quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Capítulo 31: Esforço de reparação!

 

~Swaam?

~Keeen!

    Sentados à uma das mesas de frente para o campo de futebol da escola, Brendan e May folheavam uma revista chamada "Semanário dos Coordenadores", com Brussel e Lillie estrelando a capa, ambos com jalecos brancos e óculos de proteção como os de sua Copa. Mudz e Rochi conversavam em outra mesa, cada um com uma casquinha de sorvete em mãos, embora o da Blaziken já estivesse quase todo derretido.


Brendan: Lindona Campeã do Siebold, Laura da Fantina e agora Lillie do Brussel... Já foram três Copas, passou tão rápido! A próxima vai ser de quem? Glacia? Argenta?

May: Wallace.  Ela virou a revista para ele, que arregalou os olhos ao ver a página mostrando o homem segurando uma vara de pesca ao lado de sua Milotic.  Vai ser em Sunyshore, a cidade que o Volkner tem um ginásio. Você vai? Falta um pouco mais de uma semana.

Brendan: Eu nem do primeiro round passaria com meu time do jeito que está... Mas disse ao Wallace que estaria lá. Preciso pensar melhor sobre isso...


May: Pelo menos parece que já esqueceram o negócio do Zagz. Depois da minha derrota na Copa Brussel, viralizei junto com a Lita, já estão inventando aquelas danças esquisitas de gente sofrendo no PikiPek e o desgraçado do Dan parece que arrumou assunto pra semana toda.


Brendan: O Dan é podre, inventou até que eu estava usando o Zagz como cobaia de química de shampoo! Não sei como dão atenção pra isso... Mas é amiga, parece que estamos naquele famoso lugar!


Shaymin: Que lugar é esse? Eu posso jogar meus inimigos lá?  sua voz soou por telepatia enquanto mastigava um donut, caminhando para fora da touca de Brendan.

Brendan: O fundo do poço...

May: Ah, para! Não é pra tanto, ignorar essa gente é o melhor a se fazer, logo a Laura viola algum artigo dos direitos humanos e se focam só nela.

Brendan: Talvez... Mas por falar em gente flopada e fundo do poço, alguma notícia da Lisia? Pensei que estivesse com você em Eterna.

May: E ela estava, mas já arrumou outra coisa pra fazer. Lisia agora não para quieta, deve estar cobrindo algum evento na cidade pra somar à campanha dela.

Brendan: Entendi... Bem, ela tá certa, é melhor do que ficar parado.  Ele rolava o dedo pela pequena tela do seu novo Pokétch, concentrado após ele vibrar em seu pulso. Nem percebeu May tentando espiar o que fazia.

May: Oportunidade de emprego?  leu, confusa.  Quem tá precisando de emprego?


Brendan: Q-Quem...? Ah, não é isso... É que... Hum, eu estou pesquisando se tem algum lugar precisando de um funcionário, nem que seja temporário.

May: Para...?  levantou uma sobrancelha.

Brendan: Tem aqueles uniformes que preciso comprar...  começou a dizer, temendo o que May fosse dizer.  Porque entrei para o time de futebol da escola.


VOCÊ O QUÊ??????????

       May perguntou tão alto que vários Pidgey e Starly levantaram voo para longe dali com o susto que levaram. Shaymin admirava o olhar aterrorizado de Brendan, surrupiando mais um donut dele.

Brendan: Desculpa não ter contado, não tem uma semana ainda!

May: Mas você nem gosta de futebol, nunca te vi chutando bola! Eu já sei o que é isso, não deveria ter me enganado sobre o Barry, agora está se enfiando em coisas só pra passar mais tempo com ele!

Brendan: Não é bem assim!

May: Você com certeza não quer isso!

Brendan: Quem disse que eu não quero? Okay, eu entrei por causa dele, mas... Eu sou bom em agarrar, vou melhorar com os treinos! Posso conseguir jogar!


May: Bren, mas e os Contests? Você já mal tem tempo para isso por causa da escola e de ter que ficar em Jubilife... Agora entrou pra um time de futebol e quer trabalhar? Assim não vai conseguir nem treinar suas combinações!

Brendan: Não é como se eu estivesse competindo e treinando muito desde a Copa Fantina... Agora eu tenho mais vontade de jogar futebol. Pelo menos por enquanto... Entendeu?

    Ouvindo a conversa, Mudz sorriu de lado, então Rochi mordeu seu sorvete e ele reclamou, lançando-se em cima dela para uma batalha.


Buck: Ô, Coordenador!  gritou do campo de futebol, onde o restante dos garotos do time também estavam.  A aula vai começar, o Treinador tá te chamando, disse que o Machop tem direito de usar Cross Chop nos atrasados!

May: Eles nem falam o seu nome... É isso que quer?

Brendan: Sim
  disse, acenando para Barry no campo.  Eu tenho que ir treinar. Shaymin, o Mudz vai ficar te vigiando, ok?

Shaymin: Ele não pode me impedir de fugir!

Brendan: Você é uma fofa!
  Acariciou a cabeça dela, que rosnou. Então, se voltou para May, sério.  Se souber de alguma vaga de emprego... Me avisa, por favor. A gente se vê mais tarde, prometo. Até!

