dele e...
— Nas sextas, a Ororo some completamente. Eu sempre tive mais o que fazer do que me importar em descobrir para onde ela vai, mas já escutei de uns clientes que ela costuma subir a Montanha Oni com a Alcremie Vegana.
Briar e Agate se entreolharam, tensas, lembrando da história do Lago Cristalino permitir o encontro com os mortos.
— Sabe, Mightyena, eu não imaginava que estaria seguindo vários Lotad quando vim para Kitakami — Diantha começou a dizer enquanto subia uma trilha pela montanha. — Eu não imaginava muitas coisas, na verdade. Tipo conhecer uma drag com um day care, ou jogar TCG Pocket num restaurante vegano temático.
— Mighrrr — Mightyena assentiu parecendo entender bem o que ela dizia.
As duas continuaram seguindo os Lotad quando o primeiro deles parou de andar e os demais foram batendo um no outro, até acontecer o mesmo com elas.
— Nós chegamos? — Diantha perguntou, espiando fora da fileira de Lotad.
— Você... — Diantha o encarou. — Você é uma reencarnação do Lysandre?
— 🎶 Gotta get down on Friday! 🎶 — respondeu o Lotad.
— Não, isso não faz sentido... Ele não estaria me assombrando se já tivesse reencarnado — Diantha disse, e respirou fundo. — Eu quero falar com ele!
— Mighhhrr! — Mightyena rosnou para a água, com lágrimas nos olhos. — Auuuuu!
— Sai, é o meu momento, depois você tem o seu! — Diantha a empurrou para o lado. — Lysandre, eu posso me desculpar se isso resolver! Não acha que já sofri demais? Isso não é justo comigo!
Enquanto Diantha falava ao vento, o meio do círculo dos Lotad na água cristalina começou a acender.
— Lalalala, lalalari... riiiilalala! — Era Ororo Ivy, que colocou o corpo para fora d'água, se banhando nua e cantarolando.
— O quê...? — Diantha não entendeu, mas algo no corpo da drag a chamou a atenção. Haviam várias tatuagens que pareciam símbolos estranhos, por literalmente toda parte. — Parecem...
— Selos mágicos, bebê — Ororo Ivy virou-se para ela, que escondeu o rosto quando viu seus peitões balançando. — Não fique tímida, Diantha! Todas temos segredos, não é? Ohohoho!!
— Eu que te pergunto, docinho! A senhora que está sem permissão no território sagrado de Circe, não a boneca aqui!
— E eu sei lá quem é essa Circe! Eu vim aqui ver o Lysandre, ele tá me assombrando! Por culpa dele eu andei de ônibus com Gardevoir!!
— Creme da Alcremie vegana! — Ela reconheceu, mas ao se virar para trás, um pedaço de creme já vinha contra o seu rosto. — !!!
As duas continuaram seguindo os Lotad quando o primeiro deles parou de andar e os demais foram batendo um no outro, até acontecer o mesmo com elas.
— Nós chegamos? — Diantha perguntou, espiando fora da fileira de Lotad.
Um Lotad shiny de tamanho maior que os outros apareceu na frente da fileira, ordenando-os para que o acompanhassem.
Conforme os Lotad foram deixando a fila, Diantha conseguiu ver o ambiente. Não tinha como confundir a Lagoa Cristalina, ela era realmente como seu nome dizia. Sua água brilhava muito graças a alguma fonte de luz submersa.
— A Lagoa Cristalina contém componentes de cristais semelhantes aos da Caverna dos Reflexos, na região de Kalos, e serve como fonte de água potável para a vila — Diantha leu a primeira parte e olhou para a lagoa mais uma vez antes de continuar. — Há uma lenda que diz que ao olhar para a luz do lago, você pode espiar o domínio de Yveltal e chamar por alguém que já partiu.
— A Lagoa Cristalina contém componentes de cristais semelhantes aos da Caverna dos Reflexos, na região de Kalos, e serve como fonte de água potável para a vila — Diantha leu a primeira parte e olhou para a lagoa mais uma vez antes de continuar. — Há uma lenda que diz que ao olhar para a luz do lago, você pode espiar o domínio de Yveltal e chamar por alguém que já partiu.