    Ele correu para o campo, tropeçando no próprio pé e quase caindo. May percebeu alguns garotos rindo, mas logo o Treinador começou a apitar e ela não suportaria continuar ali por mais tempo, vendo e ouvindo aquilo. Ainda assim, sentou-se para assimilar o que escutou. Será que seu amigo havia surtado de vez e deveria mandá-lo para um sítio de reabilitação na sociedade?


Shaymin: Ei.  Ela caminhou pela mesa, cutucando o braço de May.  Posso comer isso?

May: Pode... Como que o Brendan se envolve num negócio desses? Ele sempre se deixou levar pelos outros, mas isso já é demais! Você não ac...
 AI!!  berrou, empurrando Shaymin e vendo uma marca de mordida em seu braço.


May: Ficou maluca?!

Shaymin: Você disse que eu podia comer!

May: Eu achei que fosse o donut, sei lá!

Shaymin: Não, esse eu já comi.

May: Ai, enfim... Não sei o que fazer por ele. Será que ligo pra Leuri e preparo uma web-intervenção?

Shaymin: Ué, deixa ele jogar. Ele disse que quer fazer isso.

May: Ele também disse que queria competir nessa temporada logo em Sinnoh e olha como estão as coisas...

    No campo, o Treinador formava duplas para treinarem passe. Chang tinha um sorriso maldoso no rosto, então chutou para Brendan, que não conseguiu parar a bola e a deixou escapar, tendo que ir correr para trazê-la de volta. Isso se repetiu várias vezes até ele finalmente conseguir usar um pé para parar a bola, mas quando chutou, de algum jeito ela foi parar em seu rosto. Chang começou a rir e Barry foi ajudá-lo.


May: Estou preocupada... Como ele pode dizer que prefere isso do que um Contest?

Shaymin: Porque é verdade! Dá pra saber quando um... Quer dizer, quando ele mente.  Se corrigiu, virando de costas para May.  Me mudei faz pouco tempo para a cabana na cabeça dele...

May: Você quer dizer a touca?

Shaymin: Cabana! Como eu ia dizendo, faz pouco tempo que nos conhecemos e só o vi triste, chorando, calado, chorando e chorando mais ainda.

May: É, ele chora muito...

Shaymin: Menos quando está com aquele outro, o que me ensinou a dominar a bola.
  Ela apontou para Barry.  Tá na cara que quer comer ele.

May: Q-que isso, Shaymin??
  Suas bochechas se avermelharam, então entendeu que ela estava falando de literalmente devorá-lo, o que não melhorava sua compreensão.  Brendan gosta do Barry, eu sei. Ele não consegue esconder um crush de mim, o conheço desde sempre.


Shaymin: Então vá fazer algo que ajude de verdade! Me traga mais donuts!


May: Quer saber? Acho que está certa, eu não ando sendo uma amiga tão boa. E as pessoas estão me olhando esquisito por estar conversando com você esse tempo todo... Não saia daqui, eu volto depois!  exclamou, levantando-se e indo até Rochi.  Fique com o Mudz, ele também precisa de uma amiga para conversar. Não vou demorar!

    Mudz e Rochi sorriram um para o outro depois que May deixou a escola, mas, quando olharam para a mesa onde Shaymin estava... Nem sinal dela.


A bola está parada...


Eu tenho só que chutá-la e acertar o gol...


O Lucas não vai conseguir pegá-la se eu fizer direitinho, esse casaco que ele usa deve diminuir sua mobilidade... Levando isso em consideração, eu sei que consigo!

    Barry tinha os dedos cruzados, parado entre Brock e Luiz, torcendo para que ele conseguisse. O Treinador apitou e Brendan respirou fundo, concentrando-se na bola como se fizesse diversos cálculos para dar o chute perfeito. Ele avançou até ela, e então...


    Seu pé direito a chutou com toda a força que conseguiu. Os garotos ficaram boquiabertos, acompanhando a trajetória dela. Lucas esticou o braço, mas...

Brock: Santo Arceus! Como conseguiu essa façanha?!

Luiz: Olha, surpreso eu estou mesmo...

Buck: Nem eu conseguiria fazer isso, e já fiz muitas coisas impressionantes que vocês não acreditariam!

    Brendan desfez seu sorriso assim que procurou pela bola e não a viu dentro do gol. Na verdade, ela estava no galho de uma árvore, ao lado de fora do campo.

Brendan: Não acredito...

Brock: Treinador, toda vez é isso! Imagina se acontece nas olimpíadas! Quer dizer, vamos levá-lo para as olimpíadas?!


Hobber: Vá pegar a bola, Brock, pare de resmungar.

Brock: Ele que deveria pegar, foi ele que chutou!

Chang: Tsc... Ai, ai, Coordenador...

Brendan: Barry, que vergonha!  Ele correu para perto do loiro, que coçava a nuca tentando pensar no que dizer.


Barry: Olha o lado bom, você está acertando a bola agora e não o chão ou de algum jeito lançando seu sapato no rosto do Lucas. Só precisa mirar melhor...

Brendan: É, mas...  Ele viu Brock escalando a árvore, então baixou a cabeça, recebendo dois tapinhas nas costas.

Barry: Assista mais uma vez a gente jogando e tente prestar atenção nos movimentos, tá?

Brendan: Tá...  Ele foi para a arquibancada, onde as líderes de torcida ensaiavam alguma coreografia.


May: Ei!  Ela abria as portas do Fan Club da cidade, assustando um funcionário que estava prestes a rebater uma Marill com uma vassoura. — Vocês estão contratando funcionários?


  Na verdade, estamos sim, desde que nosso último se demitiu por culpa dessa Marill
  disse um moço de avental de Pachirisu, caminhando até May com duas bandejas nas mãos.  Quer começar já agora? Tudo que precisa fazer é manter a Marill afastada do papel de parede, ela fica tentando arrancar o tempo todo essa mal amada! Eu te dou um avental, tem de todos os roedores elétricos, menos do Morpeko porque a gente não trabalha com flop e...

May: N-Não, não é pra mim! É para o meu amigo, o Brendan. Ele também é Coordenador e...

  Ah, que pena, a gente sabe que você é boa em ficar de babá dos Pokemon, poderia ser perfeita para o serviço...

May: É o quê? E como assim começar agora, não tem uma entrevista antes ou...?

  Não, ninguém quer trabalhar aqui por causa dessa Marill desgraçada, estamos desesperados mas não podemos agredir ela porque sua Treinadora é a Luísa Honey, defensora dos Pokemon!


    Puxando o papel de parede de arco-íris, Marill aplaudia seu próprio feito. Então virou-se para May com um sorriso meigo.

May: Acho que o Brendan ia acabar enlouquecendo nesse lugar...

  Mas já que você tem tempo pra procurar emprego pros outros, se puder distribuir esses panfletos pra gente vai ajudar bastante!

May: Deixa eu adivinhar, a pessoa que fazia isso se demitiu por causa da Marill também?
  O moço manteve seu sorriso sem responder.

    Não muito tempo depois, May caminhava por uma rua de Jubilife segurando uma pilha de panfletos que anunciavam uma nova promoção de bebidas coloridas com sabores misteriosos no Fan Club.

May: Delícia!  mordeu um donut.  Só aceitei porque me deram isso, ainda estou curiosa sobre o que eles colocam nessa massa para ficar tão gostosa.


    May não perguntava se as pessoas queriam panfletos. Em vez disso, ela os dobrava como aviões e os lançava para que caíssem nas pessoas que passavam. Um acertou o olho de um senhor que começou a gritar em desespero, mas ela seguiu seu caminho plena até um posto de gasolina.


    Não se importou com uma menina bebendo diesel, mas reparou em duas moças lavando um carro, auxiliadas por um Shellos rosa que parecia exausto do serviço. "Perfeito", ela pensou, então lançou mais um aviãozinho de panfleto, o fazendo aterrissar no retrovisor do carro.


  Ih, essa menina jogou esse aviãozinho no carro!

  Sabe o que isso significa? Ela quer pedir emprego pra alguém, esse é o código universal para dizer isso!

  Pra quem você quer pedir emprego, menina?


May: Oi! É pro meu amigo, ele tem alguns Pokemon de água e poderia dar uma folga para esse Shellos...  disse, vendo o Pokemon tossindo quase nada de água, então desmaiando com o rosto enrugado.

  Nossa menina, mas ele trabalha aqui há 53 anos, dá conta do serviço!

  Sim, ele está ótimo!

May: Não tenho certeza disso...  Ela viu um Murkrow agarrar o corpo de Shellos com suas garras, então o levar para longe dali.

  Coitado, espero que ele esteja bem...

May: Quanto tempo vocês trabalham por dia? Aqui pagam bem?
  perguntou, levantando uma caneta para anotar, mas as duas moças se olharam.

  Acho que você não entendeu direito...  Uma das moças bateu o cotovelo no vidro da janela do carro, o partindo, então saltou pra dentro.

  A gente estava esperando aquele Shellos sair pra roubar esse carro!

May: O quê?

  Adeus, menina!  As duas exclamaram em uníssono, dando partida no veículo.


  Aquelas moças gentis que estavam escondidas atrás do muro há três dias vigiando o Shellos estão dirigindo o carro da Luísa Honey!  exclamou um dos trabalhadores do posto de gasolina, retirando a mangueira de diesel que a menina bebia.

  A gente deveria fazer algo?
  perguntou outro que trocava o pneu de uma moto.

May: Mas é claro, elas estão roubando aquele carro!

  Gente, chega mais! É a May, eu soube que ela tá trabalhando de babá em Unova e ganhando dois salários mínimos!


May: Dan, como eu te odeio... Mas segurem os panfletos, eu cuido disso!


    No campo de futebol, os meninos já haviam terminado de jogar. Marcy, a capitã das Líderes de Torcida, estava com a perna enfaixada e sentada numa cadeira de rodas, o que não a impedia de tirar uma selfie com filtros de beleza e o fundo da Torre Prisma de Lumiose.


Brendan: Agora não tem ninguém no gol... Eu consigo  disse para si mesmo, indo até o campo. Ele deu seu melhor chute, mas a bola apenas saiu rolando em diagonal, perdendo a velocidade.


Brendan: Por que é tão difícil...?