— Mighrrr!! — Mightyena ficou agitada com a última parte e tentou correr para a água, mas o grande Lotad shiny se colocou em sua frente.
— Friday, friday! — cantou o Lotad.
— Friday, friday! — cantou o Lotad.
— Você... — Diantha o encarou. — Você é uma reencarnação do Lysandre?
— 🎶 Gotta get down on Friday! 🎶 — respondeu o Lotad.
— Não, isso não faz sentido... Ele não estaria me assombrando se já tivesse reencarnado — Diantha disse, e respirou fundo. — Eu quero falar com ele!
— Mighhhrr! — Mightyena rosnou para a água, com lágrimas nos olhos. — Auuuuu!
— Sai, é o meu momento, depois você tem o seu! — Diantha a empurrou para o lado. — Lysandre, eu posso me desculpar se isso resolver! Não acha que já sofri demais? Isso não é justo comigo!
Enquanto Diantha falava ao vento, o meio do círculo dos Lotad na água cristalina começou a acender.
— Lysandre...? — Ela levou as mãos à boca, esperando encontrá-lo, mas...
— Lalalala, lalalari... riiiilalala! — Era Ororo Ivy, que colocou o corpo para fora d'água, se banhando nua e cantarolando.
— O quê...? — Diantha não entendeu, mas algo no corpo da drag a chamou a atenção. Haviam várias tatuagens que pareciam símbolos estranhos, por literalmente toda parte. — Parecem...
— Selos mágicos, bebê — Ororo Ivy virou-se para ela, que escondeu o rosto quando viu seus peitões balançando. — Não fique tímida, Diantha! Todas temos segredos, não é? Ohohoho!!
A drag saiu da água, torcendo os cabelos. Ela se enrolou numa toalha e Diantha abriu os olhos novamente. Mightyena rosnava ao seu lado.
— Eu que te pergunto, docinho! A senhora que está sem permissão no território sagrado de Circe, não a boneca aqui!
— E eu sei lá quem é essa Circe! Eu vim aqui ver o Lysandre, ele tá me assombrando! Por culpa dele eu andei de ônibus com Gardevoir!!
— Eu não estou entendendo! — Diantha cruzou os braços. — Se não foi o Lysandre que me fez perder todo o meu dinheiro por não jogar com responsabilidade, quem foi? O que eu preciso descobrir em Kitakami até o Festival das Luzes?
— Mighhhr! — Mightyena gritou e Diantha percebeu que suas pernas foram atingidas por algo gosmento verde.
— Creme da Alcremie vegana! — Ela reconheceu, mas ao se virar para trás, um pedaço de creme já vinha contra o seu rosto. — !!!
























Quem é esse Beelzebu no final??? AI que medo!!! Novo trauma desbloqueado
ResponderExcluirIsto que foi um capitulo de Halloween no Natal que se passa numa sexta feira mas saiu numa segunda <3
Ai Davi, já te disse antes e volto a dizer para o comentário ficar maior: Por favor, nunca se trate.
Este surto continuou, Lysandre ainda tava morta quando vc escreveu e agora sabemos que ta viva, velha e feia, vagando por Lumiose com um cachorro preto e cego de um olho. Lysandre que ta cego, não o cachorro… eu acho.
Gostei de tudo no cap menos a referencia ao shiny Lotad que achei ofensivo e to pensando em te processar por isso, mas tudo bem.
Foi divertido rever este surto e a trama que ficou séria de repente.
A mãe do coisinho deve tar radiante com o que o Druddigon trouxe da farmácia, safada. Aposto que Kieran tb quer, esse twink… e pela primeira vez na história temos uma drag que faz sofrer em vez de ser ela sofrendo. Davi quebrando padrões e desmontando conceitos.
Also a Myghtiena é a do Diego? :o O choque, o horror, a viadagem, a tragédia… tive pena dela tentando comunicar com Diego pelo além, mas a ligação foi interrompida pela Diantha que queria falar com Lysandre, mas a drag saiu do lago tal Ariel se fosse homem e não tivesse vendido a voz por um par de pernas para perseguir macho.
Amei o capitulo, agora tal como Galeuri vamos ter que esperar 1 ano pelo final <3 continuaaaaaaa!!!!!