Brock: Porque está obcecado, óbvio.  Ele se aproximou por trás e Brendan sentiu um arrepio ao ouvir sua voz.

Brendan: Pensei que tivesse sido claro quando falei para não me procurar mais.

Brock: Sei, e então naquele dia na Copa Fantina quando veio falar comigo...
  disse mais baixo, olhando ao redor para verificar se não tinha alguém ouvindo.  E logo em seguida entrou para o time, do nada, onde eu sou o melhor de todos...

Brendan: Você não é o... Quer dizer, não importa, não é da sua conta!


Brock: Deveria só admitir logo que sente falta disso aqui!
  exclamou, retirando a camisa de seu uniforme suado, exibindo seus músculos para as líderes de torcida que no mesmo momento pararam de dançar.

Paulette: Hey!
  reclamou quando uma das meninas quase a pisoteou para ver Brock mais de perto.


Marcy: Colírio para os meus olhos! Empurra minha cadeira, quero ir falar com ele, Lindsay!


Lindsay: Ai, vou ter que me confessar na igreja depois do que estou pensando!

Brendan: Tsc...  Ele desviou o olhar, visivelmente corado.

Brock: Eu também sinto sua falta. Me planejar para os Contests não é mais a mesma coisa sem a sua ajuda. Também reparei que não tem mais competido, me pergunto o que teria acontecido... Não pode ser só pelo Zagz, pode? Bem, curioso é que tudo isso aconteceu depois que decidiu não falar mais comigo. Não percebe o tanto que está perdendo dia após dia?  Ele aproximou seu rosto de Brendan em provocação, mas o garoto se afastou dele, irritado.

    Brock sorriu com isso.



Samson: Ah, lá vem ele...  O professor conversava com o Treinador do time, que olhou de canto para Brendan se aproximando com a bola nas mãos. — Não sei como atura esses moleques.

Hobber: Algum problema, Brendan?

Brendan: Eu estou tentando, mas acho que vai ser melhor se eu sair do time.

Hobber: Mas não entrou há tipo, uma semana?

Samson: Cobra a mensalidade mesmo assim!


Brendan: É, faz pouco tempo, mas sou péssimo em esportes. Acho que não são pra mim... Eu não... Eu não sou como eles. Não sou como os outros garotos, do time.


Hobber: Heh... Usando das suas palavras... Muitos como você são bons em esportes. Agora vai recolher os coletes ou o Machop vai distribuir Cross Chop!  Ele apitou em seguida, dando um empurrãozinho nas costas do menino.


    Brendan nunca entendia totalmente o que o Treinador queria dizer, mas dessa vez pareceu compreender. Ainda assim, suspirando, foi pegar os coletes que os meninos jogaram pelo gramado. Estava abaixado pegando um quando ouviu a voz de Barry, mas ao se levantar, colidiram as cabeças num som de "THUD" como sempre faziam.

Barry: Ai! Tudo bem, seu Headbutt está em dia!

Brendan: Desculpa  pediu, mas Barry só riu, então foi ajudá-lo com os coletes.  Eu falei com o Treinador e...


Barry: Nada disso. Eu vou te ajudar!

Brendan: Me ajudar? Você não acha que eu deveria sair do time por só estar atrapalhando?

Barry: Não quero que você saia, e você também me disse que não quer sair. Eu acredito no que diz e é bom te ver se esforçando. Agora, coloca a perna assim... E chuta nessa parte da bola, mas não desse jeito, faça assim, com essa parte do pé se quiser que ela vá para esse lado! Isso, agora tente!


    Brendan ainda segurava os coletes quando Barry começou a mostrá-lo o que fazer, apontando para o gol, para a bola, para sua chuteira... Ele estava mesmo ao seu lado nisso. Derrubando os coletes, assentiu ao amigo, se focando somente no que dizia para fazer mesmo que envergonhado por estar tendo uma "aula particular", só os dois no campo.



~Dustox tox tox tox!!

    Ao mesmo tempo, pelas ruas de Jubilife, a Dustox Dusty perseguia o carro roubado da ativista Luísa Honey. Ela disparava farpas venenosas numa tentativa de furar os pneus, mas as duas mulheres criminosas seminuas nem pareciam notar. 

  Se tem sol tem praia, se tem praia tem sal!  cantava uma delas junto da música que tocava no carro.

  Quando eu falei pra você colocar música, não era esse som horrível!
  protestou a que dirigia, quase atropelando o Hippopotas de Murph que atravessava a rua.


May: Se eu não tivesse enviado o Glow pra ajudar o meu pai no laboratório!!  Ela corria o mais rápido que conseguia para seguir Dusty e o carro, mas reduziu a velocidade, parando pra descansar.  Preciso alcançá-las de algum jeito...


  Oi querida, você quer ver o cardápio aqui do restaurante?  perguntou uma moça parada na rua com o cardápio aberto nos braços, assim que May se virou para ver quem era, ela levou com o cardápio na cara. — Quarta-feira tem promoção, se você trouxer o tempero pra comida a gente tempera ela, mas vai ter que deixar o tempero conosco. E se você trouxer alguém da sua família por parte de mãe, você não paga bebida!

May: Moça, eu tô perseguindo duas criminosas!

  Nossa! Essa mordida no seu braço foi de algum Pokemon que você ficou de babá?

May: Ai mas eu vou... Espera, isso é um restaurante, não é?

  Depende, você é da vigilância sanitária?

    Tendo uma ideia, May pegou o cardápio, sendo acompanhada pela moça para dentro do estabelecimento.
    No carro, as duas conversavam...


  Será que a gente consegue trocar esse carro por uma moto??

  Nossa, mas o carro vale bem mais!

  Ai, mas queria uma motooo!
  Ela se debruçou na janela quebrada, então vendo uma moto vermelha ao lado do carro dela, com uma mulher dirigindo e uma outra menina na garoupa.  Tipo aquela ali!


May: Ifood chegou, suas trambiqueiras!  Ela carregava vários pratos e começou a arremessá-los no carro.

  Aiaiiii!

  Que menina chata essa! Não tem nenhum Pokemon pra tomar conta não?

May: Toma conta disso! Dusty!
  gritou, arremessando mais pratos na direção da mariposa.


    Utilizando as flechas venenosas para rebater os pratos, Dusty faz com que eles caiam no vidro da frente do carro. Os pedaços espalhados começaram a dificultar a visão das duas moças, que gritaram em desespero, perdendo o controle da direção.

May: Hyah!  Ela saltou da moto, entrando no carro pela janela aberta e caindo no colo da que dirigia.

  Sai sua feia boba chulezenta!

  Isso é tão 2014, agora a moda é chamar de Lechonk sem família!

May: Para o carro!!
  Ela lutou com a que dirigia, mas finalmente conseguiu pisar no freio, centímetros antes de colidir com a entrada de uma pequena loja.  Não tentem isso em casa, crianças!


Isabella: Mas pelas escamas de Tapu Lele, o que aconteceu aqui?!  Saindo da loja e derrubando uma vassoura, ela levou as mãos à boca.


Jenny: Paradas em nome da lei, vocês estão todas presas!

  Ai não acredito, a gente perdeu um tempão planejando roubar esse carro!

  Eu falei pra você não colocar aquela música do Pedro Sem-Pai pra tocar, aposto que foi culpa dela, eu soube que tem explodido vários eletrodomésticos pela cidade!

May: Ai... Deu trabalho, mas que bom que...

Jenny: Aonde pensa que vai? Você tá presa também!

May: Mas eu sou a May! Eu que parei o carro, podia até ter morrido!


Jenny: Ah tá você é aquela babá que faz Contest, tudo bem então, isso ainda não é proibido em Sinnoh, pode ir!

Isabella: May, você está bem?  A menina correu para perto dela, encostando até em sua testa para ver se estava com febre.  Isso foi muito perigoso!

May: Tô com ódio mas passo bem, sim! Dusty, obrigada, pode voltar agora!

~Tox!
  A mariposa estava algemada e encostada no capô do carro, mas foi regressada para a Pokeball.


  E você vai pagar pelos pratos que quebrou e pela carona de moto?  A mulher retirava o capacete de motoqueira, ainda com o cardápio em mãos.  Veja bem, hoje também tem a promoção do nosso tradicional Potato Mochi, a gente te dá o óleo e você vai lá fritar sozinha, pela metade do preço!

May: Eu vou pagar sim, obrigada pela ajuda e...

  MEU ARCEUS! O QUE ACONTECEU AQUI?!

    Quando todas se viraram para ver quem gritara, encontraram uma mulher loira com os cabelos recém saídos de um salão de beleza. Ela segurava um Shellos usando uma máscara de oxigênio e estava chocada.

Isabella: Oh, Luísa Honey!


Luísa Honey: O meu carro! Não acredito, o que fizeram com ele? Foi essa garota, Isabella? Foi ela, foi? Ah, mas se foi...!

Isabella: Não, a May que salvou... Digo, que impediu que roubassem seu carro!

May: Desculpe por, bem... Destruí-lo no processo, mas pelo menos parei aquelas duas mulheres. Elas estavam esperando o Shellos ficar doente para...

Luísa Honey: Não me conte mais nada! Qualquer uma que se compadece por um Pokemon sob maus-tratos merece minha gratidão. Eu mesma vou adotar esse Shellos e cuidar da saúde dele, sempre digo que devemos adotar Pokemon para que tenham uma nova chance e uma família que o ame verdadeiramente!

May: Nossa, que lindo! Você também adotou a Marill que está no Fan Club?

Luísa Honey: Não querida, essa eu comprei, me custou os olhos da cara, literalmente, esses aqui são falsos!


May: Okay, mas estou confusa... O que vocês duas fazem aqui? Tipo, no mesmo lugar, juntinhas?


Isabella: Bem... Eu trabalho aqui, e Luísa Honey é minha patroa!  exclamou, abrindo os braços. May então levantou a cabeça, lendo o letreiro da loja: Pés & Patas.  Vendemos tudo o que possa imaginar para os Pokemon, desde que tenha no nosso estoque!

Luísa Honey: Ah, sim! Tudo bastante acessível para ajudar os Pokemon! Mas querida, como posso agradecê-la pela ajuda que me deu? Tem algo que possa fazer por você?  perguntou para May, que coçou o queixo, tendo uma ideia.



    O sol já desaparecia por trás dos grandes edifícios de Jubilife. Mudz e Rochi estavam sentados na arquibancada do campo de futebol. Shaymin vinha andando pela grama, arrastando um saco com a boca, este cheio de objetos esquisitos dentro, Mudz jurou que viu a cabeça de um Starly mas preferiu não comentar sobre.


Barry: Brendan! É pra você, pega!  gritou para o garoto, ambos corriam um ao lado do outro, mas ele passou a bola com a lateral do pé.  Você consegue!


Brendan: Aaah!  Ele usou seu pé para parar a bola e impulsioná-la para frente, juntando-se à sua corrida. Barry sorriu em resposta, mas agora vinha a parte mais complicada para ele...


Brendan: O gol... Está vazio. Eu só preciso ter calma e mirar.  Repetia para si mesmo, focando na rede balançando com os ventos.

Barry: BRENDAN! AGORA!


AQUI VAI!

    Posicionando a bola, o corpo e os pés do jeito que se lembrou de Barry o ter ensinado, Brendan pegou o impulso necessário. Seus dentes roçavam uns nos outros, sua touca saltava da cabeça, mas ele ignorou tudo, não fechou os olhos, concentrou-se no que queria fazer e então chutou.


    A bola saiu do chão e Brendan acompanhou todo o seu movimento em questão de instantes, mas que para ele demoraram a eternidade. Seu coração acelerou e sentiu as palavras se abafando em sua garganta, mas a bola atravessou a área do gol, batendo na rede e a deixando balançante. E ali, ela ficou.


Brendan: Eu acertei... Mesmo?


Brendan: Eu acertei MESMO?!  incrédulo, ele reforçou.


Brendan: Barry, eu acertei, eu fiz um...  disse enquanto se virava, mas Barry já vinha ao seu encontro, correndo de braços abertos.


Barry: GOL! Você fez um gol!!  gritou, então o abraçou como fez no dia que ele recuperou sua voz no vale Windworks. Usou tanta força e foi tão inesperado que o menino quase tombou para trás, mas felizmente não caiu. Por alguns segundos de choque, não correspondeu, mas logo o fez, encostando o queixo no ombro dele e fechando os olhos. Assim que se afastaram, o loiro voltou a falar.


Barry: Nada mal, não acha?

    Os dois riram juntos. O céu escureceu e estrelas o preencheram rapidamente. Shaymin admirou isso, fechando os olhos e sentindo o vento balançar as flores de suas orelhas. Ambos ainda estavam muito próximos, quando...

  Será que eu estou atrapalhando alguma coisa?

Brendan: Aaah!
  Ele se virou rapidamente, ainda parecendo desnorteado, mas viu May com as mãos para trás, sorrindo.  Barry, eu...

Barry: Ahn... V-Você está liberado, jovem gafanhoto! E eu preciso MUITO de um banho, haha!

Brendan: Obrigado. Mesmo, Barry.


    Barry só conseguiu assentir para Brendan antes dele se virar para correr até May. Viu Shaymin caminhando apressadamente pela grama, nem se importando com ele. Seu coração estava acelerado, talvez pela euforia do gol, talvez por estar correndo desde o treino depois das aulas... Ou talvez... Ele não sabia. Suava ainda mais com seu rosto rosado como sempre ficava após jogar, mas recolheu sua mochila e seguiu olhando para as estrelas até o vestiário.


May: Bem, Bren... Hoje eu aprendi que sou ótima em arremessar panfletos e pratos, mas não é isso que quero te contar. Eu consegui um emprego temporário pra você, numa loja daquela ativista Luísa Honey!  exclamou, vendo a surpresa no rosto do amigo encharcado de suor.  Não vai atrapalhar seu horário de aula e nem de... Treino de futebol. Talvez consiga competir num Contest de noite... Enfim, acho que isso deve ser o suficiente, não? 

Brendan: May! M-Mas como você conseguiu uma vaga pra mim sem eu nem ter feito entrevista ou mandado currículo ou qualquer coisa assim?

May: Digamos que eu conheço alguém de lá!


Brendan: Eu não sei nem como te agradecer, de verdade, significa muito pra mim... Não achei que tivesse gostado da ideia, parecia tão preocupada com aquilo de tempo para os Contests...

May: Esqueça isso. Se é nisso que quer focar agora, eu entendo. Sou sua melhor amiga... Eu vou te apoiar!  Ela abriu os braços e Brendan a abraçou. Shaymin sorriu para ela, mas então disse...

Shaymin: E os meus donuts?

May: Aqui, eu quase fui presa por eles.
  Ela entregou o saquinho para Shaymin, que saltou para agarrá-lo.  E, como eu sou uma amiga tãããão boa... Eu vou escolher o filme que vamos ver hoje! É quarta, esqueceu? Dia de comédias românticas! Já falei com a Leuri e a Lisia, elas concordaram!

Brendan: Tá, tá! Eu quase me esqueci, mas tudo bem, contanto que não seja aquele clichê da Diantha com o Tucker que já vimos várias vezes!

    Não muito tempo depois, May levava Brendan até a loja Pés & Patas, onde ele era recebido por Isabella. A menina já fechava o local, mas o entregou um crachá com seu nome e um uniforme estampado com o rosto deformado de Luísa Honey abraçando uma Bunnelby com as orelhas enfaixadas. Ela também o disse que ele foi o único a querer trabalhar ali em muito tempo, então seria ótimo ter companhia, o esperaria amanhã e o contaria tudo sobre o local e o serviço.
    Mais tarde, em sua barraca, Brendan assistia o filme pelo celular em vídeo chamada com suas amigas. May fora para um hotel e ele como de costume não aceitou acompanhá-la, preferindo ficar no parque da cidade, diferente de Shaymin que aceitou de imediato. Leuri já roncava numa cena de Diantha fugindo com Tucker vestido como rockeiro num ônibus lotado, quando o menino se pegou pensando sobre o seu dia.


    Estava feliz por ter feito o gol. Estava feliz por ter conseguido o emprego no Pés & Patas. Estava feliz pelo abraço com Barry e por estar em sintonia com May. Mas ainda tinham tantas coisas erradas dentro de si... Pensamentos ruins insistiam em surgir, como May continuando a cuidar dele, como uma babá. Barry com pena perdendo sua tarde para ajudá-lo por horas até ele conseguir acertar um gol sem ninguém defendendo. São meus amigos, pensou para se convencer. Virando-se no saco de dormir, Brendan olhou para o canto que Mudz costumava dormir. Ainda colocava o travesseiro dele ali todos os dias, mesmo que agora ele preferisse ficar dentro da Pokeball.
    As estrelas iam perdendo o brilho no céu pouco à pouco.


*Deixe tocando*


    Uma notificação cortou os pensamentos do garoto. Era uma mensagem de um número não mais salvo. Ali, ele soube que não dormiria essa noite.


    No dia seguinte, o menino chegava surpreendentemente cedo na escola. Ele se dirigiu ao segundo prédio onde estudavam os alunos do terceiro e último ano do ensino médio para Líderes de Ginásio. Passou pela sala de Cheryl, ainda trancada. Subiu um lance de escadas e virou num corredor onde nenhuma sala era usada para aulas. Ele parou na frente de uma das portas, dando duas batidas nela.

  Eu sabia. Você não é burro, sabia que estava perdendo tudo.  Brendan escutou a voz e seus olhos se baixaram, mas respirou fundo.


Brock: Entre... Vamos discutir como vou fazer minha próxima apresentação. Você vai se sentir melhor.

Continua

4 comentários:

  1. I'm the strong one, I'm not nervous
    I'm as tough as the crust of the Earth is
    I move mountains, I move churches
    And I glow, 'cause I know what my worth is
    I don't ask how hard the work is
    Got a rough indestructible surface
    Diamonds and platinum, I find 'em, I flatten 'em
    I take what I'm handed, I break what's demanded, but
    Under the surface
    I feel berserk as a tightrope walker in a three-ring circus
    Under the surface
    Was Hercules ever like, "Yo, I don't wanna fight Cerberus?"
    Under the surface
    I'm pretty sure I'm worthless if I can't be of service
    A flaw or a crack
    The straw in the stack
    That breaks the camel's back
    What breaks the camel's back, it's
    Pressure, like a drip, drip, drip that'll never stop, whoa
    Pressure that'll tip, tip, tip 'til you just go pop, whoa, oh, oh
    Give it to your sister, your sister's older
    Give her all the heavy things we can't shoulder
    Who am I if I can't run with the ball?
    If I fall to
    Pressure like a grip, grip, grip, and it won't let go, whoa
    Pressure like a tick, tick, tick 'til it's ready to blow, whoa, oh, oh
    Give it to your sister, your sister's stronger
    See if she can hang on a little longer
    Who am I if I can't carry it all?
    If I falter
    Under the surface
    I hide my nerves, and it worsens, I worry something is gonna hurt us
    Under the surface
    The ship doesn't swerve as it heard how big the iceberg is
    Under the surface
    I think about my purpose, can I somehow preserve this?
    Line up the dominoes
    A light wind blows
    You try to stop it tumbling
    But on and on it goes
    But wait, if I could shake the crushing weight of expectations
    Would that free some room up for joy
    Or relaxation, or simple pleasure?
    Instead, we measure this growing pressure
    Keeps growing, keep going
    'Cause all we know is
    Pressure like a drip, drip, drip that'll never stop, whoa
    Pressure that'll tip, tip, tip 'til you just go pop, whoa-oh-oh
    Give it to your sister, it doesn't hurt, and
    See if she can handle every family burden
    Watch as she buckles and bends but never breaks
    No mistakes, just
    Pressure like a grip, grip, grip, and it won't let go, whoa
    Pressure like a tick, tick, tick 'til it's ready to blow, whoa, oh, oh
    Give it to your sister and never wonder
    If the same pressure would've pulled you under
    Who am I if I don't have what it takes?
    No cracks, no breaks
    No mistakes, no pressure

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  2. Eu li mais cedo, porém eu estava pelo celular :P
    Agora finalmente vim comentar, eu gostei imensamente desse capitulo gostei do foco que você deu para o Brendan e para a May, eu me divertir muito lendo capitulo, tivemos o Brendan na sua saga querendo fazer um gol e sem contar que ele tava que nem eu querendo um emprego e a May passou por várias situações para ajudar o Brendan a conseguir um emprego. Eu adorei esse clima mais descontraído e por fim o Brendan conseguiu emprego, fez finalmente um gol, porém ele caiu na lábia do Brock. Brendan eu já te falei o Brock só quer te usar.
    Resumindo adorei o capitulo, adorei mesmo :3 e ansioso pelos próximos :3

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  3. Acho que nunca vou parar de rir com a imagem na minha cabeça da Dusty algemada contra o capô do carro xD
    Nesse capítulo tivemos tudo, crime, suspense, assassinato, roubo, vandalização, nudez, ecchi, gay, BDSM e o aguardado retorno de Suellen Coelhosa e suas orelhas enfaixadas <3
    Por partes... reparei em como o Mudz sorriu quando o Brendan se impôs perante a May e está tentando fazer as coisas que ele quer, a cena da Shaymin dizendo que ele não estava mentindo me fez voltar a pensar na teoria que ela o quer usar para voltar a recuperar a forma que algo ou alguém a tirou dela e o Brendan é um... ? algo que pode trazer isso de volta? Maybe...
    No entanto os pensamentos do Brendan continuam pensando o pior das pessoas... sei o que é isso porque sou igual, nunca acho que quando fazem algo por mim é porque querem mesmo, então nem dá mesmo para evitar ser assim, nem eu sei como sair desses pensamentos... mas enfim, fiquei triste quando ele voltou a procurar o Brock, apesar de uma relação toxica aquilo é o mais perto que ele tem de uma rotina e se vê sempre voltando ao mesmo...
    Amei o surto da May por Jubilife, foi um prato e tanto de risos xD coitado do homem que ficou cego e do Shellos que finalmente ia morrer mas acabou adotado e agora vai ser obrigado a levar uma vida de vegan porque Luisa Honey não come carne... ao contrário da Shaymin que... nope! Não me vai voltar a convencer a fazer piadas com isso, nice try com o saco com a cabeça de Starly, não vai acontecer!
    Adorei esse capítulo, já está entre os meus favoritos da fic do Brendan <3

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  4. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    Nossa eu amei esse capítulo, especialmente pelo modo como vc contou a amizade do Brendan e da May melhorando, foi realmente um esforço de reparação e curiosamente minha parte preferida do capítulo.
    Amei como veio demonstrando a insegurança de brendan em contar as coisas que aconteciam em sua vida temendo a reação dela, ou que ela não fosse querer fazer parte e no fim com ela o ajudando, apoiando e indo atrás de coisas que ele queria, fez muito sentido e eu simplesmente fiquei encantado com essa mensagem no final.
    O momento em que os dois seguraram as mãos foi muito lindo para mim.
    -chocada que a May assiste filmes da Diantha-
    Também notamos que May esta sofrendo com os boatos e por enquanto isso parece não afeta-la totalmente, e amo como sua fama de babá que faz contest se espalhou por todos e eu achei incrível ela sendo instantaneamente contratada para o pokemon fan club por suas habilidades e a policial a chamando de babá que faz contest me fez perder tudo.
    Dusty algemada no carro kkkkkkk, parabéns Dusty depois de anos vc voltou a hitar, hitou afundando na areia, hitou com ódio a rochi, hitou sendo o flash no grande festival e agora descontrolada foi presa em Sinnoh e somou mais um hit para sua coleção, o que eu amei kkkk.
    E adorei que usou a participação e conexão de may e isabella nos últimos caps, por algum motivo me passou um sentimento muito bom vê-la nesse capitulo e também acredito que será um modo melhor de a conhecermos já que ela será a nova parceira de Brendan.
    por falar nele, temos o desenvolvimento de sua relação com Barry, em algo muito positivo e fofo, amei os abraços e o modo como os dois estavam ali um pelo outro, Barry foi muito amável e a cena dele acertando o gol com um abraço que parecia quase eterno foi certamente de aquecer o coração e complementam muito a última cena na chuva, foi muito fofo.
    Porém em contrapartida temos Brock com uma relação mais tóxica e focada em coisas que o brock acha que o tornam superior, me pergunto se realmente o brendan voltou a isso? Fiquei um pouco irritado kkk, mas também entendo como isso pode acontecer e o porque ele pode ter voltado para sentir que as coisas podem voltar a fazer sentido com a ansiedade crescente dentro dele.
    Esse capítulo foi alguns passos para frente em esforços de reparação e alguns grandes passos para trás também, mas gostei e estou nasioso para o que esta por vir.
    -GENTE A MAY GATILHADA POR NÃO PODER ENTRAR NO RESTAURANTE PQ NÃO TEM MÃE-
    -SHAYMIN MULHER PQ VC MATA TANTA GENTE? FOI POR ISSO QUE ARCEUS TE EXPULSOU DO CÉU MULHER?-
    -MAY NUNCA GOSTOU DA GLOW ESSA SAFADA, APOSTO QUE MANDOU ELA PRO LABORATÓRIO PQ SIM-
    -Muito fofo Barry percebendo seus reais sentimentos por Brendan e correndo assustado, talvez com sua velha mentalidade de não conseguir agir quando quer/precisa e me pergunto como ele ficará ao descobrir o que Brendan voltou/possa voltar a fazer-
    continue <3

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